tag:blogger.com,1999:blog-52578957171567327012024-03-19T01:27:52.548-03:00BORBOLETA AZULBORBOLETA AZUL.
"Vamos trocar textos, ideias sobre livros, filmes, músicas, etc."Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.comBlogger629125tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-68878734231809777152013-03-13T18:46:00.003-03:002013-03-13T18:46:30.380-03:00Vygotsky e o conceito de pensamento verbal<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Vygotsky
e o conceito de pensamento verbal<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para Vygotsky, é o pensamento
verbal que nos ajuda a organizar a realidade em que vivemos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Camila Monroe e Rodrigo Ratier</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600"
o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f"
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</v:shapetype><v:shape id="dealplyPotentialImage1935228" o:spid="_x0000_i1025"
type="#_x0000_t75" alt="Voz do pensamento. Foto: Washington University, St. Louis"
style='width:157.5pt;height:157.5pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\RIKA~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"
o:title=" Washington University, St"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. Ele realizou experimentos com
crianças para entender qual a função da união entre a linguagem e o pensamento
e sua relação com a evolução<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um dos grandes saltos evolutivos do homem em relação aos outros animais
se deu quando ele adquiriu a linguagem, ou seja, quando aprendeu a verbalizar
seus pensamentos </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(leia o trecho de livro na página
seguinte)</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. É por meio das palavras que o ser humano pensa. A generalização e a
abstração só se dão pela linguagem e com base nelas melhor compreendemos e
organizamos o mundo à nossa volta. Um dos maiores estudiosos sobre essa
habilidade humana foi o psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934), que em
meados dos anos 1920 criou o conceito de pensamento verbal </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(leia um resumo do conceito na última página)</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. <br />
<br />
Vygotsky dedicou anos de estudo para compreender as relações entre o pensamento
e a linguagem - e esse foi um dos maiores acertos de seu </span><a href="http://revistaescola.abril.com.br/imprima-essa-pagina.shtml?http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/vygotsky-conceito-pensamento-verbal-639053.shtml?page=all" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">trabalho</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. Até
então, os estudos sobre o tema buscavam dissecar os dois conceitos
isoladamente. De acordo com João Batista Martins, professor da Universidade
Estadual de Londrina (UEL), entender o desenvolvimento humano desmontando as
partes que o constituem é errado. "Vygotsky reconhecia a independência dos
elementos, mas afirmava que o caminho era compreender como um se comporta em
relação ao outro, como eles interagem em suas fases iniciais", explica. <br />
<br />
Para compreender essas relações, Vygotsky buscou analisar o desenvolvimento da
criança. De acordo com ele, mesmo antes de dominar a linguagem, ela demonstra
capacidade de resolver problemas práticos, de utilizar instrumentos e meios
para atingir objetivos. É o que o pesquisador chamou de fase pré-verbal do
pensamento. Ela é capaz, por exemplo, de dar a volta no sofá para pegar um
brinquedo que caiu atrás dele e que não está à vista. Esse conhecimento prático
independe da linguagem e é considerado uma inteligência primária, também
encontrada em primatas como o macaco-prego, que usa varetas para cutucar
árvores à procura de mel e larvas de insetos. <br />
<br />
Embora não domine a linguagem como um sistema simbólico, os pequenos também
utilizam manifestações verbais. O choro e o riso têm a função de alívio
emocional, mas também servem como meio de contato social e de comunicação. É o
que Vygotsky chamou de fase pré-intelectual da linguagem. Essas fases podem ser
associadas ao período sensório-motor descrito pelo psicólogo suíço Jean Piaget
(1896-1980), no qual a ação da criança no mundo é feita por meio de sensações e
movimentos, sem a mediação de representações simbólicas. "É a fase na qual
a criança depende de sentidos como a visão para atuar no mundo e se manifesta
exclusivamente por meio de sons e gestos, ligados à inteligência prática",
diz Martins. <br />
<br />
Por volta dos 2 anos de idade, o percurso do pensamento encontra-se com o da
linguagem e o cérebro começa a funcionar de uma nova forma. A fala torna-se
intelectual, com função simbólica, generalizante, e o pensamento torna-se
verbal, mediado por conceitos relacionados à linguagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O significado das palavras une
pensamento e linguagem</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
No livro </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vygotsky - Aprendizado e
Desenvolvimento, um Processo Sócio-Histórico</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Marta Kohl, professora da
Universidade de São Paulo (USP), afirma que o significado das palavras tem
papel central: é nele que pensamento e linguagem se unem. Para Vygotsky, os
significados apresentam dois componentes: o primeiro diz respeito à acepção
propriamente dita, capaz de fornecer os conceitos e as formas de organização
básicas. Por exemplo, a palavra cachorro: ela denomina um tipo específico de
animal do mundo real. Mesmo que as experiências e a compreensão das pessoas
sobre determinado elemento sejam distintos, de imediato o conceito de cachorro
será adequadamente entendido por qualquer pessoa de um grupo que fale o mesmo
idioma. <br />
O segundo componente é o sentido. Mais complexo, é o que a palavra representa
para cada pessoa e é composto da vivência individual. Vygotsky pretendeu ir
além da dimensão cognitiva e inscreve a criança em seu universo social,
relacionando afetividade ao processo de construção dos significados. Desse
modo, concluiu que uma pessoa traumatizada com algum episódio em que foi
atacada por um cachorro, por exemplo, dará à palavra uma acepção diferente e
absolutamente particular - agressão, medo, dor, raiva ou violência, por
exemplo. <br />
O sentido também está relacionado ao intercâmbio social </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(leia a questão de concurso na próxima página)</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. Quando
vários membros de um mesmo grupo se relacionam, eles atribuem, com base nessas
relações, interpretações diferentes às palavras. É isso o que ocorre na escola.
Ao começar a frequentá-la, a criança recebe a intervenção do educador, o que
fará com que a transformação do significado se dê não mais apenas pela
experiência vivida, mas por definições, ordenações e referências já
consolidadas em sua cultura. Assim, ela não vai só aprender que a Lua é
diferente de uma lâmpada - em algum momento da vivência com qualquer indivíduo
mais velho -, como também acrescerá outros sentidos às palavras, entendendo que
a Lua é um satélite, que gira em torno da Terra, que é diferente das estrelas e
daí em diante. "Esse é um processo que nunca acaba, que continua ocorrendo
até deixarmos de existir", conclui Martins.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Trecho de livro</span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"A comunicação por meio de
movimentos expressivos, observada principalmente entre animais, é mais uma
efusão afetiva do que comunicação."</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <br />
Lev Vygotsky no livro </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Construção do Pensamento e da
Linguagem</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BIBLIOGRAFIA </span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Construção do Pensamento e da
Linguagem</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Lev Vygotsky, 520 págs., Ed. WMF Martins Fontes, tel. (11) 2167-9900,
71,76 reais <br />
</span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento, um
Processo Sócio-Histórico</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Marta Kohl de Oliveira, 112 págs., Ed. Scipione,
tel. 0800-161-700, 30,90 reais <br />
</span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vygotsky & a Educação</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, João
Batista Martins, 112 págs., Ed. Autêntica, tel. (31) 3222-6819 (edição
esgotada) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Publicado
em </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">NOVA ESCOLA</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Edição </span><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-impressas/244.shtml" title="Índice da Edição 244"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">244</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Agosto 2011.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Título original: </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A força
da linguagem</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-78553782121157929122013-03-13T18:45:00.003-03:002013-03-13T18:45:33.695-03:00Vygotsky e o conceito de aprendizagem mediada<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Vygotsky
e o conceito de aprendizagem mediada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para Vygotsky, o professor é
figura essencial do saber por representar um elo intermediário entre o aluno e
o conhecimento disponível no ambiente<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Camila Monroe</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.
Colaborou Laize Lima<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600"
o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f"
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</v:shapetype><v:shape id="dealplyPotentialImage8968759" o:spid="_x0000_i1026"
type="#_x0000_t75" alt="Vez da experiência. Foto: L. S. Vygotsky Psychology Institute/Russian State University for the Humanities. Pesquisa iconográfica Josiane Laurentino"
style='width:157.5pt;height:116.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\RIKA~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"
o:title="Russian State University for the Humanities"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Para
Vygotsky, a presença de um adulto capaz de planejar as etapas do aprendizado é
ponto central para a criança adquirir conhecimentos do grupo de que faz parte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No início da infância, explorar o ambiente é uma das maneiras mais
poderosas que a criança tem (ou deveria ter) à disposição para aprender. Ela se
diverte ao ouvir os sons das teclas de um piano, pressiona interruptores e
observa o efeito, aperta e morde para examinar a textura de um ursinho de
pelúcia e assim por diante. Essa lista de atividades, entretanto, pode dar a
impressão de que, para adquirir saberes, basta o contato direto com o objeto de
conhecimento. Na realidade, boa parte das relações entre o indivíduo e seu
entorno não ocorre diretamente. Para levar a água à boca, por exemplo, a
criança utiliza um copo. Para alcançar um brinquedo em cima da mesa, apoia-se
num banquinho. Ao ameaçar colocar o dedo na tomada, muda de ideia com o alerta
da mãe - ou pela lembrança de um choque. Em todos esses casos, um elo
intermediário se interpõe entre o ser humano e o mundo. <br />
<br />
Em sua obra, o bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934) dedicou espaço a estudar
esses filtros entre o organismo e o meio. Com a noção de mediação, ou
aprendizagem mediada </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(leia um resumo do conceito na
última página)</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, o pesquisador mostrou a importância deles para o
desenvolvimento dos chamados processos mentais superiores - planejar ações,
conceber consequências para uma decisão, imaginar objetos etc. <br />
<br />
Tais mecanismos psicológicos distinguem o homem dos outros animais e são
essenciais na aquisição de conhecimentos. Vygotsky demonstrou essa
característica referindo-se a diversos experimentos realizados com animais. Num
deles, um macaco conseguia pegar uma banana no alto de uma jaula se visse um
caixote no mesmo ambiente. No entanto, se não houvesse o caixote, o símio nem
sequer cogitaria buscar outro objeto que o aproximasse de seu objetivo. O ser
humano, por outro lado, agiria de forma diferente. "Enquanto o macaco
precisa ver o instrumento, o ser humano consegue imaginá-lo ou conceber outro com
a mesma função", afirma Marta Kohl de Oliveira, professora da Universidade
de São Paulo (USP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Elementos mediadores: os
instrumentos e os signos</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
O exemplo também é útil para distinguir os dois tipos de elementos mediadores
propostos por Vygotsky. O primeiro são os instrumentos. Ao se interpor entre o
homem e o mundo, eles ampliam as possibilidades de transformação da natureza: o
machado permite um corte mais afiado e preciso, uma vasilha facilita o
armazenamento de água etc. Alguns animais, sobretudo primatas, podem até
utilizá-los eventualmente, mas é o homem que concebe um uso mais sofisticado:
guarda instrumentos para o futuro, inventa novos e deixa instruções para que
outros os fabriquem. <br />
<br />
O segundo elemento mediador, o signo, é exclusivamente humano. Na definição do
dicionário </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Houaiss</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, signo é
"qualquer objeto, forma ou fenômeno que representa algo diferente de si
mesmo". A linguagem, por exemplo, é toda composta de signos: a palavra
cadeira remete ao objeto concreto cadeira. Perceba que você certamente pode
imaginar uma agora mesmo sem a necessidade de vê-la. Para o homem, a capacidade
de construir representações mentais que substituam os objetos do mundo real é
um traço evolutivo importante: "Ela possibilita libertar-se do espaço e do
tempo presentes, fazer relações mentais na ausência das próprias coisas, fazer
planos e ter intenções", escreve Marta no livro </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento, um Processo Sócio-Histórico</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. <br />
<br />
A mesma característica também é fundamental para a aquisição de conhecimentos,
pois permite aprender por meio da experiência do outro </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(leia o trecho de livro na terceira página)</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. Uma
criança, por exemplo, não precisa pôr a mão na chama de uma vela para saber que
ela queima. Esse conhecimento pode ser adquirido, por exemplo, com o conselho
da mãe. Quando o pequeno associa a representação mental da vela à possibilidade
de queimadura, ocorre uma internalização do conhecimento - e ele já não precisa
das advertências maternas para evitar acidentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A interação tem uma função
central no processo de internalização</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
Para Vygotsky, a interação (principalmente a realizada entre indivíduos face a
face) tem uma função central no processo de internalização. No livro </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Formação Social da Mente: O Desenvolvimento dos Processos Psicológicos
Superiores</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, afirma que "o caminho do objeto até a criança e desta até o
objeto passa por outra pessoa". Por isso, o conceito de aprendizagem
mediada confere um papel privilegiado ao professor. <br />
<br />
É evidente que não se adquire conhecimentos apenas com os educadores: na
perspectiva da teoria sociocultural desenvolvida por Vygotsky, a aprendizagem é
uma atividade conjunta, em que relações colaborativas entre alunos podem e
devem ter espaço </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(leia a questão de concurso na
próxima página)</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. "Mas o professor é o grande orquestrador de
todo o processo. Além de ser o sujeito mais experiente, sua interação tem
planejamento e intencionalidade educativos", explica Maria Teresa de
Assunção Freitas, docente da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). <br />
<br />
É preciso atenção, entretanto, para evitar uma deturpação no que diz respeito à
aplicação prática da ideia de mediação. Por acreditarem que o aprendizado se dá
apenas na relação entre indivíduos, alguns educadores apressam-se em organizar
aulas em que todas as atividades são realizadas em grupo. Trata-se de um
entendimento incorreto do conceito: não é porque a aquisição de conhecimentos
ocorre, sobretudo, nas interações que estar sempre em contato com o outro é uma
prerrogativa essencial às aulas. "Os momentos de internalização são
essenciais para consolidar o aprendizado. Eles são individuais e reflexivos por
definição e precisam ser considerados na rotina das aulas", finaliza Maria
Teresa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Trecho de livro</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"O aprendizado adequadamente
organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários
processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de
acontecer."</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <br />
Lev Vygotsky no livro </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Formação Social da Mente: O
Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <br />
<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BIBLIOGRAFIA </span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Formação Social da Mente: O
Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Lev
Vygotsky, 224 págs., Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3116-0000 (edição esgotada) <br />
</span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Maria
Teresa de Assunção Freitas, 192 págs., Ed. Papirus, tel. (19) 3272-4500 (edição
esgotada) <br />
</span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento, um
Processo Sócio-Histórico</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Marta Kohl de Oliveira, 112 págs., Ed. Scipione,
tel. 0800-161-700, 30,90 reais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Publicado
em </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">NOVA ESCOLA</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Edição </span><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-impressas/243.shtml" title="Índice da Edição 243"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">243</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Junho/Julho 2011.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Título original: </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Elos do
conhecimento</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><object classid="CLSID:D27CDB6E-AE6D-11CF-96B8-444553540000" data="file:///C:/DOCUME~1/RIKA~1/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_ocxstg001.mso" height="1" id="_GPL_swf3" width="1"></object></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-20420935797451121942013-03-13T18:44:00.002-03:002013-03-13T18:44:45.260-03:00Vygotsky e o conceito de zona de desenvolvimento proximal<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Vygotsky
e o conceito de zona de desenvolvimento proximal<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para Vygotsky, o segredo é tirar
vantagem das diferenças e apostar no potencial de cada aluno<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ivan Paganotti</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600"
o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f"
stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="dealplyPotentialImage1776759" o:spid="_x0000_i1025"
type="#_x0000_t75" alt="Nascido na Bielorrússia, Vygotsky viveu seus anos mais produtivos sob a ditadura de Stalin, na antiga União Soviética. Teve seus livros proibidos e morreu cedo, aos 37 anos. Foto: Reprodução"
style='width:157.5pt;height:150pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\RIKA~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"
o:title=" Reprodução"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Censura e </span></b><a href="http://revistaescola.abril.com.br/imprima-essa-pagina.shtml?http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/vygotsky-conceito-zona-desenvolvimento-proximal-629243.shtml?page=all" title="Click to Continue > by I Want This"><b><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">vida</span></b></a><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> breve</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Nascido na Bielorrússia, Vygotsky viveu seus anos
mais produtivos sob a ditadura de Stalin, na antiga União Soviética. Teve seus
livros proibidos e morreu cedo, aos 37 anos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Todo professor pode escolher: olhar para trás, avaliando as deficiências
do aluno e o que já foi aprendido por ele, ou olhar para a frente, tentando
estimar seu potencial. Qual das opções é a melhor? Para a pesquisadora Cláudia
Davis, professora de psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (PUC-SP), sem a segunda fica difícil colocar o estudante no
caminho do melhor aprendizado possível. "Esse conceito é promissor porque
sinaliza novas estratégias em sala de aula", diz Cláudia. O que interessa,
na opinião da especialista, não é avaliar as dificuldades das crianças, mas
suas diferenças. "Elas são ricas, muito mais importantes para o
aprendizado do que as semelhanças."<br />
<br />
Não há um estudante igual a outro. As habilidades individuais são distintas, o
que significa também que cada criança avança em seu próprio ritmo. À primeira
vista, ter como missão lidar com tantas individualidades pode parecer um
pesadelo. Mas a pesquisadora garante: o que realmente existe aí, ao alcance de
qualquer professor, é uma excelente oportunidade de promover a troca de
experiências.<br />
<br />
Essa ode à interação e à valorização das diferenças é antiga. Nas primeiras
décadas do século 20, o psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934) já
defendia o convívio em sala de aula de crianças mais adiantadas com aquelas que
ainda precisam de apoio para dar seus primeiros passos. Autor de mais de 200
trabalhos sobre Psicologia, Educação e Ciências Sociais, ele propõe a
existência de dois níveis de desenvolvimento infantil. O primeiro é chamado de
real e engloba as funções mentais que já estão completamente desenvolvidas
(resultado de habilidades e conhecimentos adquiridos pela criança). Geralmente,
esse nível é estimado pelo que uma criança realiza sozinha. Essa avaliação,
entretanto, não leva em conta o que ela conseguiria fazer ou alcançar com a
ajuda de um colega ou do próprio professor. É justamente aí - na distância
entre o que já se sabe e o que se pode saber com alguma assistência - que
reside o segundo nível de desenvolvimento apregoado por Vygotsky e batizado por
ele de proximal </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(leia um resumo do conceito na
última página)</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.<br />
<br />
Nas palavras do próprio psicólogo, "a zona proximal de hoje será o nível
de desenvolvimento real amanhã". Ou seja: aquilo que nesse momento uma
criança só consegue fazer com a ajuda de alguém, um pouco mais adiante ela
certamente conseguirá fazer sozinha </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(leia um
trecho de livro na terceira página)</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. Depois que Vygotsky elaborou o
conceito, há mais de 80 anos, a integração de crianças em diferentes níveis de
desenvolvimento passou a ser encarada como um fator determinante no processo de
aprendizado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Trocas positivas numa via de mão
dupla</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
Com a troca de experiências proposta por Vygotsky, o professor naturalmente
deixa de ser encarado como a única fonte de saber na sala de aula. Mas nem por
isso tem seu papel diminuído. Ele continua sendo um mediador decisivo, por
exemplo, na hora de formar equipes mistas - com alunos em diferentes níveis de
conhecimento - para uma atividade em grupo. A principal vantagem de promover
essa mescla, na concepção vygotskiana, é que todos saem ganhando. Por um lado,
o aluno menos experiente se sente desafiado pelo que sabe mais e, com a sua
assistência, consegue realizar tarefas que não conseguiria sozinho. Por outro,
o mais experiente ganha discernimento e aperfeiçoa suas habilidades ao ajudar o
colega.<br />
<br />
"Em algumas atividades, formar grupos onde exista alguém que faça a vez do
professor permite que o docente </span><a href="http://revistaescola.abril.com.br/imprima-essa-pagina.shtml?http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/vygotsky-conceito-zona-desenvolvimento-proximal-629243.shtml?page=all" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">trabalhe</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> mais
diretamente com quem não conseguiria aprender de outra forma", afirma
Cláudia. "Deve-se adotar uma estratégia diferente com cada tipo de aluno:
o que apresenta desenvolvimento dentro da média, o mais adiantado e o que
avança mais lentamente." Não se deve, porém, escolher sempre as mesmas
crianças como "ajudantes", deixando as demais sempre em aparente
condição de inferioridade. "É importante variar e montar os grupos de
acordo com os diferentes saberes que os alunos precisam dominar",
complementa a psicóloga Maria Suzana de Stefano Menin, professora da
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp).<br />
<br />
O educador também não pode se esquecer de outro ponto crucial na teoria de
Vygotsky: a zona de desenvolvimento proximal tem limite, além do qual a criança
não consegue realizar tarefa alguma, nem com ajuda ou supervisão de quem quer
que seja. É papel do professor determinar o que os alunos podem fazer sozinhos
ou o que devem trabalhar em grupos, avaliar quais atividades precisam de
acompanhamento e decidir quais exercícios ainda são inviáveis mesmo com
assistência (por exigir saberes prévios que ainda não estão consolidados ou
acessíveis).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Desafios impossíveis e outros
erros</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
Dar de ombros ao conceito das zonas de desenvolvimento pode significar alguns
problemas. Por exemplo: ao ignorar o limite proximal, muitas propostas em sala
de aula acabam colocando os alunos diante de desafios quase impossíveis </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(leia a questão de concurso na próxima página)</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.
Corre-se o risco também de formar grupos homogêneos ou permitir que a garotada
se organize somente de acordo com suas afinidades. "Nas atividades de
lazer, não há a necessidade de restringir esse tipo de organização",
afirma a psicóloga Maria Suzana. "Mas é importante aproximar alunos com
diferentes níveis de ensino nas atividades em que o domínio dos saberes seja um
diferencial."<br />
<br />
Quando equívocos como os citados antes ocorrem, geralmente são resultado do
desconhecimento da obra de Vygotsky. No Brasil, ainda são poucos os que dominam
teorias como a da zona proximal. "Os professores até sabem que o conceito
existe, mas não conseguem colocá-lo em prática", diz Cláudia Davis. Se
estivesse vivo, o conselho do psicólogo bielorrusso para esses educadores
talvez fosse óbvio: interação e troca de experiências com aqueles que sabem
mais, exatamente como se deve fazer com as crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Trecho de livro</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"O nível de desenvolvimento
real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona
de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental
prospectivamente."</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <br />
Lev Vygotsky no livro </span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Formação Social da Mente: O
Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <br />
<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BIBLIOGRAFIA </span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Formação Social da Mente: O
Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Lev
Vygotsky, 182 págs., Ed. Martins, tel. (11) 3116- 0000, 37,20 reais <br />
</span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Construtivismo na Sala de Aula</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, César
Coll, Elena Martín, Teresa Mauri, Mariana Miras, Javier Onrubia,<br />
Isabel Solé e Antoni Zabala, 222 págs., Ed. Ática, tel. 0800-11-5152, 40,90
reais <br />
</span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em
Discussão</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira e Heloysa Dantas, 120 págs.,
Ed. Summus, tel. (11) 3862-3530, 32,90 reais<br />
</span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vygotsky: Uma Perspectiva Histórico-Cultural da
Educação</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Teresa Cristina Rego, 138 págs., Ed. Vozes,<br />
tel. (24) 2233-9000, 21 reais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Publicado
em </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">NOVA ESCOLA</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Edição </span><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-impressas/242.shtml" title="Índice da Edição 242"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">242</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Maio 2011.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Título original: </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
construção do saber</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-25092689225031927672013-03-13T18:43:00.002-03:002013-03-13T18:43:36.778-03:00Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 130%;">Lev Vygotsky, o teórico do
ensino como processo social<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 130%;">A obra do psicólogo ressalta o papel da escola no
desenvolvimento mental das crianças e é uma das mais estudadas pela pedagogia
contemporânea<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Márcio
Ferrari</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Lev
Vygotsky</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">O psicólogo
bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) morreu há mais de 70 anos, mas sua obra
ainda está em pleno processo de descoberta e debate em vários pontos do mundo,
incluindo o Brasil. "Ele foi um pensador complexo e tocou em muitos pontos
nevrálgicos da pedagogia contemporânea", diz Teresa Rego, professora da
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Ela ressalta, como exemplo,
os pontos de contato entre os estudos de Vygotsky sobre a linguagem escrita e o
</span><a href="http://revistaescola.abril.com.br/imprima-essa-pagina.shtml?http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/lev-vygotsky-teorico-423354.shtml?utm_source=redesabril_fvc&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_novaescola&?page=all" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">trabalho</span></a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">
da argentina Emilia Ferreiro, a mais influente dos educadores vivos. <br />
A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky em seu curto
tempo de vida converge para o tema da criação da cultura. Aos educadores
interessa em particular os estudos sobre desenvolvimento intelectual. Vygotsky
atribuía um papel preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a
corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de
socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.<br />
Surge da ênfase no social uma oposição teórica em relação ao biólogo suíço Jean
Piaget (1896-1980), que também se dedicou ao tema da evolução da capacidade de
aquisição de conhecimento pelo ser humano e chegou a conclusões que atribuem
bem mais importância aos processos internos do que aos interpessoais. Vygotsky,
que, embora discordasse de Piaget, admirava seu trabalho, publicou críticas ao
suíço em 1932. Piaget só tomaria contato com elas nos anos 1960 e lamentou não
ter podido conhecer Vygotsky em vida. Muitos estudiosos acreditam que é
possível conciliar as obras dos dois. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Relação homem-ambiente </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><br />
Os estudos de Vygotsky sobre aprendizado decorrem da compreensão do homem como
um ser que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o
homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as
teorias inatistas, segundo as quais o ser humano já carrega ao nascer as
características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as empiristas e
comportamentais, que vêem o ser humano como um produto dos estímulos externos.
Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a
sociedade a seu redor - ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente
modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que
interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece
com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa.<br />
Segundo Vygotsky, apenas as funções psicológicas elementares se caracterizam
como reflexos. Os processos psicológicos mais complexos - ou funções
psicológicas superiores, que diferenciam os humanos dos outros animais - só se
formam e se desenvolvem pelo aprendizado. Entre as funções complexas se
encontram a consciência e o discernimento. "Uma criança nasce com as
condições biológicas de falar, mas só desenvolverá a fala se aprender com os
mais velhos da comunidade", diz Teresa Rego. <br />
Outro conceito-chave de Vygotsky é a mediação. Segundo a teoria vygotskiana,
toda relação do indivíduo com o mundo é feita por meio de instrumentos técnicos
- como, por exemplo, as ferramentas agrícolas, que transformam a natureza - e
da linguagem - que traz consigo conceitos consolidados da cultura à qual
pertence o sujeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">O papel do adulto </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><br />
Todo aprendizado é necessariamente mediado - e isso torna o papel do ensino e
do professor mais ativo e determinante do que o previsto por Piaget e outros
pensadores da educação, para quem cabe à escola facilitar um processo que só
pode ser conduzido pelo própria aluno. Segundo Vygotsky, ao contrário, o
primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou informações
deve ter a participação de um adulto. Ao internalizar um procedimento, a
criança "se apropria" dele, tornando-o voluntário e independente.<br />
Desse modo, o aprendizado não se subordina totalmente ao desenvolvimento das
estruturas intelectuais da criança, mas um se alimenta do outro, provocando
saltos de nível de conhecimento. O ensino, para Vygotsky, deve se antecipar ao
que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação
entre aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se
refere um de seus principais conceitos, o de zona de desenvolvimento proximal,
que seria a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e aquilo que
ela tem o potencial de aprender - potencial que é demonstrado pela capacidade
de desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto. Em outras palavras, a
zona de desenvolvimento proximal é o caminho entre o que a criança consegue
fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha. Saber
identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre
ambas são as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo
Vygotsky. <br />
<br />
</span><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Expansão dos horizontes mentais</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><br />
Como Piaget, Vygotsky não formulou uma teoria pedagógica, embora o pensamento
do psicólogo bielo-russo, com sua ênfase no aprendizado, ressalte a importância
da instituição escolar na formação do conhecimento. Para ele, a intervenção
pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente. Ao formular o
conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que
estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não
domina completamente, "puxando" dela um novo conhecimento. "Ensinar
o que a criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é
inútil", diz Teresa Rego. O psicólogo considerava ainda que todo
aprendizado amplia o universo mental do aluno. O ensino de um novo conteúdo não
se resume à aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de informações, mas
amplia as estruturas cognitivas da criança. Assim, por exemplo, com o domínio
da escrita, o aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do
próprio funcionamento psicológico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Biografia</span></b><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"> </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><br />
Lev Semenovitch Vygotsky nasceu em 1896 em Orsha, pequena cidade perto de
Minsk, a capital da Bielo-Rússia, região então dominada pela Rússia (e que só
se tornou independente em 1991, com a desintegração da União Soviética,
adotando o nome de Belarus). Seus pais eram de uma família judaica culta e com
boas condições econômicas, o que permitiu a Vygotsky uma formação sólida desde
criança. Ele teve um tutor particular até entrar no curso secundário e se
dedicou desde cedo a muitas leituras. Aos 18 anos, matriculou-se no curso de medicina
em Moscou, mas acabou cursando a faculdade de direito. Formado, voltou a Gomel,
na Bielo-Rússia, em 1917, ano da revolução bolchevique, que ele apoiou.
Lecionou literatura, estética e história da arte e fundou um laboratório de
psicologia - área em que rapidamente ganhou destaque, graças a sua cultura
enciclopédica, seu pensamento inovador e sua intensa atividade, tendo produzido
mais de 200 trabalhos científicos. Em 1925, já sofrendo da tuberculose que o
mataria em 1934, publicou A Psicologia da Arte, um estudo sobre Hamlet, de
William Shakespeare, cuja origem é sua tese de mestrado.<br />
<br />
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Tempo de revolução</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><!--[if gte vml 1]><v:shape
id="Imagem_x0020_7" o:spid="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75" alt="Lênin discursa em São Petersburgo (então Petrogrado) em março de 1917: agitação política e cultural. Foto: HULTON ARCHIVE/Getty Images"
style='width:187.5pt;height:132pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\RIKA~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image002.jpg"
o:title="Getty Images"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Em menos de 38
anos de vida, Vygotsky conheceu momentos políticos drasticamente diferentes,
que tiveram forte influência em seu trabalho. Nascido sob o regime dos czares
russos, Vygotsky acompanhou de perto, como estudante e intelectual, os
acontecimentos que levaram à revolução comunista de 1917. O período que se
seguiu foi marcado, entre outras coisas, por um clima de efervescência
intelectual, com a abertura de espaço para as vanguardas artísticas e o
pensamento inovador nas ciências, além de uma preocupação em promover políticas
educacionais eficazes e abrangentes. Logo após a revolução, Vygotsky
intensificou seus estudos sobre psicologia. Visitou comunidades rurais, onde
pesquisou a relação entre nível de escolaridade e conhecimento e a influência
das tradições no desenvolvimento cognitivo. Com a ascensão ao poder de Josef
Stalin, em 1924, o ambiente cultural ficou cada vez mais limitado. Vygotsky
usou a dialética marxista para sua teoria de aprendizado, mas sua análise da
importância da esfera social no desenvolvimento intelectual era criticada por
não se basear na luta de classes, como se tornara obrigatório na produção
científica soviética. Em 1936, dois anos após sua morte, toda a obra de
Vygotsky foi censurada pela ditadura de Stalin e assim permaneceu por 20 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Para pensar </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><br />
Vygotsky atribuiu muita importância ao papel do professor como impulsionador do
desenvolvimento psíquico das crianças. A idéia de um maior desenvolvimento
conforme um maior aprendizado não quer dizer, porém, que se deve apresentar uma
quantidade enciclopédica de conteúdos aos alunos. O importante, para o
pensador, é apresentar às crianças formas de pensamento, não sem antes detectar
que condições elas têm de absorvê-las. E você? Já pensou em elaborar critérios
para avaliar as habilidades que seus alunos já têm e aquelas que eles poderão
adquirir? Percebe que certas atividades estimulam as crianças a pensar de um
modo novo e que outras não despertam o mesmo entusiasmo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Quer
saber mais?</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">A Formação Social da Mente</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">, Lev S. Vygotsky, 224 págs., Ed. Martins Fontes,
tel. (11) 3241-3677, 39,80 reais <br />
</span><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Vygotsky -
Aprendizado e Desenvolvimento</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">,
Marta Kohl de Oliveira, 112 págs., Ed. Scipione, tel. 0800-161-700, 37,90 reais
<br />
</span><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Vygotsky - Uma
Perspectiva Histórico-Cultural da Educação</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">,
Teresa Cristina Rego, 140 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2246-5552, 20 reais <br />
</span><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Vygotsky - Uma
Síntese, René van der Veer e Jaan Valsiner</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">,
480 págs., Ed. Loyola, tel. (11) 6914-1922, 70,70 reais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 130%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Publicado em </span><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-especiais/022.shtml"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 130%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Especial Grandes Pensadores</span></a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">, </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;">Outubro
2008.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 130%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><object classid="CLSID:D27CDB6E-AE6D-11CF-96B8-444553540000" data="file:///C:/DOCUME~1/RIKA~1/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_ocxstg001.mso" height="1" id="_GPL_swf1" width="1"></object></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-91715948281154813512013-03-13T18:33:00.003-03:002013-03-13T18:33:55.688-03:00A homofobia: como trabalhar o respeito e a diversidade sexual na escola<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
homofobia: como trabalhar o respeito e a diversidade sexual na escola<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nildo
Lage <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Todo
problema que envolve sentimentos e valores humanos determina ponderação e
cuidados para impedir crimes contra o humano. Desde a criação, o homem
contrasta as diferenças, transforma-as em rivalidades e, por acatar os
impulsos primitivos, declara guerra contra o “estranho”, admitindo ser
conduzido pelo ego, que, na maioria das vezes, não reflete atos e
consequências, permitindo ser governado pelo “instinto de horda” — tende a
andar com grupos de iguais e hostilizar os diferentes —; e, assim, a formação
de tribos é inevitável. A partir dessa reunião, o “bloco de lá” é exótico, e
essa diferença se torna obstáculo ao ponto de se converter em
competitividade, transformar-se em ódio. O tempo se incumbe de gerar
conflitos, e os conflitos, em resistência, desencadeiam-se em guerras.<br />
<br />
Foi assim com a ciência, a filosofia, com as “bruxas” da Idade Média... as
várias etnias... com os judeus... os negros... Na sociedade brasileira atual,
as contendas são sobre os casais iguais. Ao assumir publicamente a orientação
sexual, gays, lésbicas, travestis, bissexuais e transexuais colocam em xeque
a segurança... A própria vida em nome de um direito que não é respeitado: ser
livre.<br />
<br />
Nesse contexto hostil, situa-se estrategicamente a escola. E, por ser uma
passagem obrigatória, lhe é delegada o encargo de propor discussões críticas
sobre orientação sexual e cidadania; amenizar os conflitos para propiciar a
convivência humana; inserir valores como o respeito... E, ao esbarrar nas
barreiras sociais, religiosas e culturais, a escola se vê em contradição
entre o pensar, o agir etnicamente e o ser tolerante.<br />
<br />
Sem estruturas para oferecer tais suportes, a escola fracassa, e os tremores
desse desabamento são sentidos nas ruas de um Brasil que está no topo dos
países mais homofóbicos do planeta, porque no espaço escolar esse ódio é
disseminado de forma alarmante, instigado por grupos fundamentalistas que chegam
ao extremismo. Mesmo com os esforços do Ministério da Educação, que financia
projetos para promover a inclusão, a escola não consegue reprimir o
preconceito.<br />
<br />
É preciso desmitificar esse histórico de preconceito, principalmente num
espaço onde tendências, desejos e opções transitam, se colidem, entram em
conflitos. Amenizá-los é mais do que um desafio. Torna-se uma missão “quase
impossível” para a escola, pois a Educação brasileira precisa construir a
própria identidade para destruir problemas históricos... A homossexualidade
fundamentada na sociologia e na antropologia é uma velha conhecida da escola,
pois, se voltarmos alguns capítulos da história da humanidade, chegaremos à
Grécia Antiga e nos depararemos com sinais do homossexualismo praticado em
alta escala, principalmente nas amplas sociedades secretas, onde a
sensualidade dos gregos era exibida nas orgias em homenagem à deusa Cotito,
por meio de rituais sátiros.<br />
<br />
Homossexualidade, então, não é um fato novo para que provoque tanta polêmica
a ponto de a família e a escola resistirem a encará-lo. Só que essa falta de
ação está levando essa crendice ao extremo da intolerância por ser nutrida
por um ódio irracional que rejeita, exclui, agride e mata.<br />
<br />
Sobreviver nesse campo minado impele a maioria das vítimas ao isolamento,
pois os agressores, de olhos vendados e mentes cauterizadas, não aceitam as
diferenças, não permitem o relacionamento, nem vislumbram que a sexualidade
vai além da biologia, da cultura, da hereditariedade, não tem mero cunho
reprodutivo, mas traz em si toda uma gama de sentimentos, influências
hormonais e genéticas, e abrem janelas que refletem o universo do
relacionamento em múltiplas dimensões, onde, muitas vezes, aspectos
imperceptíveis aos olhos da sociedade, como o cultural, não são enfatizados.<br />
<br />
Um ponto de partida...<br />
<br />
A consciência para compreender que a vida é uma trajetória de perdas e ganhos
e, principalmente, de escolhas. Felicidade ou infelicidade dependerão do
caminho que se trilha no percurso viver. Amar e respeitar o próximo são
regras do Criador. Cumprir ou não é uma alternativa, e é essa decisão que
definirá a nossa convivência nesse percurso.<br />
<br />
Sabemos que o preconceito jamais será abolido entre os homens, mesmo com
aprovação de leis rigorosas, punições severas... Mas é preciso, no mínimo,
tolerância, para que as subversões entre as classes, raças e etnias se
amenizem, para que a homofobia não se transforme numa arma com poderes
capazes de destruir pessoas apenas pela opção sexual, pois a homossexualidade
segue a humanidade desde a sua criação, tentar erradicá-la é heresia.<br />
<br />
Contudo, deve-se amenizá-la através de uma convivência complacente. É preciso
fixar, em mentes preconceituosas, a verdadeira semente do respeitar o “eu” do
outro. Respeito é algo que se constrói e se desenvolve entre os homens para
que se torne a âncora dos relacionamentos interpessoais. Para tal, basta que
cada um viva a própria vida e alargue o caminho para que o próximo possa
transitar pelas veredas da sociedade como cidadão, desfrutando do mesmo direito:
viver e ser feliz com as suas diferenças e os seus desejos.<br />
<br />
Afinal, consciência é uma espécie rara que exige um ambiente propício,
terreno preparado, e, por isso, deve ser plantada, cultivada no íntimo como
símbolo de humanidade e, por ser regada pelos próprios sentimentos, exige
atitudes que alterem comportamentos. Essas atitudes podem ser pequenas
coisas, mas, para a minoria rejeitada, é a grande diferença. Pois essa
“diferença” é o direito de ser feliz... A felicidade tem um preço. Muitas
vezes, esse valor foge do orçamento de muitos que preferem desviar da rota a
tornarem-se alvos e serem deflagrados ao se colidirem contra princípios
morais, sociais e, principalmente, religiosos.<br />
<br />
Homossexual é alvo sempre na mira da poderosa arma homofobia. Ao assumir a
opção, paga-se um preço que é tabelado pela família e corrigido pela cultura,
e, quando chega ao mercado negro da sociedade, converte-se em temor. E há
aqueles que apenas fazem manifestos, mas manifestos não sensibilizam uma
sociedade cujo problema está enraizado em íntimos e em mentes que interrompem
sonhos, podam direitos, destroem objetivos... A vida.<br />
<br />
Essas ameaças impedem muitos de se assumirem... Pois a chave mestra — o medo
— refreia e edifica barreiras que se elevam sutilmente, de forma tão ardilosa
que só é percebida pela vítima, cada vez que é fulminada com olhares de
aversão e repelida por gestos impregnados de animosidade, por não
reconhecerem que travesti, lésbica, transexual, gay, hétero, bissexual... são
humanos. São cidadãos... O que muda na trajetória viver é a alternativa de
vida e a opção sexual.<br />
<br />
Os múltiplos olhares<br />
<br />
Seria utopia afirmarmos que discriminação e homofobia são fatos triviais,
pois a ferida que se abre não cicatriza devido aos frequentes golpes e à
infestação do vírus histórico que separam raças e apartam grupos minoritários
em plena sociedade contemporânea.<br />
<br />
Entender as razões desse ódio é tão complexo quanto chegar aos fatores que
originaram o homossexualismo, pois esse universo que determina a opção sexual
é gerido pelos hormônios, na maioria das vezes, retratado por controvérsias
em que uns acreditam que o homossexualismo é fruto de uma herança genética
que decide, por meio do grau de consanguinidade, a personalidade, a aparência
física e preferência sexual; ao passo que outros creem na teoria de que o
homem é realmente produto do meio, do ambiente no qual o indivíduo recebe
influências e valores, que altera comportamentos e pode inverter condutas
como fruto de uma educação que delineia a trajetória do humano.<br />
<br />
Esses questionamentos, de tão conflitantes, desnorteiam, motivam buscas que
nos arremessam ao fantástico universo da neurobiologia, para compreendermos a
guerra entre progesterona x testosterona e encontrarmos respostas dos porquês
de hormônios iguais despertarem atrações fatais, sentimentos avassaladores ao
ponto de romper estigmas sociais, familiares e religiosos em nome de um alvo
denominado felicidade por meio do complemento do outro.<br />
<br />
A homossexualidade é debatida, questionada, e a urgência de encontrar uma saída
se tornou um tema que incomoda, principalmente uma sociedade de tantos
contrastes, como a brasileira. É preciso ajustar a lente e direcionar o olhar
para atingir óticas indispensáveis à compreensão, uma delas é a antropológica
— que não admite generalizações e procura na diversidade cultural as suas
respostas para convencer que a homossexualidade pode ser superada através de
uma convivência tolerante —, pois, desde a criação, o homem recebe normas
características de comportamento masculino e feminino. Daí o pressuposto de
que cada sociedade — inclusive a animal — salienta a homossexualidade,
acentuando que o comportamento é uma herança do meio, normatizado nos
relacionamentos que determinam culturas, prefixam condutas, a exemplo dos
imperadores romanos — a cada dez, oito praticavam atos de homossexualismo com
jovens.<br />
<br />
Esses hábitos não sofreram mutações, pois relatos de estudiosos nos mostram
que, na sociedade moderna, não é diferente, já que, a cada ano, a humanidade
é mais livre para fazer escolhas, tanto que, na sociedade brasileira, essas
manifestações partiam de todos os níveis, e as tradições vêm desde o império
— como os fatos relatados no livro História do Império, de Tobias Monteiro,
que apresenta uma lista vip, onde artistas, cantores, arquitetos,
intelectuais, líderes religiosos, marginais, políticos e até heróis nacionais
eram praticantes de atos homossexuais.<br />
<br />
O que muda na era do “Clico, já existo” é o perfil social, pois são os
contextos socioculturais que determinam “paz ou guerra”. Em algumas culturas,
em que isso é “comum”, a tolerância refreia o preconceito; em outras, o
homossexual é tratado como objeto desprezível, a ponto de a discriminação
chegar ao extremo, impelindo os seus seguidores a cometerem atrocidades.<br />
<br />
A antropologia crê que a gênese do homossexualismo é fruto de fatores
socioculturais. Como a própria natureza humana determina a satisfação física,
a antropologia afirma que o indivíduo sexualmente satisfeito é um indivíduo
feliz, e o isolamento faz com que a abstinência desperte sentimentos
adversos, principalmente se o relacionamento prolongado for em ambientes
habitados por indivíduos do mesmo sexo, como conventos, quartéis, presídios,
colégios internos, e até mesmo em famílias — especialmente de baixa renda —
em que a ausência do pai leva a mãe a assumir uma autoridade masculina para
educar.<br />
<br />
Esses olhares causam subversões e bloqueiam mudanças; e, toda vez que são
postos à mesa para serem debatidos, originam controvérsias, contendas
acirradas. Todavia, quando a quebra de braço incide entre histórico e
científico, a força não se equilibra, pois o acordo não acontece devido à
inversão de óticas entre genético e psicológico. E, como o científico não
apresenta provas convincentes de que a homossexualidade é consequência
genética, o histórico salienta ao comprovar com fatos que desde a Antiguidade
Clássica era comum — para não se dizer acolhida — a prática homossexual —
tanto que, nas olimpíadas gregas, as disputas ocorriam com homens nus (para
que ostentassem seus dotes físicos).<br />
<br />
Essas afirmações da história se estendem e se enveredam pela mitologia,
ratificando que até os deuses Oros e Seti e filósofos como Sócrates e Platão
praticavam a homossexualidade, popularizando esse ato entre gregos, romanos e
egípcios... E, se ambicionarmos mais, a história permaneceria na Grécia
Antiga por mais alguns séculos para nos revelar que até os aios do exército
se submetiam aos preceptores como prova de heroísmo e nobreza, por
acreditarem que brio e valentia eram transmitidos pelo sêmen, como revelou
Platão (428 a.C.–348 a.C.), em O Banquete:<br />
<br />
Se houvesse maneira de conseguir que um estado ou um exército fosse
constituído apenas por amantes e seus amados, estes seriam os melhores
governantes da sua cidade, abstendo-se de toda e qualquer desonra. Pois que
amante não preferiria ser visto por toda a humanidade a ser visto pelo amado
no momento em que abandonasse o seu posto ou pousasse as suas armas. Ou quem
abandonaria ou trairia o seu amado no momento de perigo?<br />
<br />
De tão convicta da sua verdade, a história não desaponta quando revela que,
em 1973, a Associação de Psiquiatria Americana (APA) certifica que
homossexualidade não é doença e a exclui da lista de distúrbios mentais,
escrevendo mais um capítulo em 1985, quando o Código Internacional de Doenças
(CID) a riscou do seu catálogo, inserindo a homossexualidade no campo das
necessidades sexuais humanas.<br />
<br />
Esse fato é reforçado quando Foucault, 2000, assevera que a homossexualidade
se afasta “da prática da sodomia para uma espécie de androgenia interior, um
hermafroditismo da alma”. Nesse roteiro fantástico, tudo o que a história não
consegue revelar é o porquê de tamanha intolerância.<br />
<br />
Mas o homossexualismo é como a história da humanidade: sempre tem um fato
camuflado nas entrelinhas que incita pesquisas e estudos minuciosos, e, por
não ter réplicas palpáveis, a biogenética é pertinaz em contradizer a
história, ao assegurar que a homossexualidade é uma consequência genética, e
garante: algo de errado aconteceu com o indivíduo no seu ciclo de formação, pois
essa marca — a genética — é a identidade e, por ter uma associação de fatores
que formam o humano, a ineficiência, a ausência ou até mesmo insuficiência de
determinados genes podem provocar o nascimento do gene Xq28 — o gene gay —,
que ocasiona um distúrbio que leva ao homossexualismo.<br />
<br />
Entre questionamentos e suposições, réplicas começam a vir à tona, pois
estudos modernos comprovam que psicologia e medicina já conseguem se sentar
para uma conversa e, em alguns pontos, já encaram o enigma sem conflitos. E,
ao ajustarem as lentes, depararam-se com um horizonte que acreditam poder
amenizar a quebra de braço “genética x psicologia” graças à descoberta de que
a homossexualidade é uma instabilidade de conduta sexual.<br />
<br />
Só que essas teses tornaram-se pontos de partida de novas discussões por
serem uma realidade que desmente mitos e descarta as influências sociais,
ambientais, familiares, educacionais e até mesmo traumas de infância como
fatores responsáveis pela homossexualidade.<br />
<br />
E, como sempre acontece, na guerra entre ciência e senso comum, a ciência
leva a melhor, pois o pesquisador Jacques Balthazart, da Universidade de
Liège, na Bélgica, em sua pesquisa Biologia da Homossexualidade: Gay Nasce,
Não Escolhe Ser, chegou — segundo a ciência — na mais sólida conclusão de que
“A homossexualidade não é uma opção de vida, mas o resultado do determinismo
biológico resultante de influências pré-natais”.<br />
<br />
Só que a senhora “sociológica” desmente: a homossexualidade é nada além do
que um desvio, uma indisposição mental, que, se tratada, pode ser revertida.
Por ser uma instabilidade que provoca o desvio sexual e por entender que o
homem é produto do meio determina a heterossexualidade como regra, chegando a
salientar que a sexualidade é resultado de uma trajetória sociofamiliar, pois
são esses relacionamentos que determinam opções e escolhas, rematando que
heterossexualidade ou homossexualidade são as consequências do meio em que o
indivíduo desenvolve o seu universo de convivências. Os relacionamentos são
cruciais e responsáveis pelas mutações nas chamadas zonas híbridas, na fase
de formação da personalidade.<br />
<br />
Mas, como o humano nunca se contenta, é preciso ousar, dar um passo adiante,
para se chegar ao consultório do senhor sabe-tudo, o doutor “científico”, que
tem sempre em mãos respostas cientificamente comprovadas para todos os
questionamentos, mas esse mestre é oscilante e não assina a confirmação de
que a homossexualidade é culpa da genética, mesmo comprovando mutações que
acontecem desde a criação do homem.<br />
<br />
Entre anfibologias e improbabilidades, a origem do homossexualismo continua
um enigma, mas é uma realidade que fere, exclui... Discrimina... E, se é
psicológico ou biológico, doença ou opção, é preciso que a humanidade crie e
aplique, em mentes preconceituosas, a fórmula que ameniza os conflitos por
meio da tolerância, porque jamais encontraremos respostas que destruam as
barreiras sociais e religiosas, pois, da mesma forma que os freudianos
acreditam na etiologia psicológica, o pesquisador americano Simon LeVay, do
Instituto Salk de Pesquisas Biológicas da Califórnia, defende piamente a
etiologia orgânica — hipotálamo — como centro integrador fundamental.<br />
<br />
Mas perguntas exigem respostas...<br />
<br />
E o desafio para encontrar respostas sobre o homossexualismo é tamanho que nem
mesmo a ciência, que se atirou pelos labirintos da mente humana à caça de
respostas do desvio de comportamento, chegou à precisão. O Dr. LeVay
mergulhou com tanta profundidade que solicitou à neurociência um norte e
chegou a um ponto do cérebro humano cujos neurônios formam a estrutura do
hipotálamo. Ele estudou 41 cadáveres — 19 eram masculinos que tinham a
homossexualidade assumida, 16 eram masculinos heterossexuais e 6 femininos —
e se surpreendeu com a incrível descoberta de que os neurônios na região do
cérebro onde se localiza o hipotálamo — que comunica extensamente com grande
número de regiões do Sistema Nervoso Central — eram maiores nos
heterossexuais e menores nos homossexuais.<br />
<br />
Ante a descoberta, LeVay supôs que, “se a diferença de tamanho dos neurônios
pudesse ser provada em 100% das vezes, isso seria evidência de que a
homossexualidade tem base biológica”.<br />
<br />
Nesse ponto de convergência, heterossexualidade ou homossexualidade podem ser
opção, consequência ou genética. Antropologia, sociologia e ciências
biológicas finalmente conseguem criar uma base e falar o mesmo dialeto por
encararem o homossexualismo com a mesma ótica ao afirmarem que “hétero ou
homo” não dependem do querer do indivíduo, mas de influências, e que a
homofobia é um crime brutal contra alguém que não teve autonomia para decidir
o “querer ser”.<br />
<br />
Em meio às descobertas... O desafio da Educação<br />
<br />
É sobre essa plataforma que a Educação deve trabalhar o respeito e a
diversidade na escola, para que as diferenças não se transformem em barreiras
e a homofobia seja moderada por meio de projetos que trabalhem o preconceito
e promova subsídios que amparem as vítimas da hostilidade, pois, mesmo com os
avanços, o empenho do sistema de ensino para proporcionar condições de “como
trabalhar o respeito e a diversidade na escola”, o multiculturalismo ainda
não é explorado o suficiente para proporcionar uma aproximação. Dessa forma,
diversidade, alteridade, justiça e heterogeneidade são termos apenas
discutidos, questionados e, mesmo que todos (educadores, políticos e o
próprio Estado) afirmem que esses são caminhos a serem trilhados, as
políticas públicas não propiciam ações para que reinem a cidadania e o
respeito.<br />
<br />
Se não houver um resgate de emergência, a escola continuará sendo cenário de
um enredo onde o vilão “desrespeito ao outro” manterá sob seus pés as
minorias etnorraciais, de gênero e, até mesmo, portadores de necessidades
especiais. Discutir, reinventar a história e reapresentar projetos são
falácias que não mudam a realidade das vítimas, pois, tanto nos currículos
escolares como na sociedade, não existe espaço para a diversidade, e, se esta
não for trabalhada no ambiente escolar, preconceito e sexismo — conjunto de
ações e ideias que privilegiam indivíduos de determinado gênero (ou, por extensão,
que privilegiam determinada extensão sexual) — serão temas discutidos desde o
setor pedagógico, passando pela direção, ao Instituto Médico Legal, que faz
autópsias de vítimas de um crime brutal sem entender as suas razões.<br />
<br />
Essa realidade é resultado de um contexto histórico: pais simplesmente não
comentam, professores sentem-se receosos em abordar a questão, gestores
passam a bola adiante, o sistema não consegue discutir com os envolvidos e,
assim, diversidade sexual e de gênero vão ganhando membros, troncos, até se
converter no bicho de sete cabeças que atemoriza a comunidade escolar.<br />
<br />
Entre controvérsias e mitos, gestores, educadores e especialistas tentam
dissimular, mas a homofobia na escola, de tão sutil, é confundida com
brincadeiras e, no último extremo — quando as vítimas são agredidas — com
bullying. Dessa forma, permitem que direitos sexuais, assim como a
diversidade, sejam reprimidos, pois o reconhecimento da diversidade cultural
e da pluralidade da exp<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-56596260746136583452013-03-13T18:32:00.000-03:002013-03-13T18:32:11.607-03:00Homofobia: como trabalhar o respeito e a diversidade sexual na escola<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Homofobia:
como </span><a href="http://www.construirnoticias.com.br/asp/imprimir.asp?id=1977" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">trabalhar</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> o respeito e a diversidade
sexual na escola<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Rosangela
Nieto de Albuquerque <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
debate contemporâneo sobre sexualidade egênero ultrapassou o reducionismo
dicotomizante entre </span><a href="http://www.construirnoticias.com.br/asp/imprimir.asp?id=1977" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">natureza</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> versus cultura por meio da
afirmação não apenas da arbitrariedade da dominação masculina, mas também da
historicidade da compreensão binária do sexo. (Bourdieu, 2007)<br />
<br />
Homossexualidade é um tema bastante complexo a ser abordado. Numa sociedade
que não é apenas heterossexual, mas marcadamente heteronormativa (RIOS,
2007), a heterossexualidade é instituída como padrão e, naturalmente,
apresenta-se como expressão identitária e sexual. Assim, para compreender as
questões da homofobia, faz-se necessária uma reflexão aprofundada das várias
dimensões da sexualidade humana.<br />
<br />
Certamente, a família e a escola convivem com essa complexidade, que é, sem
dúvida, um desafio. A abordagem do assunto nas escolas deixa alguns pais e
educadores ansiosos e receosos. Entretanto, é importante entender que o
respeito às diferenças deve estar presente no </span><a href="http://www.construirnoticias.com.br/asp/imprimir.asp?id=1977" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">currículo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> escolar, e estabelecer a
tríade educacional pais-alunos-escola para informar e orientar é o primeiro
passo para a quebra do preconceito.<br />
<br />
Não há dúvidas de que o tema deve ser discutido de forma delicada e sensível,
afinal a homossexualidade ainda é um tabu. Na escola ou em casa, as questões
relacionadas à sexualidade devem ser abordadas vinculadas ao tema dos
direitos e deveres dos cidadãos, do respeito e da diversidade humana.<br />
<br />
As questões de sexualidade transcendem as relações sociais, os padrões de
representação de gênero e de organizações familiares. Observa-se que, quando
escola e família não conseguem trabalhar essas questões ou quando não “sabem”
como abordá-las, geralmente optam pelo silêncio, e, assim, muitas lacunas se
instalam e podem gerar a homofobia.<br />
<br />
Podemos entender a homofobia como repulsa ou preconceito contra a
homossexualidade e/ou o homossexual, isto é, uma espécie de medo irracional
ao homossexual. É importante enfatizar que o comportamento homofóbico é tema
de reflexão e discussão entre os pesquisadores e estudiosos do assunto. Para
eles, a homofobia é uma forma de preconceito ao homossexual, que se instaura
na condição de inferioridade, de anormalidade, baseada no domínio da lógica
heteronormativa, ou seja, da heterossexualidade como padrão e norma.<br />
<br />
Na verdade, a história do homem e as inúmeras denominações que foram usadas
para identificar a homossexualidade legitimam o caráter preconceituoso de
nossa sociedade. Assim, a homofobia costuma ser vista como um conjunto de
emoções negativas (aversão, desprezo, ódio, desconfiança, desconforto ou
medo) em relação a homossexuais. Desse modo, a homofobia vai além dos
sentimentos individuais; trata-se de preconceito, violência contra as
pessoas, discriminação, expressões de gênero e de identidades.<br />
<br />
A determinação da verdade do sexo é uma construção histórica e, portanto,
relativa, estando a serviço do estabelecimento de relações de poder sobre os
corpos e da regulação dos prazeres e costumes (Foucault, 1982).<br />
<br />
Através das representações sociais, observa-se que as práticas sexuais não
reprodutivas são vistas como desvio, crime, aberração, doença, perversão,
imoralidade ou pecado (FOUCAULT, 1987). As questões homofóbicas não se
resumem somente aos indivíduos homossexuais, ou seja, a homofobia compreende
também questões da esfera pública, como a luta por direitos. Muitos
comportamentos homofóbicos surgem justamente do medo da equivalência de direitos
entre homo e heterossexuais, uma vez que isso significa, de certa maneira, o
desaparecimento da hierarquia sexual estabelecida.<br />
<br />
Numa perspectiva psicológica, compreende-se a homofobia como projeção, isto
é, um mecanismo de defesa do nosso eu, que se configura como uma proteção de
algo que nos ameaça e que é constituído como algo externo. Portanto, o mal é
sempre algo que está fora do sujeito e, ainda, diferente daqueles com os
quais se identifica. Nessa perspectiva, há ainda a visão patológica da homossexualidade,
que submete e acredita que os olhares clínicos, as terapias, são tentativas
de “cura” (MOITA, 2003).<br />
<br />
É importante ressaltar a complexidade do fenômeno da homofobia, que
compreende duas dimensões fundamentais: a questão afetiva e as dimensões
cultural e cognitiva, em que o objeto do preconceito (fenômeno) é a
homossexualidade, e não o homossexual como indivíduo.<br />
<br />
Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a legalidade da união
estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. A questão da homofobia voltou
à pauta de discussões acerca dos direitos dos homossexuais, que, apesar das
conquistas, ainda enfrentam preconceitos. O reconhecimento legal da união
homoafetiva não solucionou o problema da homofobia nem protegeu os
homossexuais da violência.<br />
<br />
A problematização da homofobia e o reconhecimento da diversidade sexual
revelam-se indispensáveis para se viabilizar não só uma educação inclusiva e
de qualidade, mas também a consolidação de um modelo democrático de sociedade
(Miranda).<br />
<br />
O aumento expressivo das discussões da temática sobre a diversidade sexual em
diferentes contextos tem possibilitado ações afirmativas de combate à
discriminação e à violência. A criação do programa Brasil sem Homofobia e do
Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, do Governo Federal, tem como
objetivo a inclusão, o combate à discriminação e à violência e a promoção dos
direitos humanos. As políticas públicas implantadas são pertinentes no
cenário atual, que aponta os elevados índices de violência ao homossexual.<br />
<br />
Homofobia é “a discriminação contra as pessoas que mostram, ou a quem se
atribui, algumas qualidades (ou defeitos) atribuídos ao outro gênero”
(WELZER-LANG).<br />
<br />
A homofobia e as relações familiares<br />
<br />
Em grande parte da sociedade, há a naturalização da família heterossexual e
patriarcal, onde certamente a heteronormatividade está instalada. “É natural
nas famílias, nas escolas e no contexto religioso uma legitimação da
constituição familiar referendada pelo pai, pela mãe e pelos irmãos como
elementos de uma família; os avós, primos e os tios também fazem parte da
família” (Houaiss, 2005); “o pai, a mãe e os filhos” (Koggan & Houaiss,
1998). Porém, observa-se também os primeiros passos de mudança em alguns
livros didáticos, com abertura para a discussão de diversas configurações
familiares.<br />
<br />
Em um livro de História para o Ensino Fundamental, as famílias estão
representadas no seguinte paradigma: “[...] os que vivem e se organizam de
diferentes formas [...]. Algumas crianças vivem só com a mãe, ou vivem com o
avô, a avó e os irmãos, ou com tios, ou padrinhos, ou pais adotivos. Há
crianças que vivem com a mãe, os irmãos, o padrasto e os filhos do padrasto”.
Enfim, o livro aborda configurações familiares variadas, mas ainda se
estabelece a abrangência da família heterossexual (avós, novos casamentos,
separação entre os pais, ausência dos pais) (SÍMON & FONSECA, 2006).<br />
<br />
Certamente, a educação para a cidadania é uma tarefa empreendida pelos pais e
pela comunidade escolar, e a complexidade do fenômeno da homofobia, portanto,
remete à necessidade de conscientização da sociedade como um todo para a
mudança de postura, e, assim, para estabelecer uma sociedade democrática, com
igualdade, liberdade, autonomia e respeito às diferenças.<br />
<br />
Como lidar com a homofobia em casa?<br />
<br />
É preciso muito diálogo e cuidado para não incentivar possíveis preconceitos.
Nas ações diárias, nos diálogos familiares, jamais critique os homossexuais
e, se perceber qualquer atitude de algum tipo de preconceito, converse com
seu filho sobre o assunto. A homofobia, assim como o racismo e o
antissemitismo, não pode ser tolerada. O melhor caminho é estabelecer o
diálogo e orientar acerca da diversidade sexual.<br />
<br />
A homofobia na escola: Como tratar do assunto?<br />
<br />
A escola tem importante papel no processo de conscientização, orientação e
instrumentalização do corpo da criança e da formação do sujeito. A
instituição escolar, por tradição, ao classificar os sujeitos pela classe
social, etnia e sexo, tem historicamente contribuído para (re)produzir e
hierarquizar as diferenças. Assim, coloca à margem aqueles que não estão em
conformidade com a norma hegemônica e, certamente, não contempla a inclusão
da diversidade sexual proposta na atualidade.<br />
<br />
Esse cenário abre uma reflexão acerca do papel da Educação no combate à
homofobia, na efetivação das ações que são citadas nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (1997) para a Orientação Sexual, que busca a promoção
da construção de uma sociedade justa e equânime e que garanta os direitos
humanos. Sendo, a escola, um espaço crucial na construção de sujeitos e
subjetividades e estando sintonizada com a heteronormatividade, desempenha um
papel central na produção e reprodução da homofobia. Nela, a homofobia é
consentida e ensinada em rotinas normativas de silêncio e incapacidade de
ação.<br />
<br />
A escola reflete o panorama de desconhecimento dessas políticas, o que
dificulta o reconhecimento da homofobia presente no cotidiano e ressalta o
despreparo de educadores para lidar com o tema.<br />
<br />
A homofobia na escola é um problema real. Seu enfrentamento requer
estratégias específicas voltadas à garantia dos direitos sexuais, ao
reconhecimento da diversidade sexual e à pluralidade das expressões de
gênero. Nesse espaço, é preciso confrontar crenças e valores que alimentam os
preconceitos e a hostilidade homofóbica.<br />
<br />
Nas escolas, a homossexualidade é uma das principais causas de bullying. Sem
ter referências sociais e culturais para debater a respeito da identidade de
gênero e da orientação sexual, os jovens acabam se referindo com ironia e preconceito
aos homossexuais.<br />
<br />
Para evitar o constrangimento ou o bullying por parte dos estudantes, a
família e a escola devem falar aos jovens sobre a necessidade de se
respeitarem as diferenças e refletir a respeito da identidade de gênero e da
orientação sexual. Embora não seja fácil, o assunto deve ser debatido na
escola.<br />
<br />
Recentemente, o Ministério da Educação propôs a distribuição de um kit
anti-homofobia nas escolas, contendo vídeos e material de apoio aos
professores. O material foi amplamente criticado, e a ideia agora é
reformular a ação para que combata também o preconceito dessa ação
pedagógica.<br />
<br />
É fato que há uma lacuna na formação dos professores acerca do assunto, e,
certamente, necessita-se investir em formação continuada e em políticas públicas
para desenvolver a práxis educativa. Há diversos fatores que impedem a
efetiva ação dos educadores:<br />
<br />
• Qualificação deficitária.<br />
<br />
• Sobrecarga de trabalho.<br />
<br />
• Baixa remuneração.<br />
<br />
• Silenciamento diante de situações de violência pelo sentimento de incapacidade
para a ação.<br />
<br />
• Inexistência de políticas públicas acerca do assunto.<br />
<br />
Na verdade, a Educação é o espaço mais acessível para a promoção da
cidadania. Assim, a escola, como espaço de Educação formal e como promotora
do conhecimento, tem como desafio articular e executar as políticas públicas,
discutir e repensar valores culturais e permitir a desconstrução de normas
rigidamente estabelecidas.<br />
<br />
A fim de garantir que esses princípios sejam alcançados, é preciso expandir a
abrangência de ações inclusivas que possibilitem a expressão das diferenças
de todas as ordens — étnicas, religiosas, de orientação afetivo-sexual,
políticas, ideológicas, econômicas — e que levem o sujeito a compreendê-las
como indispensáveis para sua existência plena, de direitos e de deveres, em
sociedade.<br />
<br />
O silêncio...<br />
<br />
É enfático que o caráter heteronormativo das relações sociais está presente,
e, nos discursos sobre afetos e diversidade sexual, a temática impõe um
silêncio também evidenciado nas obras literárias, nos textos e nas ações.<br />
<br />
O silêncio é a estratégia discursiva dominante, estabelecendo uma linha tênue
entre heteronormatividade e homofobia.<br />
<br />
Há várias expressões sociais da homofobia, desde atos violentos de agressão
física e restrição de direitos sociais até a imposição da exclusão social às
pessoas cujas práticas sexuais não são heterossexuais (MEYROU, 2005).<br />
<br />
O silêncio sobre a diversidade sexual em vários livros didáticos assume o
caráter da heterossexualidade como heteronormatividade. Geralmente, o assunto
abordado nos livros vem associado à dimensão biológica e reprodutiva, isso
denota o reducionismo da concepção de sexualidade nesses instrumentos
pedagógicos, que desconsideram as implicações subjetivas, relacionais e
sociais da vivência da sexualidade.<br />
<br />
Formação docente: Como trabalhar o respeito e a diversidade sexual na escola?<br />
<br />
Na escola, a homofobia perpassa também pelo padrão das relações sociais entre
os atores escolares, alunos, professores e educadores técnicos. A homofobia
na escola afeta o bem-estar subjetivo; dificulta o aprendizado; produz
segregação e isolamento; gera insegurança e falta de autoconfiança; produz
desinteresse; promove estigmatização; produz ou agrava a distorção
idade-série; desencadeia tendências ao potencial discriminatório; afeta as expectativas
de alunos e professores quanto ao “sucesso” e o rendimento escolar; favorece
o abandono e a evasão escolar; produz intimidação; reduz oportunidades;
prejudica o processo de inserção no mercado de trabalho; conduz à maior
vulnerabilidade em relação a chantagens, assédios, abusos; tumultua o
processo de configuração identitária e a construção do respeito em si; enseja
invisibilidade ou visibilidade distorcida das pessoas; influencia a vida
social em geral; dificulta a integração das famílias homoparentais na
comunidade escolar.<br />
<br />
Segundo pesquisa da Unesco (2004), cerca de 60% dos professores brasileiros
consideram inadmissível uma pessoa ter relações homossexuais, e um alto
percentual de docentes afirma não saber abordar o tema homossexualidade nas aulas.
Entre os pais, 62% não desejariam que seus filhos tivessem colegas
homossexuais. Entre os estudantes, muitos não gostariam de ter colegas
homossexuais. E bater em homossexuais foi apontado como o exemplo menos grave
de violência (ABRAMOVAY et al., 2004).<br />
<br />
Na verdade, existe uma lacuna na formação docente em relação a técnicas
didáticas e estratégias e à pedagogia inclusiva. Trabalhar o respeito e a
diversidade sexual na escola e estabelecer algumas ações poderão diminuir a
homofobia. Existem algumas ações que poderão ser vivenciadas que, certamente,
diminuirão as possibilidades de homofobia na escola:<br />
<br />
• Acolher e fortalecer os jovens que se isolam do grupo por ter comportamento
diferente do padrão.<br />
<br />
• Promover um debate franco sobre a necessidade de se respeitarem as
diferentes orientações sexuais.<br />
<br />
• Reprimir ou impedir os comentários preconceituosos entre os alunos.<br />
<br />
• O professor deve dar opinião sobre o tema apenas no final das discussões.<br />
<br />
• Apresentar aos alunos dados e pesquisas socioculturais sempre que possível.<br />
<br />
• Propor atividades que favoreçam a participação dos mais tímidos.<br />
<br />
• Manter a discussão genérica, sem se intrometer na intimidade da garotada.<br />
<br />
• Fazer um “contrato” com a turma para garantir que tudo o que for discutido
não seja usado em comentários maldosos nos corredores nem para julgar os
colegas.<br />
<br />
• Incentivar que os estudantes tirem as próprias conclusões.<br />
<br />
• Convidar os pais, sempre que possível, a participar de um bate-papo sobre
homofobia e diversidade sexual em sala de aula com os estudantes.<br />
<br />
Há muito a fazer, as instituições sociais estão dando os primeiros passos
acerca da homofobia. O importante é promover políticas públicas e ações
inclusivas de orientação afetivo-sexual, com a integração da família, da
escola e de instituições como um todo, que levem o sujeito à sua existência
plena de direitos e deveres em sociedade.<br />
<br />
<b>Rosangela Nieto de Albuquerque</b> é Mestre e doutoranda em Educação,
Mestre em Ciências da Linguagem, psicopedagoga, pedagoga e professora
universitária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Referências<br />
ABRAMOVAY, M. Juventudes e Sexualidade. Miriam Abramovay,<br />
Mary Garcia Castro e Lorena Bernadete da Silva.<br />
Brasília: Unesco Brasil, 2004.<br />
<br />
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Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. Do original La Domination<br />
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<br />
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Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos<br />
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Ministério da Educação, 2003.<br />
<br />
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Juventudes e Sexualidade. Brasília: Unesco Brasil, 2004.<br />
<br />
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<br />
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2. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.<br />
<br />
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<br />
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<br />
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<br />
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Homofobia. Rev.Estud. Fem. vol. 9, n. 2, Florianópolis: 2001.<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-24608595934181529542013-03-13T18:29:00.001-03:002013-03-13T18:30:15.770-03:00Homofobia: um problema complexo de se resolver<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5257895717156732701" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Homofobia:
um problema complexo de se resolver<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mariana
Branco <o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span>
Estudos
revelam despreparo de gestores ao enfrentarem a<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
discriminação contra homossexuais no </span><a href="http://www.construirnoticias.com.br/asp/imprimir.asp?id=1976" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ambiente</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> escolar<br />
<br />
Em uma escola pública de Uberlândia (MG), um professor homossexual era
frequentemente agredido pelos alunos, que o chamavam de boiola e de bicha. A
direção não tomou providências, provavelmente por medo de revides, uma vez
que a instituição localizava-se num bairro com alto índice de criminalidade.
O relato, que faz parte do estudo Docências que Transitam pelas Fronteiras
das Sexualidades e do Gênero: a Escola como Espaço de Imposição de Poderes e
Resistências, do educador Neil Franco Pereira de Almeida, evidencia a
discriminação contra homossexuais nas escolas brasileiras. Embora muitos
gestores ainda prefiram não discutir o assunto ou até negar a sua existência,
a homofobia faz vítimas, seja os professores, que acabam saindo da escola,
seja os estudantes homossexuais, que terminam entrando para as estatísticas
de evasão escolar.<br />
<br />
O estudo de Almeida analisa relatos de professores e professoras gays,
travestis e lésbicas, e suas análises são parte de uma pesquisa de mestrado
em Educação realizada nos anos de 2007 e 2008. Na visão do docente, a
homofobia está relacionada à construção social que diz que a sociedade é
construída por dois gêneros — masculino ou feminino — e que uma dessas duas
identidades, que seria a masculina, tem um valor social superior à outra. “O
estereótipo gay estaria transitando para o gênero feminino e desobedecendo a
regra de que o masculino é a </span><a href="http://www.construirnoticias.com.br/asp/imprimir.asp?id=1976" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">identidade</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> máxima. A homofobia vai
denunciar o sexismo que existe socialmente e que envolve professores,
professoras, alunos e alunas”, explica Almeida, que também é professor do
curso de Educação Física da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac),
de Minas Gerais.<br />
<br />
O educador ainda destaca as consequências do preconceito, como a baixa
autoestima de docentes homossexuais. “Às vezes, ele [o professor homossexual]
pode se sentir na obrigação de alimentar essa homofobia dentro da escola,
achando que talvez não tenha o valor social que lhe é devido, que deveria
ter. Lá no fundo, ele pode acreditar que a desvalorização da homossexualidade
é uma coisa legítima, legal. Na minha pesquisa, percebi que eles têm um pouco
de dificuldade de administrar isso”, analisa.<br />
<br />
É aí que entra o papel do gestor escolar no combate à homofobia. Mas, para
especialistas no assunto, o que mais se vê são profissionais despreparados
diante de situações discriminatórias, e, não sabendo lidar com a situação,
muitos preferem ignorá-la. “O discurso da diversidade é muito frágil, fica muito
no papel. Na hora de botar em prática mesmo, é outra história, porque na
verdade o discurso é uma coisa, mas a prática é outra”, afirma o professor.<br />
<br />
Para o deputado estadual José Rodrigues Lemos (PT-PR), o Professor Lemos, a
escola brasileira, situada em uma sociedade que é preconceituosa, reproduz
essa realidade. “Diante de pesquisas, observamos que é grande o número de
estudantes que rejeitam a presença de colegas homossexuais. Dados mostram que
há uma exclusão nas escolas dos alunos que não são heterossexuais, e a
maioria acaba abandonando a escola”, afirma, lembrando que o Brasil já foi
considerado o país mais homofóbico do mundo. Ele se refere ao Relatório Anual
do Grupo Gay da Bahia (GGB), que lista desde 1980 os assassinatos de
homossexuais no País — em 2008, o Brasil registrou o maior número de crimes
do gênero (190 casos), seguido pelo México (35) e pelos Estados Unidos (25).<br />
<br />
Segundo o deputado, quando acontece uma situação de discriminação, é
importante que os docentes estejam preparados para atender a uma demanda como
essa. “Mas, evidentemente, eles precisam contar com uma equipe pedagógica
preparada, com a direção e com o Conselho Escolar, que, na área pública, é o
órgão de maior deliberação da escola.” Lemos propõe a sensibilização de
gestores de escolas públicas e privadas para a promoção de um debate sobre o
assunto e a inclusão desses conteúdos no interior das escolas. “Se avançarmos
com os gestores, nós vamos mais rapidamente combater a homofobia nas
instituições de ensino. Estamos propondo abrir esse debate levando toda a
comunidade escolar a refletir”, afirma. No final do ano passado, ele
promoveu, na Assembleia Legislativa do Paraná, a audiência pública sob o tema
Escola sem Homofobia: Toda Discriminação Deve Ser Reprovada!. Uma das propostas
aprovadas na audiência pública pelas entidades presentes — instituições
integrantes do Fórum Paranaense de Gênero e Diversidade Sexual, como a
Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais
(ABGLT), Dom da Terra, o Grupo de Gênero da Universidade Tecnológica do
Paraná (UTFPR) e o Grupo Dignidade — foi a criação de um projeto de lei que
tornaria obrigatória a inserção de conteúdos curriculares sobre as relações
entre os gêneros e a diversidade sexual nos estabelecimentos de ensino do
Estado, medida que seria aplicada em instituições públicas e privadas, da
Educação Básica ao Ensino Superior.<br />
<br />
Almeida lembra em seu estudo que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN),
do Ministério da Educação (MEC), apresentam a orientação sexual como um de
seus temas transversais, ou seja, os conteúdos relacionados à temática da
sexualidade devem atravessar e ser contemplados por todas as séries e por
todas as áreas do conhecimento. Mas ele acrescenta: “São dez anos de uma
proposta que pouco se conseguiu instituir como forma de desenvolver esse
conhecimento”.<br />
<br />
Formação<br />
<br />
Se o projeto de lei do Paraná fosse aprovado e colocado em prática, poderia
ser um caminho para preparar futuros docentes e gestores do Estado. “A escola
não está só para ensinar Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia;
ela está para contribuir para a construção de uma sociedade justa. Então, a
gente não pode permitir que discriminações sejam feitas, percebidas, e a
escola não tome providências”, analisa o deputado.<br />
<br />
O professor de História e coordenador pedagógico de Ensino Fundamental
(séries finais) do Colégio de Aplicação João XXIII, de Juiz de Fora (MG),
Anderson Ferrari, alerta para a necessidade de os educadores também estarem
preparados para situações de homofobia. “A escola não quer discutir
conscientemente e tem dificuldade efetiva de discutir, por várias questões.
Uma delas se refere às nossas formações, sobretudo às licenciaturas, que são
extremamente conteudistas. As pessoas entram na graduação e vão ser professores
achando que sala de aula é só conteúdo”, opina Ferrari, que também é
professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (mestrado/doutorado) na
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Para ele, a sala de aula exige
uma série de outras coisas e, dentre elas, as construções das identidades. “O
que o professor não sabe é exatamente trabalhar essas questões.”<br />
<br />
Ferrari acrescenta que alguns professores não tomam nenhuma atitude ao
presenciar a discriminação porque, muitas vezes, não sabem como agir. “Se
lida mal com isso fora da escola, ele vai lidar da mesma forma na
instituição. A graduação não foi capaz de mudar essa postura dele, porque não
discutiu isso. Basta a gente pensar: qual faculdade discute sexualidade? Você
não tem na História, por exemplo, a história da sexualidade. Você não tem
nenhum momento em que se discute a sexualidade, muito menos a
homossexualidade”, alerta.<br />
<br />
Recomendações<br />
<br />
Os especialistas sugerem que o gestor aborde a diversidade sexual e o
respeito à orientação sexual não apenas com o corpo docente, mas com todos os
colaboradores da instituição de ensino. “Esses funcionários recebem o aluno
no portão, fazem a merenda, estão na biblioteca, na secretaria e andando pelo
pátio. E os estudantes têm confiança e conversam muito com eles. Então, esses
profissionais precisam estar incluídos no debate”, analisa Lemos.<br />
<br />
Outra orientação é que as instituições de ensino estabeleçam regras claras
para evitar confusões. Ferrari relembra uma situação em que um aluno queria
ir para a escola com a camisa do arco-íris durante a semana de comemoração do
Rainbow Fest — evento organizado pelo Movimento Gay de Minas (MGM). Quando
isso foi negado a ele, o estudante achou que a escola estava agindo de forma
discriminatória. “Isso é uma regra da escola que cabe a todo mundo. A
fronteira é muito tênue. Não quer dizer que não haja homofobia; ela existe de
fato e muitas vezes é sutil.”<br />
<br />
Religião<br />
<br />
Um professor entrevistado por Almeida (para o estudo citado no início deste
artigo) apontou a religiosidade como uma das principais barreiras na
construção de um trabalho representativo que discuta a homossexualidade nas
escolas. E essa questão afeta não apenas as instituições brasileiras. Nos
Estados Unidos, por exemplo, a aprovação em maio de 2009 de um currículo que
visava evitar a homofobia em escolas de Alameda, na Califórnia, está
provocando muita polêmica. A Lição 9, como é chamada, gerou um processo
judicial, acusações de que famílias religiosas estão sendo discriminadas e
ameaça de afastamento dos três membros do Conselho Educacional da cidade que
aprovaram a medida. Ela se resume ao ensino sobre o tema uma vez ao ano,
durante 45 minutos, para todas as séries a partir da Educação Infantil. Lá,
existe uma tensão entre pais gays, que querem ter seus filhos protegidos
contra possíveis discriminações, e pais que acreditam que é muito cedo
abordar homossexualidade com alunos de Ensino Fundamental.<br />
<br />
Para Rogério Diniz Junqueira, pesquisador do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a principal consequência de as
escolas não implementarem políticas de enfrentamento à violência e ao
preconceito motivado por orientação sexual e identidade de gênero é a
construção de um ambiente escolar menos pedagógico e seguro. “As pesquisas do
Inep mostram que, quanto mais preconceituoso é o ambiente escolar, menor é o
rendimento escolar de todos os estudantes; a média cai” (veja dados a
seguir).<br />
<br />
Preconceito nas escolas<br />
<br />
Uma recente pesquisa nacional, resultado de uma parceria entre o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), analisou ações
discriminatórias em 501 escolas. Participaram 501 diretores, 1.005
professores, 1.004 funcionários, 15.087 alunos e 1.002 pais/mães de alunos.
Veja alguns resultados:<br />
<br />
• 99,3% afirmaram possuir algum nível de preconceito, sendo que 87,3%
indicaram o preconceito em relação à orientação sexual.<br />
<br />
• 98,5% apresentaram predisposição a manter algum grau de distância em relação
aos homossexuais.<br />
<br />
• O índice de conhecimento de situações discriminatórias pelo fato de o aluno
ser homossexual foi de 17,4% e pelo fato de o professor ser homossexual foi
de 8,1%.<br />
<br />
• Escolas em que se observaram atitudes mais preconceituosas entre os alunos
apresentaram avaliações mais baixas na Prova Brasil 2007 (em Matemática e
Português).<br />
<br />
Estados de negação<br />
<br />
Enquanto trabalhava na implementação do Programa Brasil Sem Homofobia, do
Governo Federal, Rogério Diniz Junqueira, hoje pesquisador do Inep, ouvia
discursos de agentes públicos e dirigentes escolares que deixavam
transparecer um estado de negação em relação à homofobia e à diversidade
sexual. Em um estudo, ele agrupou e problematizou argumentos colhidos entre
2005 e 2008:<br />
<br />
• Negação literal: nega-se de forma direta e categórica. Exemplos: “A
homofobia não é um problema” ou “As coisas não são assim. Nessa escola, não
temos gays nem lésbicas”.<br />
<br />
• Negação implícita: são negadas as suas implicações psicológicas, físicas,
morais e políticas, e, em geral, o interlocutor utiliza justificativas
evasivas. Não raro, essa negação se dá por meio de afirmações que parecem
justificáveis: “Por que eu deveria me arriscar? Em outros países é pior do
que aqui”.<br />
<br />
• Negação interpretativa: mais do que refutar diretamente o fenômeno,
procura-se atribuir a ele um significado ou um contorno diverso: “Será que é
assim mesmo? Afinal, faltam dados, indicadores que comprovem que essa
violência seja fruto da homofobia”.<br />
<br />
• Hierarquização: aqui, a homofobia não é simplesmente negada, mas denegada
por meio do estabelecimento de níveis de prioridade que nos obrigariam a
adiar o seu enfrentamento: “Devemos primeiro enfrentar o analfabetismo”.<br />
<br />
• Diversionismo: o interlocutor, ao admitir a homofobia, exibe aqui maior
preocupação em introduzir novos problemas, apresentar argumentos fantasiosos
e discutir aspectos nitidamente escapistas ou pouco relevantes: “Isso é muito
complexo. A escola não está preparada” ou “Isso é coisa para o pessoal da
saúde”.<br />
<br />
• Apelo ao senso de oportunidade: “Ainda é cedo” ou “Não há clima neste
momento”.<br />
<br />
• Antecipação fatalista: ressaltam-se dimensões negativas das ações de
reconhecimento da diversidade e de crítica da homofobia. “Não vai adiantar”,
“Nossa contribuição não fará nenhuma diferença” ou “Sempre foi assim e
continuará sendo em todo o mundo”.<br />
<br />
Fonte: Estudo Não Temos que Lidar com Isso. Aqui Não Há Gays nem Lésbicas!
Estados de Negação da Homofobia nas Escolas.<br />
<br />
<b>Mariana Branco</b> é jornalista.<br />
Endereço eletrônico: </span><a href="mailto:mariana@humanaeditorial.com.br"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">mariana@humanaeditorial.com.br</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Revista
Gestão Educacional. Ano 05. nº 57. Curitiba:<br />
Humana Editorial, fevereiro de 2010.<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-86140341539811600952013-03-13T18:27:00.002-03:002013-03-13T18:27:31.604-03:00“Professores devem reaprender a aprender”<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 24.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">“Professores
devem reaprender a aprender”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">09/10/12 <br />
</span><a href="http://porvir.org/author/patricia-gomes" title="Posts de por Patrícia Gomes"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">por Patrícia Gomes</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O professor americano Will Richardson percebeu, em
sua rotina de sala de aula, que havia alguma coisa mudando naquele espaço de
aprendizagem. O ano era 2001 e ele dava aula de inglês para o ensino médio em
escolas norte-americanas. Nessa década que se passou, as tecnologias foram
entrando no universo educacional, ele começou a escrever sobre o assunto e,
entre idas e vindas de conversas com professores pelo país, sua suspeita só se
confirmou: essa aflição não era só sua. Foi aí que percebeu que o primeiro passo
para os professores se adequarem aos novos formatos de educação era fazer com
que eles reaprendessem a aprender e, para isso, era fundamental que eles se
organizassem em redes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Esse é um dos desafios mais interessantes que
temos hoje: como é que ajudamos os professores a entender o que está
acontecendo fora das escolas e os deixamos aptos para preparar as crianças para
essa realidade?”, pergunta o especialista, que já tem uma dica de qual seja a
resposta. “Os professores têm que construir suas próprias redes e se tornar
responsáveis pelo seu aprendizado, assim como se espera que os alunos façam”,
afirma Richardson, que há seis anos vêm capacitando professores por meio do
programa </span><a href="http://plpnetwork.com/" target="_blank"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Powerful Learning
Practice</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">crédito
Andrea Danti / Fotolia.com</span><a href="http://porvir.org/wp-content/uploads/2012/10/WillRIchardson.jpg"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes; text-decoration: none; text-underline: none;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na capacitação que dá para os professores,
Richardson reúne professores em comunidades virtuais e em algumas atividades
presenciais ao longo do ano letivo. Ele procura fazer desse ambiente virtual um
espaço compreensivo em que os professores possam compartilhar experiências,
ansiedades e expectativas e, de quebra, se apropriar das funcionalidades da </span><a href="http://porvir.org/porpensar/professores-devem-reaprender-aprender/20121009" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">internet</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. “Tentamos fazer com que os
professores se sintam confortáveis com o ambiente on-line, dividam seus medos,
sejam transparentes, conversem. Mas leva tempo”, afirma o especialista, que
procura usar o canal que criou para mostrar exemplos do que é possível fazer e
falar sobre a educação do século 21. O programa, diz ele, tem sido procurado
por escolas públicas e particulares, que inscrevem parte do seu corpo docente
para participar da capacitação. As atividades são compartilhadas em um blog e
parte das discussões que esses educadores promovem podem ser acessadas pelo
site.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Preparar os professores para uma nova realidade de
educação, em que há muito mais conhecimento disponível na palma da mão em um
smartphone do que nas bibliotecas de muitas escolas, é apenas parte da solução.
Richardson diz que a própria escola precisa mudar radicalmente. Tanto defende
que lançou, no mês passado, o livro Why School?, (Por que Escola?, em livre
tradução), cuja versão digital em inglês está disponível na Amazon por US$
2,99. “Não é que não queiramos a escola. Não queremos essa escola. Tudo precisa
ser repensado: </span><a href="http://porvir.org/porpensar/professores-devem-reaprender-aprender/20121009" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">currículo</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, design, infraestrutura”, diz
ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Não acho
que possamos fazer como fazemos hoje, quando os alunos ficam trancados 45
minutos em uma sala, depois têm outra aula de 45 minutos. Temos que dar uma
bagunçada nisso.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O argumento de Richardson é que entregar o
conhecimento pronto, encaixotado, hoje não faz mais sentido. O que se espera é
que o currículo seja reflexivo, baseado muito mais em perguntas que não
necessariamente se sabe a resposta – “porque é isso que elas vão encontrar na
vida”. “As crianças demandam diferentes tipos de aprendizado, diferentes tipo
de alfabetizações”, diz o educador, que ressalta a importância de que os alunos
recebam uma espécie de alfabetização em rede (livre tradução para <i>network
literacy</i>), em que aprendam segurança na web, como e onde pesquisar, o que
se pode ou não fazer em ambiente virtual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quanto à estrutura das escolas, Richardson diz que
o ideal é que os espaços fossem redesenhados porque sala de aula, quadro negro
e </span><a href="http://porvir.org/porpensar/professores-devem-reaprender-aprender/20121009" title="Click to Continue > by I Want This"><span style="color: blue; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">carteira</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> já não fazem mais sentido. “É
preciso ter muito mais espaços colaborativos de trabalho, acesso a materiais
multimídia. Não acho que possamos fazer como fazemos hoje, quando os alunos ficam
trancados 45 minutos em uma sala, depois têm outra aula de 45 minutos. Temos
que dar uma bagunçada nisso.”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
FONTE: http://porvir.org/porpensar/professores-devem-reaprender-aprender/20121009</div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-5929418028745441852013-03-01T12:47:00.000-03:002013-03-01T12:47:28.453-03:00HOJE DESAPRENDO O QUE TINHA APRENDIDO ATÉ HOJE (CECÍLIA MEIRELES)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwZ8n-DuDk1AGp7oxM-jNTZ3xTmy21JcbH4yEnwbjCXR56Fa4a8brFqwmEfTrK05dKhvxRmX1wRtkWfW77jLwljIJUtK9Cevnt9Zs1Up_yd_ObJBSNdDUl-GzV3qMAMU99Yl7eBrC8goc/s1600/sol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwZ8n-DuDk1AGp7oxM-jNTZ3xTmy21JcbH4yEnwbjCXR56Fa4a8brFqwmEfTrK05dKhvxRmX1wRtkWfW77jLwljIJUtK9Cevnt9Zs1Up_yd_ObJBSNdDUl-GzV3qMAMU99Yl7eBrC8goc/s400/sol.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="userContent"><b>HOJE DESAPRENDO O QUE TINHA APRENDIDO ATÉ HOJE<br /> (CECÍLIA MEIRELES)</b><br /> <br /> Hoje desaprendo o que tinha aprendido até hoje<br /> e que amanhã recomeçarei a aprender.<br /> Todos os dias desfaleço e desfaço-me em cinza efêmera:<br /> todos os dias reconstruo minhas edificações, em sonho eternas.<br /> Esta frágil escola que somos, levanto-a com paciência<br /> dos alicerces às torres, sabendo que é trabalho sem termo.<br /> <br /><span class="text_exposed_show"> E do alto avisto os que folgam e assaltam, donos de riso e pedras.<br /> Cada um de nós tem sua verdade, pela qual deve morrer.<br /> <br /> De um lugar que não se alcança, e que é, no entanto, claro,<br /> minha verdade, sem troca, sem equivalência nem desengano<br /> permanece constante, obrigatória, livre:<br /> enquanto aprendo, desaprendo e torno a reaprender.<br /> <br /> Meireles, Cecília,1901-1964</span></span></span></div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-57788591152577376722013-02-28T22:33:00.000-03:002013-02-28T22:35:54.683-03:00À DERIVA - CONCEIÇÃO GOMES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkEhV9UVws9PPc3P9XWdiazH2aDZ9r3dQqhlEHpNSJK4uS2Sc2quBdcHh1ctYP1EN6v-SGgN-bWrW5-3JgGkMsGFwIN-qWxgOjINKGUclhOkld0R2YCD6346NNxkZjWNLkTg5_Xw-cvrc/s1600/BARCO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkEhV9UVws9PPc3P9XWdiazH2aDZ9r3dQqhlEHpNSJK4uS2Sc2quBdcHh1ctYP1EN6v-SGgN-bWrW5-3JgGkMsGFwIN-qWxgOjINKGUclhOkld0R2YCD6346NNxkZjWNLkTg5_Xw-cvrc/s400/BARCO.jpg" width="400" /></a></div>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">À DERIVA<br /> CONCEIÇÃO GOMES<br /> <br /> Estou à deriva<br /> Não sinto, não quero.<br /><span class="text_exposed_show"> Vejo folhas cinzentas<br /> Caírem de árvores infrutíferas.<br /> Meu coração parou<br /> E tudo que vejo<br /> É sem cor, sem brilho.<br /> <br /> As ruas possuem todas<br /> O mesmo cheiro.<br /> Não me comovem<br /> A aurora<br /> Nem o crepúsculo.<br /> <br /> Nada faz sentido<br /> Entre partir ou ficar<br /> Parece não haver diferença.<br /> Estou à deriva,<br /> Cercada de morbidez.</span></span></span></span></h5>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-86468892171353131972013-02-28T09:48:00.001-03:002013-02-28T09:48:37.973-03:00PALAVRAS GUARDADAS - Conceição Gomes<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHVXSct3NQR2Oo8qTiXxiCWeyDTXBrp-o_HDbMik3fpfqaecv5UzQdMtyUxeGJ42HYIbprHAnh-3D1sx5ey-G8Ay4pQ-UznPRo4oJ-_uR55h5bmaerGOAsDlhBWuLwyMVyK7evMCzHfss/s1600/mao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHVXSct3NQR2Oo8qTiXxiCWeyDTXBrp-o_HDbMik3fpfqaecv5UzQdMtyUxeGJ42HYIbprHAnh-3D1sx5ey-G8Ay4pQ-UznPRo4oJ-_uR55h5bmaerGOAsDlhBWuLwyMVyK7evMCzHfss/s400/mao.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">PALAVRAS
GUARDADAS</span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(Conceição Gomes
– 2013)</span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Guardei-lhe
em palavras.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Promessas
tantas </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Entre
você e eu</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E
um oceano de tempo</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A
nos separar.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Guardei-lhe
em minhas palavras.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Tanto
por ser escrito</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E
uma pausa na composição,</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nas
notas que se emaranharam </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Em
tantas partituras livres.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Guardei-me
em suas palavras.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Diariamente
um novo vocabulário,</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Tantas
outras surgindo</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">E
nos compondo, </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Afirmando-nos.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-83104708276556869962013-02-23T10:26:00.004-03:002013-02-23T10:26:43.425-03:00Menos da metade dos professores de escolas públicas lê no tempo livre<br /><h3>
Menos da metade dos professores de escolas públicas lê no tempo livre</h3>
<h4>
Publicado em 05.02.2013, às 09h30</h4>
<div id="redes" style="clear: both; margin-bottom: 35px; margin-left: 0px; width: 100%;">
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</div>
<div id="foto-hor-nova">
<br />
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<div class="legenda-nova">
Dos 225.348 professores que responderam à questão, 76.667 (34%) leem nunca ou quase nunca</div>
<div class="credito-novo">
Foto: Internet
</div>
</div>
<br />
<span class="assinatura"></span>
<span class="com-info"></span>
<div id="divMateria">
Um cabo de vassoura que era capaz de falar e sentir era o
protagonista do primeiro livro lido pela então adolescente Denise
Pazito. Hoje, professora e pedagoga no Espírito Santo, ela fala da
experiência em seu blog. "O livro foi indicado pela escola.
Provavelmente, eu estava no 4° ou 5° ano. Ele se chamava Memórias de um
Cabo de Vassoura e o seu autor era Orígenes Lessa. Professora inspirada a
minha. Acertou na mosca. Uma história encantadora. Me encantou pelo
mundo das letras."<br /><br />Mas assim como são capazes de encantar, os
professores têm em suas mãos o poder de desencantar, não por intenção,
às vezes por desconhecimento. Uma pesquisa feita pelo QEdu: Aprendizado
em Foco, uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann., organização
sem fins lucrativos voltada para educação, mostra que menos da metade
dos professores das escolas públicas brasileiras tem o hábito de ler no
tempo livre.<br /><br />Baseado nas respostas dadas aos questionários
socioeconômicos da Prova Brasil 2011, aplicados pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e divulgados
em agosto do ano passado, o levantamento do QEdu mostra que dos 225.348
professores que responderam à questão, 101.933 (45%) leem sempre ou
quase sempre, 46.748 (21%) o fazem eventualmente e 76.667 (34%), nunca
ou quase nunca.<br /><br />No caso de Denise, a leitura levou essa prática
para as salas de aula, no entanto, muitos brasileiros terminam o ensino
básico sem ler um livro inteiro. Para além da falta do hábito de
leitura, a questão pode estar ligada a infraestrutura.<br /><br />"O número
de professores que não leem é chocante, mas isso pode estar ligado ao
acesso. É preciso lembrar que faltam bibliotecas e que um livro é caro.
Um professor de educação básica ganha em média 40% menos que um
profissional de ensino superior. Acho que faltam políticas de incentivo.
Não acredito que seja apenas desinteresse", diz a diretora executiva do
movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.<br /><br />Um levantamento
divulgado em janeiro pelo movimento mostra que o Brasil precisa
construir 128 mil bibliotecas escolares em sete anos para cumprir uma
lei federal que vigora desde 2010. Segundo a pesquisa, faltam 128 mil
bibliotecas no país. Para sanar esse déficit até 2020, deveriam ser
erguidos 39 espaços por dia, em unidades de ensino públicas e
particulares. Atualmente, a deficiência é maior nas escolas públicas
(113.269), o que obrigaria a construção de 34 unidades por dia até 2020.<br /><br />Para
Priscila, uma possível solução seriam os livros digitais. O Programa
Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo
Integrado) do Ministério da Educação distribui equipamentos tecnológicos
nas escolas e oferece conteúdos e recursos multimídia.<br /><br />Além
disso, o governo facilita o acesso aos conteúdos por meio da
distribuição de tablets, tanto para professores quanto para estudantes.
No ano passado, o MEC transferiu R$ 117 milhões para 24 estados e o
Distrito Federal para a compra de 382.317 tablets, destinados
inicialmente a professores do ensino médio.<br /><br />Sobre o acesso
digital, os dados do levantamento do QEdu mostram que 68% dos
professores (148.910) que responderam à pergunta usam <a href="http://ne10.uol.com.br/canal/educacao/noticia/2013/02/05/menos-da-metade-dos-professores-de-escolas-publicas-le-no-tempo-livre-397438.php#" id="_GPLITA_0" style="text-decoration: underline;" title="Click to Continue > by I Want This">computador</a>
em sala de aula. O estado com a maior porcentagem é Mato Grosso do Sul:
95% dos professores disseram que usam o equipamento. O Maranhão é o
estado com a menor porcentagem (50,5%) de professores fazem o uso do
computador. É lá também onde se constatou a maior porcentagem de escolas
onde não há computadores: 38,3%. Estão no Sudeste, no entanto, as
maiores porcentagens dos professores que acreditam não ser necessário o
uso de computador nas salas: Minas Gerais (16%), Rio de Janeiro (15,4%) e
São Paulo (15%).<br /><br />O responsável pelo estudo, o coordenador de
Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins, diz que o país vive uma
época de inovações no ensino e de incorporação dos meio digitais, como
disse recentemente em palestra no Brasil o professor norte-americano
Salman Khan, que usa o meio digital para promover acesso ao ensino.
"Existem muitos desafios no país ligados a problemas de infraestrutura.
Não apenas de acesso às máquinas, mas de acesso à internet, à qualidade
dos sinais", disse.<br /><br />Ao recepcionar o professor norte-americano, o
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltou a importância dos
meios digitais: “O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso
pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação
não algo escasso, mas um direito humano que todas as pessoas possam
ter”, disse.<br />
<br />
</div>
<div>
<div class="fonte">
Fonte: Agência Brasil</div>
</div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-9351910486152637202013-01-12T11:12:00.000-03:002013-01-12T11:12:23.622-03:00CONJUGAÇÃO VERBAL (Conceição Gomes)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYvQn2iy1hr-mF6Iu_XILuFhUb5p3q5VR9QYWmhSY59uqXVqFNVFg_P_FVRPx3NGHXUo_PICcbyJ1Z5OvlF3Q5fZNcbvEUAnvi-agGIPLDrnslD_L9B78haUQRsGJpLbDv9yVMKqv3Ujg/s1600/pa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYvQn2iy1hr-mF6Iu_XILuFhUb5p3q5VR9QYWmhSY59uqXVqFNVFg_P_FVRPx3NGHXUo_PICcbyJ1Z5OvlF3Q5fZNcbvEUAnvi-agGIPLDrnslD_L9B78haUQRsGJpLbDv9yVMKqv3Ujg/s320/pa.jpg" width="304" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span class="userContent">CONJUGAÇÃO VERBAL <br /> (Conceição Gomes)<br /> <br /> Vou conjugar <br /> e assim será:<br /> "VAMOS CONJUGAR"<br /> Em primeira pessoa do singular<br /><span class="text_exposed_show"> você faz,<br /> faço eu.<br /> Em primeira pessoa do plural<br /> fazemos nós.<br /> Tantos verbos que nos cabem.<br /> Tantos verbos<br /> e os nossos sorrisos coloridos <br /> com tantas conjugações.<br /> <br /> (09/01/2013)</span></span></b></span></div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-86343811859523136682012-12-26T11:19:00.004-03:002012-12-26T11:21:10.153-03:00LONGE, LÁ DE LONGE - CONCEIÇÃO GOMES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKdbcZsMepSIYna3KGPZ4cJPDQyd3LQloHtiXOx04Eb15WU-xozbUHduWQkziKNMnqUnV6a9colyLvwUCO2bYkBeUw-373bsxtpcMTXaSk061-Bo9jMq2Dx1JaTGxuS93TWUo1KALMaXE/s1600/LONGE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKdbcZsMepSIYna3KGPZ4cJPDQyd3LQloHtiXOx04Eb15WU-xozbUHduWQkziKNMnqUnV6a9colyLvwUCO2bYkBeUw-373bsxtpcMTXaSk061-Bo9jMq2Dx1JaTGxuS93TWUo1KALMaXE/s320/LONGE.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;"><b><span class="userContent">E entre nós há uma distância<br /> Tão cheia de protocolos,<br /> Tão cheia de saudades<br /> E palavras ditas, esquecidas e não ditas<br /> <br /> Entre nós<br /> Há o cheiro das distâncias<br /> Que de súbito nos assalta<br /> Unindo-nos<br /> Mesmo sem querer<br /><span class="text_exposed_show"> <br /> Nos perdemos<br /> Silenciamos<br /> E até os nossos olhares<br /> São para outras distâncias<br /> (Conceição Gomes)</span></span></b></span>Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-65657637998671265492012-12-26T11:14:00.004-03:002012-12-26T11:14:42.718-03:00SENTIDO - CONCEIÇÃO GOMES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD_ePHjDcjIG-WRu8O1RGJHO3cJM_6FlJVc23WH9fW6cXM-9ohYIApbaOqzsDQzheZnVZ5AuQ3CfJo-52w6-c6GZhd0xHGAltqV3OiWaBZfPALLuupWKtJoQJN02eWbBD8GREyJZNSp7k/s1600/espiral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD_ePHjDcjIG-WRu8O1RGJHO3cJM_6FlJVc23WH9fW6cXM-9ohYIApbaOqzsDQzheZnVZ5AuQ3CfJo-52w6-c6GZhd0xHGAltqV3OiWaBZfPALLuupWKtJoQJN02eWbBD8GREyJZNSp7k/s400/espiral.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span class="userContent">Jogo no centro<br /> As ideias<br /> As dúvidas<br /> E as mini-certezas<br /> <br /> Uso o tabuleiro<br /> E no jogo em que tudo se confunde<br /> Tudo se une e parece sem sentido.<br /> <br /> Quanto sentido há no caos,<br /><span class="text_exposed_show"> No óbvio <br /> Mesmo inacessível<br /> (Conceição Gomes)</span></span></b></div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-81577778079462542652012-12-26T11:11:00.000-03:002012-12-26T11:11:09.747-03:00CORES - CONCEIÇÃO GOMES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVx_9q7k2OY-tmSV3-_v7IkKig0iuRY1Rmt5p_d3JO6dORE3mAdCXLQrqAzMAl_EW3QsQ8PZgzZ3ZH5YJ67oaCRp_d08sKEnjUlMOLMGW0CHiH7k3lXxl33DY5KOMVJ9NAR4dn71z4jws/s1600/BRANCO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVx_9q7k2OY-tmSV3-_v7IkKig0iuRY1Rmt5p_d3JO6dORE3mAdCXLQrqAzMAl_EW3QsQ8PZgzZ3ZH5YJ67oaCRp_d08sKEnjUlMOLMGW0CHiH7k3lXxl33DY5KOMVJ9NAR4dn71z4jws/s320/BRANCO.jpg" width="251" /></a></div>
<span class="userContent">Diante da tela em branco,<br /> Da folha em branco,<br /> Da parede em branco<br /> E da janela com as cores do horizonte<br /> <br /> Diante de mim, <br /> De ti,<br /> De todos<br /> E de ninguém<br /> <br /><span class="text_exposed_show"> Pelo movimento,<br /> Pela pausa<br /> No vento...<br /> A revolução<br /> O argumento<br /> <br /> Conceição Gomes.</span></span>Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-22867889849068910832012-11-11T14:14:00.000-03:002012-11-11T14:14:18.602-03:00INTERROGAÇÕES - Conceição Gomes<div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: center;">
<span class="userContent"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh74BKk2p5v_3_tH7HsOk2BiBJHIIlfWH6prgGyxX13VciqtpS4SrZCl9p6mH4VhbHO530UuASRAgc6og5V1-yyAb9kSSkHCKt8aNDPOepYix_vD8Q1oDROyzW3c_dq-At-uHZpKOkcdik/s1600/int.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh74BKk2p5v_3_tH7HsOk2BiBJHIIlfWH6prgGyxX13VciqtpS4SrZCl9p6mH4VhbHO530UuASRAgc6og5V1-yyAb9kSSkHCKt8aNDPOepYix_vD8Q1oDROyzW3c_dq-At-uHZpKOkcdik/s400/int.png" width="380" /></a></span></div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: center;">
<span class="userContent"><strong></strong></span> </div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: center;">
<span class="userContent"><strong>INTERROGAÇÕES<br /><br /><br /> O que nos une é uma interrogação,<br /> O que poderia e não foi dito,<br /> O que é dito e não faz sentido.<br /> Tudo entre você e eu<br /> É oposto, distante...<br /> <br /> O que nos separa é sempre uma interrogação,<br /><span class="text_exposed_hide">...</span></strong></span></div>
<div align="center" class="text_exposed_show">
<strong> Um nó na garganta,<br /> A procura do dito nas entrelinhas<br /> E um mergulho no vão da opacidade.<br /> <br /> Excesso de interrogações, <br /> Exclamações e reticências.</strong></div>
<div align="center" class="text_exposed_show">
<strong></strong> </div>
<div align="center" class="text_exposed_show">
<strong>(Conceição Gomes)</strong></div>
<div align="center" class="text_exposed_show" style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh74BKk2p5v_3_tH7HsOk2BiBJHIIlfWH6prgGyxX13VciqtpS4SrZCl9p6mH4VhbHO530UuASRAgc6og5V1-yyAb9kSSkHCKt8aNDPOepYix_vD8Q1oDROyzW3c_dq-At-uHZpKOkcdik/s1600/int.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><strong></strong></a> </div>
<div class="text_exposed_show">
</div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-6301738719081839222012-10-22T18:43:00.003-03:002012-10-22T18:43:55.932-03:00Adriana Calcanhotto virou boneca e põe Partimpim para cantar em Tlês<span class="h1"><em></em></span> <span class="gallery_desc">Repertório reúne inéditas da gaúcha e clássicos de Caymmi, Chico, Gonzaguinha e Jorge Ben Jor, entre outros </span>
<br />
<span id="items_noticia" style="display: inline;">
<a class="yellowlight" href="mailto:-">Portal Uai</a> - Associados<br />
<span class="bluelight">Publicação:</span> <span>21/10/2012 19:30</span>
<span class="bluelight">Atualização:</span> <span>21/10/2012 20:41</span>
<br />
</span>
<table class="image left"><tbody>
<tr><td><img alt="Cantora Adriana Calcanhotto volta a ser Adriana Partimpim, pela terceira vez. Foto: Catarina Henriques/Divulgação" border="0" src="http://imgsapp.diariodepernambuco.com.br/app/noticia_127983242361/2012/10/21/403360/20121021204053142608a.jpg" title="Cantora Adriana Calcanhotto volta a ser Adriana Partimpim, pela terceira vez. Foto: Catarina Henriques/Divulgação" /></td><td><br /></td></tr>
<tr><td class="zebra">Cantora Adriana Calcanhotto volta a ser Adriana Partimpim, pela terceira vez. Foto: Catarina Henriques/Divulgação</td></tr>
</tbody></table>
Enquanto Adriana Calcanhotto segue com a vitoriosa turnê do CD <em>O micróbio do samba</em>, registrada no surpreendente DVD Micróbio vivo, Adriana Partimpim está de volta ao disco com <em>Tlês</em>.
Provavelmente o mais denso da série – ainda que o segundo CD inclua O
trenzinho do caipira, de Villa-Lobos –, o novo trabalho infantojuvenil
da cantora gaúcha prima novamente pela qualidade.<br /><br />Apenas para ter
ideia do repertório, vale ressaltar que ele traz duas pérolas de
Dorival Caymmi: Tia Nastácia, da trilha do seriado Sítio do Pica-Pau
Amarelo, e Acalanto, com direito a vocalise poderoso de Alice Caymmi,
neta do mestre. A filha de Danilo Caymmi, coincidentemente, estreia
promissora carreira solo fonográfica.<br /><br />O repertório não é o único
detalhe primoroso do terceiro disco de Partimpim. A banda é destaque à
parte: praticamente coautora do projeto, lançado por Adriana Partimpim
em 2004, a formação reúne Davi Moraes, Domenico Lancellotti, Alberto
Continentino, Berna Ceppas, Moreno Veloso e Pedro Moraes. Agora recebeu o
reforço de Rodrigo Amarante (Los Hermanos).<br /><br />Dá para imaginar a
festa em que se transformou o estúdio durante as gravações. Dos
instrumentos tradicionais – guitarra, baixo, violão e piano – aos mais
contemporâneos, o que inevitavelmente inclui sintetizadores, o disco,
com seus arranjos criativos, é um prazer para ouvintes de todas as
idades.<br /><br />Entre as boas canções, destacam-se as de ninar. Há
inéditas (Salada russa, de Partimpim com letra de Paula Toller; Por que
os peixes falam francês?, de Alberto Continentino e Domenico
Lancellotti; e Também vocês, de João Callado e Partimpim) e regravações
(Taj Mahal, de Jorge Ben Jor; Lindo lago do amor, de Gonzaguinha; O
pato, de Jayme Silva e Nelson Teixeira; Criança crionça, de Cid e
Haroldo Campos; Passaredo, de Francis Hime e Chico Buarque; e De onde
vem o baião, de Gilberto Gil, entre outras).<br /><br />A ideia inicial de
Partimpim – heterônimo de Adriana Calcanhotto – era gravar um disco de
músicas de ninar, com destaque para Acalanto, de Caymmi. “Acontece que
fiquei muito acordada, muito animada para brincar, e aí fui gostando
daquelas canções que já existiam”, explica Partimpim, bem ao modo das
crianças, a quem o trabalho é destinado.<br /><br />Posteriormente, ela
percebeu que a maioria do repertório falava de bichos (menos De onde vem
o baião, de Gilberto Gil). Amadurecida, Adriana Partimpim – que agora
se tornou boneca, em bela criação de Clara Zuñiga – não tem planos de
fazer shows com <em>Tlês</em>. Com certeza, vai deixar a garotada temporariamente triste. Mas a garantia de qualidade musical permanece. Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-69486323801762558412012-10-22T18:39:00.002-03:002012-10-22T18:39:11.164-03:00Bairro do Recife ganha megaexposição permanente de artesanato<span class="h1"></span> <span class="gallery_desc">Centro de Artesanato de Pernambuco passa a funcionar diariamente, ao lado do Marco Zero, com obras de 500 artistas</span>
<br />
<div class="abas">
<br />
</div>
<br />
<span id="items_noticia" style="display: inline;">
<a class="yellowlight" href="mailto:">Tatiana Meira</a><br />
<span class="bluelight">Publicação:</span> <span>25/09/2012 19:55</span>
<span class="bluelight">Atualização:</span> <span>26/09/2012 15:23</span>
<br />
</span>
<div id="abanoticia" style="display: block;">
<table class="image center"><tbody>
<tr><td><img alt="Parte de trás do prédio tem parede de vidro com vista para o mar. Foto: Nando Chiapetta/ DP. D.A.Press" border="0" src="http://imgsapp.diariodepernambuco.com.br/app/noticia_127983242361/2012/09/25/398716/20120925195822150757i.jpg" title="Parte de trás do prédio tem parede de vidro com vista para o mar. Foto: Nando Chiapetta/ DP. D.A.Press" /></td><td><br /></td></tr>
<tr><td class="zebra">Parte de trás do prédio tem parede de vidro com vista para o mar. Foto: Nando Chiapetta/ DP. D.A.Press</td></tr>
</tbody></table>
<br />O
Centro de Artesanato de Pernambuco finalmente abriu as portas ocupando
todo o Armazém 11, ao lado da Praça do Marco Zero, no Bairro do Recife,
com números impressionantes.<br /><br />Foram investidos R$ 6,5 milhões no
espaço, que conta em sua área construída de 2 mil e 511 metros quadrados
com 16 mil peças de 500 artesãos de Pernambuco. Os produtos
comercializados na loja vão desde pequenos suvenires até peças de maior
valor agregado, por serem assinadas por mestres como Manoel Eudócio,
Thiago Amorim, Ana das Carrancas ou seus familiares, que perpetuam a
tradição. Eles trazem etiqueta com nome, e-mail e telefone de cada
artesão, na tentativa de aproximá-los do consumidor final, que podem
pedir novas encomendas.<br /><br /><table class="image center"><tbody>
<tr><td><img alt="Espaço expositivo tem mais de 16 mil peças. Foto: Annaclarice Almeida/ DP/ D.A.Press" border="0" src="http://imgsapp.diariodepernambuco.com.br/app/noticia_127983242361/2012/09/25/398716/20120925200106568004e.jpg" title="Espaço expositivo tem mais de 16 mil peças. Foto: Annaclarice Almeida/ DP/ D.A.Press" /></td><td><br /></td></tr>
<tr><td class="zebra">Espaço expositivo tem mais de 16 mil peças. Foto: Annaclarice Almeida/ DP/ D.A.Press</td></tr>
</tbody></table>
<br />A
loja se espalha por mil metros quadrados, com criações em barro,
madeira, palha, cestaria, tecidos, escamas, papel-machê, entre outros
materiais. O projeto arquitetônico é de Carlos Augusto Lira, que pensou
ambientes decorados como sala de estar, de jantar e quarto de casal,
agregando a eles uma visão mais contemporânea. Na fachada externa,
painéis grafitados por Galo de Souza.<br /><br /><table class="image center"><tbody>
<tr><td><img alt="Local é uma grande loja pois todas as peças estão à venda. Fotos: Annaclarice Almeida/ DP/ D.A.Press" border="0" src="http://imgsapp.diariodepernambuco.com.br/app/noticia_127983242361/2012/09/25/398716/20120925200954944099o.jpg" title="Local é uma grande loja pois todas as peças estão à venda. Fotos: Annaclarice Almeida/ DP/ D.A.Press" /></td><td><br /></td></tr>
<tr><td class="zebra">Local é uma grande loja pois todas as peças estão à venda. Fotos: Annaclarice Almeida/ DP/ D.A.Press</td></tr>
</tbody></table>
<br />Além
da parte da loja, o visitante do Centro de Artesanato de Pernambuco
(Cape) também tem acesso às exposições itinerantes do Espaço Galeria de
Arte, coordenado pela Secretaria de Cultura; auditório com 120 lugares; o
Centro de Atendimento ao Turista (CAT), com exibição permanente de
obras premiadas desde 2007 na Fenearte (Feira Nacional de Negócios do
Artesanato) e dois atendentes bilíngues por turno; e o restaurante
Bistrô e Boteco, com capacidade para 400 pessoas e horários de
funcionamento que se estende até mais tarde.<br /><br /><table class="image center"><tbody>
<tr><td><img alt="Espaço inclui restaurante que fica aberto até tarde. Foto: Nando Chiapetta/ DP/ D.A.Press" border="0" src="http://imgsapp.diariodepernambuco.com.br/app/noticia_127983242361/2012/09/25/398716/20120925200426995141i.jpg" title="Espaço inclui restaurante que fica aberto até tarde. Foto: Nando Chiapetta/ DP/ D.A.Press" /></td><td><br /></td></tr>
<tr><td class="zebra">Espaço inclui restaurante que fica aberto até tarde. Foto: Nando Chiapetta/ DP/ D.A.Press</td></tr>
</tbody></table>
<br />Ação
integrada entre o governo do estado e da AD-Diper, dentro do Programa
de Artesanato de Pernambuco, o Cape é a segunda iniciativa do gênero no
estado. A primeira existe há nove anos, em Bezerros, no Agreste, com
museu e loja abrigando sete mil peças, às margens da BR-232.<br /><br />Na
Galeria de Arte, há obras de quatro artistas plásticos contemporâneos
atuantes em Pernambuco: Marcelo Silveira, Joelson, Christina Machado e
Derlon.<br /><br />O coordenador da exposição, Márcio Almeida, ressalta que a
ideia é propor um diálogo entre o artesanato e a arte contemporânea e
quebrar barreiras entre os dois universos. Os artistas selecionados para
Tradição tradução, em cartaz até 25 de novembro, guardam em comum os
materiais sobre os quais se debruçam, como couro, madeira e argila.<br /><br /><table class="image center"><tbody>
<tr><td><img alt="Espaço fica ao lado da praça do Marco Zero. Foto: Nando Chiapetta/ DP/ D.A.Press" border="0" src="http://imgsapp.diariodepernambuco.com.br/app/noticia_127983242361/2012/09/25/398716/20120925201147203506e.jpg" title="Espaço fica ao lado da praça do Marco Zero. Foto: Nando Chiapetta/ DP/ D.A.Press" /></td><td><br /></td></tr>
<tr><td class="zebra">Espaço fica ao lado da praça do Marco Zero. Foto: Nando Chiapetta/ DP/ D.A.Press</td></tr>
</tbody></table>
<br /><strong>Serviço</strong>Centro de Artesanato de Pernambuco – Unidade Recife<br />Onde: Avenida Alfredo Lisboa, s/n, Armazém 11, Recife Antigo (ao lado do Marco Zero)<br />Horário de funcionamento: diariamente, das 10h às 20h<br /><br /><center>
</center>
</div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-18221058204113332712012-10-19T19:19:00.001-03:002012-10-19T19:19:34.140-03:00Rio Capibaribe_ Areia ou Água?<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="http://www.youtube.com/embed/YbWEu6yMuyo?fs=1" width="480"></iframe>Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-76122751694944726182012-10-18T22:57:00.001-03:002012-10-18T22:57:16.497-03:00FLIPORTO - Congresso Literário – Programação<div class="post-heading" style="width: 760px;">
<br /><div class="post-thumb">
<a class="lightbox cboxElement" href="http://www.fliporto.net/fliporto2012/wp-content/uploads/2012/10/fliportoinaugura-516x340.jpg" title="Congresso Literário – Programação"><img alt="Congresso Literário – Programação" rel="http://www.fliporto.net/fliporto2012/wp-content/uploads/2012/10/fliportoinaugura-70x60.jpg" src="http://www.fliporto.net/fliporto2012/wp-content/uploads/2012/10/fliportoinaugura-516x340.jpg" title="Congresso Literário – Programação" width="760" /></a>
</div>
</div>
<div style="padding-left: 60px; text-align: right;">
<a href="http://www.fliporto.net/fliporto2012/wp-content/uploads/2012/10/programacao_congresso2.pdf" target="_blank" title="Programação Congresso Literário">Programação Congresso Literário (pdf)</a></div>
Fliporto 2012 – Congresso Literário – Programação<br />
<div style="padding-left: 30px;">
<strong>Dia 15 de novembro</strong></div>
<div style="padding-left: 60px;">
19h<br />
Abertura e recital de Maria Bethânia</div>
<div style="padding-left: 30px;">
<strong>Dia 16 de novembro</strong></div>
<div style="padding-left: 60px;">
10h<br />
Painel 1:<br />
Robert Darnton, Cory Doctorow e Silvio Meira, com mediação de Julio Silveira<br />
Informação e autopublicação: do big-bang ao boing-boing.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
12h<br />
Painel 2:<br />
Frédéric Martel conversa com Silio Boccanera<br />
Cultura de massa em escala mundial – soft power, media e impacto popular.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
Painel 3:<br />
14h30<br />
João Cezar de Castro Rocha e Lawrence de Flores Pereira, com Kathrin Rosenfield<br />
Shakespeare e Sófocles: nossos contemporâneos.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
16h15<br />
Painel 4:<br />
Betty Milan<br />
Conferência: Teatro e psicanálise<br />
Em seguida, haverá a apresentação da peça A vida é um teatro, de Betty Milan.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
18h30<br />
Painel 5 :<br />
Ariano Suassuna e Almeida Faria, com mediação de Maurício Melo Jr.<br />
Utopia, Messianismo e Sebastianismo.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
20h<br />
Painel 6 :<br />
Braz Chediak, Neville de Almeida, Lucélia Santos e Nelson Rodrigues Filho, com mediação de Alexandre Figueirôa.<br />
Nelson Rodrigues no cinema.</div>
<div style="padding-left: 30px;">
<strong>Dia 17 de novembro</strong></div>
<div style="padding-left: 60px;">
10h<br />
Painel 7 :<br />
Mia Couto e José Eduardo Agualusa, com mediação de Zuleide Duarte.<br />
Literatura e realidade.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
12h<br />
Painel 8 :<br />
Antonio Cicero e João Almino, com mediação de Mona Dorf<br />
Construindo com a palavra: poesia, narrativa e cidades.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
14h30<br />
Painel 9 :<br />
Luciana Villas-Boas, Pedro Herz e Rui Couceiro, com mediação de João Cezar de Castro Rocha<br />
Livros e autores: novos cenários e desafios.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
16h30<br />
Painel 10:<br />
Ruy Castro e Heloísa Seixas conversam com Geneton Moraes Neto<br />
Segredos e inconfidências d’O Anjo Pornográfico.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
18h15<br />
Painel 11:<br />
Manuel Lorente e Ricardo Miño, com Sonia Bartol<br />
Poesia e corpo em voz alta: flamenco falado e cantado (palestra e recital).</div>
<div style="padding-left: 60px;">
20h<br />
Painel 12 :<br />
Edney Silvestre conversa com Claudiney Ferreira<br />
Romance e drama.<br />
Em seguida, haverá a leitura dramática da peça inédita Boa noite a todos, de Edney Silvestre, com Christiane Torloni.</div>
<div style="padding-left: 30px;">
<strong>Dia 18 de novembro</strong></div>
<div style="padding-left: 60px;">
10h<br />
Painel 13<br />
Sonia Rodrigues, Maria Lucia Rodrigues e Adriana Armony, com mediação de Rogério Pereira<br />
As mulheres (d)e Nelson Rodrigues.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
12h<br />
Painel 14:<br />
José Castello e Antonio Cadengue, com mediação de Luis Augusto Reis<br />
Nelson Rodrigues em cena.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
15h<br />
Painel 15:<br />
Barry Miles conversa com Carlos Figueiredo<br />
Com o pé na estrada da contracultura.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
16h30<br />
Painel 16:<br />
Humberto Werneck e J. Rentes de Carvalho, com mediação de Silio Boccanera<br />
Palavras: as implicâncias, as preferências e as esquisitices.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
18h30<br />
Painel 17:<br />
João Gilberto Noll<br />
Literatura e convulsão</div>
<div style="padding-left: 60px;">
20h<br />
Encerramento<br />
Aula-espetáculo de Ariano Suassuna.</div>
<div style="padding-left: 60px;">
<strong>Sessão especial:</strong><br />
<strong> Dia 16 de novembro</strong></div>
<div style="padding-left: 90px;">
<strong></strong><br />
<strong>11h</strong></div>
<div style="padding-left: 90px;">
Ignacio del Valle, Luize Valente e Francisco Azevedo, com mediação de Rui Couceiro<br />
Literatura é documento? Histórias e personagens muito além da história</div>
<div style="padding-left: 90px;">
Auditório da Faculdade de Olinda – FOCCA<br />
Rua do Bonfim, 37 – Carmo – Olinda</div>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-4715398102724028572012-10-09T21:13:00.000-03:002012-10-09T21:13:13.715-03:00Decisão sobre livro de Monteiro Lobato sai depois do mensalão<br /><h4 class="b-margin">
Sem nenhum acordo após duas reuniões, Ministro Luiz
Fux, do STF, terá de julgar o processo. Entidades já apresentaram
pedidos para opinar no processo</h4>
Fonte: iG<br />
<div class="f-left">
<div>
</div>
</div>
<div class="f-left">
</div>
<br />
<br />
O julgamento da ação que contesta o uso da obra Caçadas de Pedrinho ,
de Monteiro Lobato, nas escolas brasileiras só será realizado quando os
ministros terminarem de julgar o mensalão. Isso significa que, pelo
menos, até o início do mês que vem, nenhuma decisão será tomada. Por
causa da polêmica do tema, o ministro Luiz Fux, relator do processo,
deve dividir com os colegas a avaliação do tema. Até lá, no entanto,
entidades com diferentes pontos de vista se movimentam para participar
do processo de alguma forma. Todas querem opinar sobre o tema.<br />
De acordo com a assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal
(STF), onde o mandado de segurança de nº 30952 será julgado, quatro
entidades (além de duas pessoas interessadas) já apresentaram pedidos
para atuar como amicus curiae – “amigos da corte” – no julgamento. O
ministro Luiz Fux, relator da ação no tribunal, precisa avaliar se as
entidades e as pessoas interessadas têm “representatividade adequada
para se manifestar” sobre o tema.<br />
Se o ministro concordar, todos terão direito de expor suas ideias sobre
o caso antes ou durante o julgamento. Por enquanto, o Instituto
Afrobrasileiro de Ensino Superior, o Instituto Nzinga, a Sociedade
Afrobrasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural (Afrobras) e a Educafro
já apresentaram petições. Outras duas pessoas, cujos nomes não foram
divulgados pelo STF, também. A família de Lobato já avisou que quer
acompanhar de perto a avaliação.<br />
A ação apresentada por Antonio Costa Neto e o Instituto de Advocacia
Racial e Ambiental (Iara) pede a suspensão da compra das obras ou a
formação e capacitação dos educadores para utilizá-las de forma
adequada, além da fixação de nota técnica nos livros. O advogado
Humberto Adami, representante do Iara, ressalta que o interesse deles
não é “censurar ou banir” a obra.<br />
“Reitero não ser nosso desiderato a censura ou banimento de quem quer
seja, mas a obediência às regras do Programa Nacional Biblioteca na
Escola, que proíbe o financiamento de livros com ‘expressões de
preconceito ou estereótipo’. Nosso compromisso é com o respeito e à
liberdade às leis do País e o combate ao racismo contra negras e
negros”, diz. Para os autores da ação, Caçadas de Pedrinho contém
conteúdos racistas.<br />
Na avaliação do Ministério da Educação, a divulgação do parecer
elaborado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a obra e a
formação já realizada com os professores nas escolas contemplam esses
pedidos.<br />
Embates<br />
Álvaro Gomes, administrador da obra de Monteiro Lobato, afirma que a
família pretende acompanhar o julgamento de perto. Os advogados também
devem apresentar pedidos de amicus curiae. “Os herdeiros torcem para que
o bom senso prevaleça, afinal são várias gerações que leram e ainda
leem Lobato e não se tem conhecimento que se tornaram adultos racistas.
As manifestações pelo Brasil a favor de Lobato nos levam a crer estarmos
certos”, afirma. Ele cita petições públicas que estão no ar em favor
das obras.<br />
Para o Frei David Santos, diretor-executivo da Educafro, esse não é um
debate “de entidades”. “Esse não é um processo pessoal. Quem ganha com
esse debate é a sociedade e decidimos participar para evidenciar isso.
Nós entendemos que um documento apenas orientador como propõe o MEC tem
pouca chance de ser levado a sério”, afirma.<br />
Ele lembra que, em 1986, uma cartilha chamada O Sonho de Talita, das
autoras Manoelita Bueno e Maria do Carmo Guimarães, também foi
questionada por conta de seu conteúdo. “O equívoco da obra foi
reconhecido e queremos o mesmo”, diz.<br />
Negociações<br />
Durante as reuniões de conciliação, os autores da ação apresentaram uma
proposta que deixava de pedir a proibição do uso da obra, mas exigiam
que o livro servisse para promover uma educação antirracista. A grande
divergência entre os argumentos do MEC e dos críticos para se alcançar
esse objetivo está, principalmente, na preparação dos professores.<br />
Propostas: Autores de ação contra Lobato querem educação étnico-racial para professores<br />
Entre os pedidos apresentados pelos autores da ação, estão a criação de
disciplinas que correspondam a, pelo menos, 15% dos currículos na
formação inicial dos profissionais de educação (seja em cursos técnicos,
de graduação, pós, especialização ou de extensão); a inclusão do tema
nos projetos político-pedagógicos das próprias universidades e dos
cursos antes de liberar autorizações, credenciamentos, recredenciamentos
e renovações de curso.<br />
Além disso, querem que a disciplina sirva como critério de pontuação no
Sinaes, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. É essa
análise que garante às instituições a atividade de cursos e câmpus. As
universidades precisam renovar as autorizações de funcionamento de
tempos em tempos. Neto acredita que as instituições só obedeceriam a
determinação de criar a disciplina caso ela recebesse pontos na
avaliação.<br />
O início da polêmica<br />
Em outubro de 2010, o uso do livro de Monteiro Lobato se tornou o
centro de uma polêmica sobre as obras literárias que poderiam fazer
parte do cotidiano das crianças brasileiras. O Conselho Nacional de
Educação (CNE) publicou um parecer recomendando que os professores
tivessem preparo para explicar aos alunos o contexto histórico em que
foi produzido, por considerarem que há trechos racistas na história.<br />
A primeira recomendação dos conselheiros (parecer nº 15/2010) era para
não distribuir o livro nas escolas. Escritores, professores e fãs saíram
em defesa de Monteiro Lobato . Com a polêmica acirrada em torno do
tema, o ministro da Educação à época, Fernando Haddad, não aprovou o
parecer e o devolveu ao CNE , que então mudou o documento, recomendando
que uma nota explicativa – sobre o conteúdo racista de trechos da obra –
fizesse parte dos livros.<br />
Negrinha<br />
No dia 25 de setembro, o mesmo grupo apresentou mais um questionamento
referente a outra obra de Monteiro Lobato. Antonio Gomes da Costa Neto
pediu à Controladoria Geral da União (CGU) que investigue a aquisição de
do livro Negrinha pelo PNBE em 2009. De acordo com levantamento feito
por ele, 11.093 exemplares de Negrinha foram destinados a colégios de
ensino médio e, segundo ele, mais uma vez, a legislação antirracista não
foi respeitada. Ele também pede a suspensão da distribuição dos livros
"até que se promova a devida formação inicial e continuada dos
profissionais de educação".Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-82916375243957246892012-10-09T21:07:00.004-03:002012-10-09T21:07:51.872-03:00Professores da rede pública podem estudar inglês grátis nos EUA<h3 class="tit-mod2 txt-uppercase" title="Professores da rede pública podem estudar inglês grátis nos EUA">
<br /></h3>
<h4 class="b-margin">
Oportunidade oferecida pela Capes, órgão ligado ao MEC, oferece ao todo 540 vagas</h4>
Fonte: G1<br />
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</div>
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</div>
<br />
<br />
Estão abertas até o dia 15 de outubro as inscrições para o Programa de
Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos. A
oportunidade oferecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC),
oferece ao todo 540 vagas para Professores de inglês que atuam na rede
pública estudar o idioma por seis meses no exterior. Cada estado tem
reserva de, pelo menos, vinte vagas.<br />
Os Professores podem passar seis semanas em uma universidades sediada
nos Estados Unidos e participar de atividades acadêmicas e culturais que
incentivam o exercício do idioma e favorecem a fluência oral e escrita.<br />
Para se candidatar é preciso ser brasileiro ou ter visto de permanente
no país, possuir bacharelado ou licenciatura em Língua Inglesa, ser
Professor da rede pública e não estar em estágio probatório.<br />
Os aprovados pelo programa receberão de graça alojamento, alimentação,
deslocamento, seguro saúde e passagens aéreas, isenção de taxas
Escolares e ainda materiais didáticos usados no curso. Além de uma ajuda
de custo no valor de U$ 500,00 (quinhentos dólares).Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-32184171063663176912012-10-07T15:20:00.002-03:002012-10-07T15:20:27.052-03:00Suelen e o novo feminismo<br /><table class="contentpaneopen"><tbody>
<tr>
<td valign="top">
<span class="small">
Escrito por Carol Almeida </span>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="createdate" valign="top">
<span class="dataCriacao">
Seg, 01 de Outubro de 2012 13:08 </span>
</td>
</tr>
<tr>
<td valign="top">
<div class="socbuttons" style="float: left; overflow: hidden; padding-top: 10px;">
<div style="border: none; float: left; margin-left: 10px;">
<span class="IN-widget" style="display: inline-block; line-height: 1; text-align: center; vertical-align: baseline;"><span style="display: inline-block ! important; font-size: 1px ! important; margin: 0px ! important; padding: 0px ! important; text-indent: 0px ! important; vertical-align: baseline ! important;"><span id="li_ui_li_gen_1349633908191_0"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5257895717156732701" id="li_ui_li_gen_1349633908191_0-link"><span id="li_ui_li_gen_1349633908191_0-logo">in</span><span id="li_ui_li_gen_1349633908191_0-title"><span id="li_ui_li_gen_1349633908191_0-mark"></span><span id="li_ui_li_gen_1349633908191_0-title-text">Share</span></span></a></span></span><span style="display: inline-block ! important; font-size: 1px ! important; margin: 0px ! important; padding: 0px ! important; text-indent: 0px ! important; vertical-align: baseline ! important;"><span class="IN-right IN-hidden" id="li_ui_li_gen_1349633908413_1-container"></span></span></span></div>
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Reprodução" longdesc="Reprodução" src="http://www.revistacontinente.com.br/images/2012/142_fotos/especial2.jpg" style="height: 369px; width: 500px;" title="Reprodução" /></div>
<br />
<strong>Suelen estava decidida</strong>. E por onde passava arrastava
uma pequena multidão de machos determinados a dissuadi-la dessa ideia
absurda de ser senhora do próprio corpo. Suelen queria posar nua. E não
entendam errado, pois os homens que a cercavam a queriam nua também. Mas
só, e somente só, se essa decisão fosse deles. Afinal de contas,
alfinetaria ironicamente Simone de Beauvoir, “é claro que nenhuma mulher
pode pretender sem má-fé situar-se além de seu sexo”.<br />
<br />
A personagem descrita acima é criação da novela <em>Avenida Brasil,</em>
e ainda que Suelen, vivida pela atriz Isis Valverde, não tenha logrado
realizar seu “sonho” de posar nua e finalmente se tornar alguém
“famosa”, o recado estava dado. Seria ela, e mais ninguém, quem poderia
escolher o que fazer com todas aquelas (suas) curvas tão bem-afamadas no
fictício Bairro do Divino. Ou, nas palavras da banda matriz do
movimento <em>underground </em>feminista <em>riot grrrls</em>, Bikini
Kill: “Aquela garota se acha a rainha da vizinhança. E eu tenho uma
novidade para você: ela É”. Seria Suelen, então, uma autêntica <em>rebel girl</em>? Seria uma nova feminista?<br />
<br />
No que os coerentes de plantão virão todos prosas com o argumento de
que, “Péra lá, se Suelen quer posar nua para uma revista masculina, não
estaria ela obedecendo aos padrões milenares da coisificação da mulher
em um objeto de consumo?”. A pergunta que vem com resposta embutida
elimina o elemento mais essencial da equação sobre a qual o movimento
feminista vem se debruçando há mais de 100 anos: as relações de poder.<br />
<br />
Vamos tentar “desenhar” e voltar um pouco na história, com dois eventos
que surgiram bem antes das calças da Gang, dos tops de oncinha e do
exposto<em>piercing </em>no umbigo. Eventos que nasceram estritamente
técnicos e, com suas aplicações entre as organizações sociais, foram
adquirindo rapidamente contextos políticos. Falamos da Revolução
Industrial do século 18 e da pílula anticoncepcional de 1960.<br />
<br />
A primeira colocou a mulher para fora da esfera privada do domicílio,
quando exigiu que ela também fizesse parte da força de trabalho ativa
para a produção de bens em massa. Uma vez circulando pela esfera
pública, elas passaram a se organizar politicamente e a história nos
conta que daí veio o sufrágio universal e outras graduais conquistas.<br />
<br />
A segunda foi mais além e deu à mulher o controle sobre aquilo que,
historicamente, constituía sua função social: a maternidade. Foi como
se, muitos anos após ter descoberto a fechadura, ela finalmente
recebesse sua primeira chave. O controle sobre o próprio corpo implicava
um deslocamento completo do lugar estritamente passivo que ela vinha
ocupando desde a longínqua fundação do pecado original: a propriedade
privada.<br />
<br />
Em ambas as situações, a soberania masculina perdeu o equilíbrio, posto
que toda a organização social que ela conhecia era permeada pelo
autoritarismo de quem detinha o controle sobre todas as esferas de
relações interpessoais da mulher. E não é de se estranhar que, a partir
de certo momento, os homens tenham usado essa liberação sexual feminina
como uma jogada muito bem calculada (por eles mesmos, claro), para que
se pudesse usar a figura “feminina” como adereços e objeto de consumo em
revistas, peças publicitárias, filmes e assim por diante.<br />
<br />
E, sim, as propagandas de cerveja, os salões de automóveis e o
“jornalismo” de celebridades estão aí para provar que se faz uso
constante e intenso da mulher como objeto de consumo. Mas é necessário
esclarecer que quem cria essa mensagem é o patriarcado e a ele
interessa, sobretudo, que a mulher não tenha autonomia de colocar um
botox ou de sair com a barriguinha de fora, se não for para ser avaliada
como uma peça de carne no açougue. Nessa perspectiva de mercado
“masculino”, ela não pode simplesmente desejar ser mais bonita e agradar
ao outro, se não for antes julgada por isso. Se a mulher não for ré, a
brincadeira do lado de lá perde a graça.<br />
<br />
De onde voltamos à querida Suelen, a personagem que não pede desculpas
por ser sexy. Representação simbólica do chamado “biscate”, ela passeia
pelo Divino com o bumbum, o nariz e o moral empinados. E a exposição
desse orgulho perturba muitos homens, que, doravante, podem se sentir no
direito de usá-la como objeto e, desse modo, agredi-la. Não acontece
com a personagem da novela, mas acontece (e com mais frequência do que
imaginamos)na vida real, em que os estupradores, fichados ou ideológicos
depositam a culpa de seus crimes nessa imagem bíblica da mulher que
corrompe o homem.<br />
<br />
Caso você não saiba, foi daí que surgiu a Marcha das Vadias, movimento
que começou no Canadá e hoje encontra manifestações em vários cantos do
globo, em que mulheres vão às ruas questionar o até então inquestionável
“direito natural” dos homens em fazer suas próprias leituras do desejo
sexual das mulheres. Portanto, sejamos claros, medir o tamanho da saia
ou do decote équerer controlar a sexualidade. É se colocar naquele
confortável lugar de domínio.<br />
<br />
A boa notícia, e sinal dos tempos, é que, do mesmo modo que as revistas
femininas e as princesas Disney perpetuam esse lugar passivo da mulher
que só existe para agradar o outro (e nunca a si mesma), cresce também,
ainda que timidamente, o número de homens feministas que, ao lado de
suas companheiras ou amigas, estão cada vez mais presentes em movimentos
como a citada Marcha das Vadias. Pessoas que entendem que o problema
não está no corpo, mas no uso político dele, na legitimação de uma
milenar relação de poder.<br />
<br />
Quando Suelen desfila altiva na novela das nove, ela não pede passagem
ao patriarcado. E para quem se achar no direito de bloquear esse
caminho, tudo que podemos concluir é que “perdeu, playboy”. Pois então,
como diria o poeta, vai Suelen, ser periguete na vida.</td></tr>
</tbody></table>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257895717156732701.post-66891661554669113402012-10-07T15:04:00.004-03:002012-10-07T15:04:39.770-03:00Livros não são para dar lição, mas para imaginar<table class="contentpaneopen"><tbody>
<tr><td> </td>
</tr>
<tr>
<td class="contentheading" width="100%">
</td>
</tr>
</tbody></table>
<table class="contentpaneopen"><tbody>
<tr>
<td valign="top">
<span class="small">
Escrito por Isabelle Câmara </span>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="createdate" valign="top">
<span class="dataCriacao">
Seg, 01 de Outubro de 2012 19:38 </span>
</td>
</tr>
<tr>
<td valign="top">
<div class="socbuttons" style="float: left; overflow: hidden; padding-top: 10px;">
<div style="border: none; float: left; margin-left: 10px;">
<span class="IN-widget" style="display: inline-block; line-height: 1; text-align: center; vertical-align: baseline;"><span style="display: inline-block ! important; font-size: 1px ! important; margin: 0px ! important; padding: 0px ! important; text-indent: 0px ! important; vertical-align: baseline ! important;"><span id="li_ui_li_gen_1349624951895_0"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5257895717156732701" id="li_ui_li_gen_1349624951895_0-link"><span id="li_ui_li_gen_1349624951895_0-logo">in</span><span id="li_ui_li_gen_1349624951895_0-title"><span id="li_ui_li_gen_1349624951895_0-mark"></span><span id="li_ui_li_gen_1349624951895_0-title-text">Share</span></span></a></span></span><span style="display: inline-block ! important; font-size: 1px ! important; margin: 0px ! important; padding: 0px ! important; text-indent: 0px ! important; vertical-align: baseline ! important;"><span class="IN-right IN-hidden" id="li_ui_li_gen_1349624951913_1-container"></span></span></span></div>
</div>
<br />
<img alt="Reprodução" longdesc="Reprodução" src="http://www.revistacontinente.com.br/images/2012/142_fotos/leitura.jpg" style="float: left; height: 400px; margin: 5px 10px; width: 348px;" title="Reprodução" /><br />
<strong>Quando as páginas</strong>de um livro infantil se abrem,
abrem-se as possibilidades de criação de um novo mundo, cheio de
aventuras, mistérios, fantasias, imaginação e descobertas. Também,
abrem-se as chances de surgimento de um autor, aquele que, em contato
com a obra, toma consciência do mundo concreto que o cerca e pode
escrever sobre seu próprio conhecimento, de maneira receptiva, dialógica
e criadora; significando, transformando e ampliando sua experiência de
vida.<br />
<br />
De acordo com instituições ligadas à educação, a leitura na infância
desenvolve o repertório pessoal e profissional, aguça o senso crítico,
amplia o conhecimento geral, aumenta o vocabulário, estimula a
criatividade, emociona e causa impacto, muda a vida e facilita a
escrita.<br />
<br />
Mas a consciência acerca da importância da leitura na infância é
recente. Até bem pouco tempo, a literatura infantil era tida como
subliteratura, vista pelos adultos como um brinquedo – ainda que, ao
longo da história, os brinquedos tenham ocupado lugares mais nobres nas
famílias e nas sociedades – ou entretenimento. A valorização do gênero
como formador de consciências é recente, embora Carl Jung defenda, há
mais de 60 anos, que os contos de fadas se constituíram, através dos
séculos, como instrumentos para a expressão do pensamento mítico,
perpetuando-se no tempo por desempenharem uma função psíquica importante
no processo de individuação.<br />
<br />
Somente no século 21, a literatura infantil ganhou a primeira fila nas
grandes editoras do país e vem sendo incentivada, por meio de concursos,
selos e grandes compras governamentais, para usos em sala de aula.
Seguindo essa tendência, a Companhia Editora de Pernambuco – Cepe criou o
<em>Concurso Cepe de Literatura Infantil e Juvenil</em>, de âmbito
nacional. No primeiro certame, realizado em 2010, foram inscritas 435
obras, das quais 12 foram publicadas. No segundo, realizado em 2011,
foram 333 obras concorrentes, das quais seis foram selecionadas.<br />
<br />
<strong>Leia a matéria na íntegra na edição 142 da Revista Continente.</strong></td></tr>
</tbody></table>
Konceyçãohttp://www.blogger.com/profile/02396252410489946426noreply@blogger.com0