Pensava que escrevia por timidez, por não saber falar, pelas dificuldades de encarar a verdade enquanto ardia, arvorava, arfava. Há muitos que ainda acreditam que começaram a escrever pela covardia de abrir a boca. Nas cartas de amor, por exemplo, eu me declarava para quem gostava pelo papel, e não pela pele, ainda que o caderno seja pele de um figo. O figo, assim como a literatura, é descascado com as unhas, dispensando facas e canivetes. Não sei descascar laranjas e olhos com as unhas, e sim com os dentes. Com as mãos, sei descascar a boca do figo e o figo da boca, mais nada. Acreditei mesmo que escrever era uma fuga, pedra ignorada, silêncio espalhado, um subterfúgio, que não estava assumindo uma atitude e buscava me esconder, me retrair, me diminuir. Mas não. Escrever é queimar o papel de qualquer forma. Desde o princípio, foi a maior coragem, nunca uma desistência, nunca um recuo, e sim avanço e aceitação. Deixar de falar de si para falar como se fosse o outro. Deixar a solidão da voz para fazer letra acompanhada, emendada, uma dependendo da próxima garfada para alongar a respiração. Baixa-se o rosto para levantar o verbo. É necessário mais coragem para escrever do que falar, porque a escrita não depende só de ti. Nasce no momento em que será lida.
Fabrício CarpinejarQuem sou eu
- Konceyção
- Santa Cruz do Capibaribe/ Caruaru, NE/PE, Brazil
- Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
SEGUIDORES
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
OSCAR 2011
Academia anuncia vencedores da 83ª edição do Oscar
'O discurso do rei' e 'A origem' receberam quatro estatuetas cada um.
'A rede social' ficou com três; 'O vencedor' e 'Toy story 3', ganharam duas.
fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/oscar/2011/noticia/2011/02/academia-anuncia-vencedores-da-83-edicao-do-oscar.html
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
FILME: ENTRE OS MUROS DA ESCOLA
François e seus colegas professores preparam o novo ano letivo em uma escola da periferia parisiense. Munidos das melhores intenções, eles se apoiam mutuamente para manter vivo o estímulo de dar a melhor educação a seus alunos. A sala de aula, um microcosmo da França, testemunha os choques entre as diferentes culturas. E por mais inspiradores e divertidos que sejam os adolescentes, seu difícil comportamento pode acabar com qualquer entusiasmo de professores mal pagos. François insiste numa atmosfera de respeito e dedicação. Sem agressividade, consegue sempre surpreender os estudantes com sua franqueza. Mas sua ética será testada quando os alunos começarem a desafiar seus métodos.
Título original: ENTRE LES MURS
Mídia: DVD
Região: 4
*Brasil, Austrália, Nova Zelândia, México, América Central, América do Sul
Ano de produção: 2008
País de Produção: França
Gênero: CINEMA EUROPEU
Duração: 129 minutos
Volumes: 1
Sistema: NTSC
Sistema de Cor: Colorido
Idioma Original: FRANCES - DOLBY DIGITAL 2.0
Legenda: INGLES PORTUGUES
A NOVIDADE DE NOVO - CONCEIÇÃO GOMES
A novidade?
está ao nosso lado todos os dias,
mas por ser cotidiana
achamos que não é mais novidade.
Buscar o novo?
asussta
inquieta
mexe
e nem sempre estamos aptos
nem sempre queremos deixar a falsa tranquilidade
Refutar o novo?
Impossível!
É só acordar e ele está ao lado
movendo o tempo,
nos dando corda
e que também damos nele.
Viva o novo de novo
pois cada dia é novo.
A engrenagem não para.
E vc?
(aos meus possíveis leitores)
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Fragmento de "Semanal" - Conceição Gomes
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
e vem aí... O CARNAVAL
A programação de todos os dias do carnaval em Recife e Olinda 2011:
Neste ano de 2011 o carnaval começa oficialmente no dia 08 de março e termina no dia 09 (quarta- feira de cinzas). Bem, isso na teoria, porque todo recifense sabe que o carnaval em recife já começa mesmo é na sexta-feira ou até antes com as diversas prévias.
Confira também onde serão shows e festas que vão acontecer durante os dias de folia seja nas ruas, casas de eventos e clubes – pagos ou gratuitos.
Clique abaixo no dia o qual você deseja ver a programação:
Confira a programação do carnaval na SEXTA – DIA 04/03/2011
Confira a programação do carnaval no SÁBADO – DIA 05/03/2011
Confira a programação do carnaval no DOMINGO – DIA 06/03/2011
Confira a programação do carnaval na SEGUNDA – DIA 07/03/2011
Confira a programação do carnaval na TERÇA – DIA 08/03/2011
FONTE: http://www.programacaocarnavalrecife.com.br
Programação no Teatro João Lyra Filho
teatro João Lira.
O valor dos ingressos serão todos revertidos em favor
desse projeto de revitalização do teatro.
Vários artistas estão envolvidos, incluindo
Rogéria,
Valdir Santos,
Erisson Porto,
Renilda,
Isabela Morais,
entre outros.
Programação:
Dia 18/02
Rogéria,
Valdir Santos,
Erisson Porto,
Isabela Morais,
Almério e
Pablo Patriota.
Declamações de poesias com: Hérlon Cavalcanti e Nesrisvaldo Alves
O horário: a partir das 20h
Dia 19/02
Apresentação dae uma leitura dramatizada da 'ÓPERA DO MALANDRO' de Chico Buarque, com direção de Gabriel Sá.
Declamações com: Os poetas de Quinta
O horário: a partir das 20h
O valor do ingresso: R$ 10,00
(Válido apenas para um dia.)
LA PIEL QUE HABITO - ALMODÓVAR
Primeiras imagens do novo filme de Pedro Almódovar
Veja imagens abaixo:
La Piel que Habito é inspirado no suspense literário “Tarântula” (1984) do escritor francês Thierry Jonquet. O enredo centra-se no Dr. Ledgard, um reputado cirurgião, conhecido por ter conseguido criar uma nova pele através de avanços conseguidos na terapia celular. Esta invenção veio em decorrência da perda da esposa, que morreu queimada após um acidente de avião. Sua morte ispirou no médico uma obsessão para criar uma nova pele, que pudesse ter salvo a mulher das queimaduras fatais. No entanto, o sucesso da invenção, não irá impedir os infortúnios em sua vida, ao descobrir que a filha foi violentada. A partir daí, o enredo irá centrar-se na jornada do médico para vingar o estupro da filha.
Almódovar disse ao jornal espanhol El País, que La Piel que Habito será o seu filme mais chocante.
“Será um filme de terror, mas sem gritos ou sustos. Não vou respeitar nenhuma regra do gênero. É o filme mais chocante que já escrevi e o personagem de Banderas é brutal”.
O filme estreia em 18 de março de 2011 na Espanha. No Brasil ainda não há previsão
(Retirado do site:http://tvcinemaemusica.wordpress.com/2011/01/08/primeiras-imagens-do-novo-filme-de-pedro-almodovar/)
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
POEMA DE CECÍLIA MEIRELES
"HOJE DESAPRENDO O QUE TINHA APRENDIDO ATÉ ONTEM"
Hoje desaprendo o que tinha aprendido até ontem
E que amanhã recomeçarei a aprender.
Todos os dias desfaleço e desfaço-me em cinza efêmera:
Todos os dias reconstruo minhas edificações, em sonho eternas.
Esta frágil escola que somos, levanto-a com paciência
Dos alicerces às torres, sabendo que é trabalho sem termo.
E do alto avisto os que folgam e assaltam, donos de riso e pedras.
Cada um de nós tem sua verdade, pela qual deve morrer.
De um lugar que não se alcança, e que é, no entanto, claro,
Minha verdade, sem troca, sem equivalência nem desengano
Permanece constante, obrigatória, livre:
Enquanto aprendo, desaprendo e torno a reaprender.
(Cecília Meireles)
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
GRAUS - CONCEIÇÃO GOMES
GRAUS
Toda temperatura
Eleva-se.
Graus Celsius,
Graus de afinidade
Graus de distâncias.
Se ando pelas ruas
Os graus são os mesmos
E se dão calafrios
Diminuem o meu grau,
Então são diferentes.
Os graus fervem na panela
E o cheiro bom do lar
Vem à tona.
Se cai a chuva
Quero outro grau
Para não diminuir o meu.
Todos os graus
E a gravidade das temperaturas
Convergem ou divergem
De acordo com os graus de afinidades.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
FÁBRICA - LEGIÃO URBANA
Fábrica
Legião Urbana
Composição: Renato RussoNosso dia vai chegar,
Teremos nossa vez.
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço -
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão.
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance.
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
O que era verde aqui já não existe mais.
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com fogo,
Que venha o fogo então.
Nada demais.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Poema de Marina Porteclis
O QUE DESEJO
Quero uma sociedade justa e feliz
Onde o outro não seja o algoz e queira me punir
Por eu ser tudo o que sou e não ter medo
Eu quero um coração sem cicatriz
Que não tenha que se renovar a cada instante que bate
A cada punhalada que adentra à carne
Diante da fraqueza dos amigos
Diante da ausência de defesa
Diante de minhas causas gigantescas
Eu quero uma vida que não mate
Quero ouvir os políticos sem asco
Quero acreditar que vai dar certo o diálogo
Que, dia a dia, travo com os outros e comigo mesma
Eu quero aceitar a covardia alheia
Quero lidar melhor com minha coragem
Para que ela não me fira mais do que proteja
Eu quero olhar o outro sem sentir vergonha por ele
Eu quero ter menos orgulho de mim mesma
Para que eu não destrua quem, erroneamente, penso estar abaixo
Afinal, “somos todos iguais”
E, sem sarcasmo, preciso lembrar a máxima que tanto defendo
Eu quero uma memória mais curta
Que não me jogue na cara as falhas que sempre cometo
Que não me reporte, antes do sono, à dor do cárcere que tanto conheço
Que não me faça reviver, insone, meus maiores pesadelos
Enfim,
Eu quero desaprender a refletir,
Eu quero desaprender a me iludir,
Eu quero desaprender a escrever,
Para não ter que continuar a sentir
A cada palavra que, inutilmente, escrevo
Tudo isto
Que, na verdade, é sempre o mesmo
É tudo o que desejo.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
CHEGOU O VERÃO - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO (Muito bom mesmo - risos)
"Chegou o Verão!"
(Luís Fernando Veríssimo)
Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura
e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.
Mas o principal ponto do verão é.... A praia!
Ah, como é bela a praia.
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
GISELE DE SANTI (Simplesmente adoro)
Em seu primeiro disco – financiado pelo FUMPROARTE – Gisele dá uma volta sofisticada em diversos estilos musicais, como bossa nova, jazz, blues e até mesmo chamamé. O disco – intitulado Gisele De Santi – foi produzido por Gilberto Ribeiro Jr., co-produzido por Fabricio Gambogi e pós-produzido por Leo Bracht.
( texto retirado de: http://www.myspace.com/giseledesanti)
ABAIXO ESTÁ O LINK PARA BAIXAR O CD
Clique e confira!
Gisele De Santi – Gisele De Santi (2010) {
(Músicas do Cd)
1Chama-me (Fabricio Gambogi/Gisele De Santi)
2História da Menininha (Gisele De Santi)
3Morena Branca (Gisele De Santi)
4Mais Uma (Gisele De Santi)
5Disco Duplo (Gisele De Santi)
6E Eu? (Gisele De Santi)
7Quinhão (Gisele De Santi) (Aminha preferida)
8Entenda (Gisele De Santi)
9Por Aqui (Moisés Westphalen / Gisele De Santi)
10Canção do Sol (Gisele De Santi)
NOS BAILES DA VIDA - MARAVILHOSA CANÇÃO
(Composição: Milton Nascimento/Fernando Brant)
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
ALEXIANA - ACÚSTICO 19 de Fevereiro
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Fragmento de PASSAGEM DAS HORAS "Álvaro de Campos"
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos,
Já que o ano letivo está começando...
Abaixo um fragmento de um folheto de cordel de Compadre Lemos
"Folheto de Cordel alusivo ao fato de um Deputado - o nome não vem ao caso - que, em plenário, posicionou-se contra uma greve de professores, chamando-os, publicamente, de "desocupados". O autor imaginou um Professor, na platéia, pedindo um aparte, para responder ao agravo. Nessa resposta, em versos, toda a sofrida realidade dos Professores Brasileiros, dos alunos-vítimas e do nosso ensino, que é para para inglês ver. Destaque para o descaso das Autoridades Competentes".
Com licença, Deputado,
Espere só mais um pouco.
Talvez eu seja até louco,
No que pretendo fazer.
Mas peço, com educação,
Dê-se sua permissão,
Pois quero lhe responder!
O Deputado assustou-se
Com a firmeza da voz.
E perguntou, já feroz,
A que devo essa ousadia?
Por acaso, eu lhe conheço?
Ofensa eu não esqueço...
Cuidado com a valentia!
E o Professor, muito calmo,
Disse, então, ao Deputado:
Eu sou o "desocupado",
Conforme fala o senhor.
Mas, aqui não me atrapalho,
Pois vivo do meu trabalho
Honesto, de Professor.
O senhor falou primeiro,
Seus colegas aplaudiram,
Sem pensar no que ouviram...
Se era justo, ou não.
Vou então lhe responder
E este povo vai ver
Quem tem, de fato, razão.
Respondendo ao seu discurso,
Eu começo lhe dizendo:
O povo inteiro está vendo
Quem só não vê é o senhor
Que, na luta pela vida,
Quem sofre mais, nessa lida,
É o pobre do Professor.
Teria o senhor coragem
De aqui, neste Plenário
Declarar o seu salário
Sem esconder um vintém?
Quem é que tem mais dinheiro?
O senhor é fazendeiro...
E o Professor nada tem!
E quantas horas por dia,
Quantos dias por semana
O senhor, que se ufana,
Trabalha mesmo, em verdade?
Se eu trabalhasse tanto,
Deputado, eu lhe garanto,
Vivia de caridade!
( . . . )
Trecho de Resposta do Professor Desocupado ao Deputado Valente / Compadre Lemos