3º Encontro Literário: contos, poemas e outras estórias
Sábado 02 de Julho de 2011
a partir das 17 horas
Local: UESCC
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEine_lxbq66R1IaHTx_ZibBMbCVqN8vY-iDJ4lxxiAiw0D_yqhjF4AYoWwwCC_Y7S31LGrXBS8zc-ZAHIHPwaHz_0GP2BaTduvT941cLIvDf3U1-eQ4dzSNg6rxHwZFkp-LntHrXkj1zsI/s400/UESCC.jpg)
"Eu não escrevo pra ninguém e nem pra fazer música
E nem pra preencher o branco dessa página linda
Eu me entendo escrevendo
E vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco
Ele me mostra o que eu não sei
E me faz ver o que não tem palavras
Por mais que eu tente são só palavras
Por mais que eu me mate são só palavras
Eu não escrevo pra ninguém e nem pra fazer música
E nem pra preencher o branco dessa página linda
Eu me entendo escrevendo
E vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco
Ele me mostra o que eu não sei
E me faz ver o que não tem palavras
Por mais que eu tente são só palavras
Por mais que eu me mate são só palavras
Eu me entendo escrevendo
E vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco
Ele me mostra o que eu não sei
E me faz ver o que não tem palavras
Por mais que eu tente são só palavras
Por mais que eu me mate são só palavras
Só palavras
Só palavras..."
A solidão é meu cigarro
Não sei de nada e não sou de ninguém
Eu entro no meu carro e corro
Corro demais só pra te ver, meu bem
Um vinho, um travo amargo e morro
Eu sigo só porque é o que me convém
Minha canção é meu socorro
Se o mar virar sertão, o que é que tem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
O amor é pedra no abismo
A meio-passo entre o mal e o bem
Com meus botões à noite cismo
Pra que os trilhos, se não passa o trem?
Os mortos sabem mais que os vivos
Sabem o gosto que a morte tem
Pra rir tem todos os motivos
Os seus segredos vão contar a quem?
Nos contos de O Silêncio dos Amantes, Lya Luft investiga
as dificuldades trágicas da comunicação humana
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Lya Luft: ensaio que se tornou um romance, que se dividiu em contos | ||
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Foi com o ensaio, gênero não muito comum nas listas de best-sellers, que a escritora gaúcha Lya Luft se tornou sucesso de vendas. Com sua visada ao mesmo tempo informal e profunda dos relacionamentos humanos, Perdas & Ganhos, lançado em 2003, vendeu 600 000 exemplares. Foi seguido por Pensar É Transgredir, com 215 000. A ensaísta também é conhecida e admirada pelos leitores de VEJA. Os artigos de Lya estão freqüentemente entre os mais comentados da revista – "Baleias não me emocionam", texto de 2004, recebeu mais de 200 cartas. Antes desses números espetaculares, Lya estreou como romancista nos anos 80, com dramas familiares densos como Reunião de Família – livros de vendagem bem mais discreta, mas com o mesmo repertório de temas que a autora persegue de forma obsessiva. Sua última obra ficcional foi O Ponto Cego, romance de 1999. A alguns meses de completar 70 anos, Lya Luft está retornando à ficção com O Silêncio dos Amantes (Record; 160 páginas; 28 reais), uma coletânea de contos que, como o título anuncia, tratam do que as pessoas deixam de dizer umas às outras, às vezes com conseqüências terríveis.
Na apresentação da nova obra, Lya conta que inicialmente pensou em compor um ensaio na linha de Perdas & Ganhos. Depois, à medida que surgiam personagens, imaginou que tinha um romance em mãos – até a história se fragmentar nessa coletânea de vinte contos. A incomunicabilidade é a linha mestra do livro. Em várias histórias, os personagens, premidos pelas exigências do dia-a-dia, evitam travar diálogos que teriam o potencial até mesmo de salvar a vida de uma pessoa amada. É o caso do pai de A Pedra da Bruxa, conto que abre o livro: atrasado para compromissos, ele adia uma conversa com o filho mais novo – com quem nunca mais terá a oportunidade de falar, pois o menino desaparece misteriosamente no mesmo dia. O mistério, aliás, é um componente importante desses contos. Alguns trazem elementos fantásticos – em O Anão, por exemplo, o protagonista passa por uma grotesca metamorfose.
Os contos de Lya são muitas vezes de uma tristeza trágica. Ousada, a autora incursiona pelos temas mais dolorosos, como o suicídio infantil. Mas esse não é um livro desesperançado. O conto-título, que fecha O Silêncio dos Amantes, retrata um casal que consegue reconstruir a vida e reencontrar uma precária felicidade depois de ser afligido pelas piores circunstâncias – ela, abandonada pelo marido cafajeste; ele, viúvo cuja primeira mulher, grávida, foi brutalmente assassinada por um assaltante. Há certo toque gótico na história, na forma de um fantasma que ronda os personagens. Mas o fantasma é, como tantos personagens da coletânea, silencioso.
Um fantasma que sofre
"Estou aprendendo a ser feliz outra vez, ele diz. Talvez consiga esquecer. Mas a moça morta com seu ventre grande não esquece. Ronda esta casa no lusco-fusco da madrugada ou do anoitecer, e às vezes eu vislumbro o vermelho pálido de um vestido nos arbustos. Percebo seus olhos melancólicos e desesperados, atrás da vidraça, vejo que se esgueira no fundo do corredor, uma rápida aparição que não amedronta. (...) Não tem importância que espie tristemente pela janela ou se esconda atrás das árvores. Talvez espreite a felicidade do homem amado com outra mulher, e sofra. Ou sente-se apaziguada vendo que ele, ao menos, voltou à vida."
Trecho do conto O Silêncio dos Amantes
http://veja.abril.com.br/160408/p_126.shtml
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, equipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
Eu saí pela estrada
E não tenho pra onde ir
Sempre ouvi dizer
Que esse mundo era pequeno
Pelo caminho de espinhos
Avistei um mar de rosas
Pra chegar até lá
Eu preciso um pouco mais de tempo
Preciso de um grande amor
Preciso dinheiro, preciso de humor
Eu quero matar a vontade
Enquanto tenho saúde e idade
Fazer um pouco de tudo
Manter a alma
Pra poder ganhar o meu mundo
Meu maior medo é viver sozinho e não ter fé para receber um mundo diferente e não ter paz para se despedir. Meu maior medo é almoçar sozinho, jantar sozinho e me esforçar em me manter ocupado para não provocar compaixão dos garçons. Meu maior medo é ajudar as pessoas porque não sei me ajudar. Meu maior medo é desperdiçar espaço em uma cama de casal, sem acordar durante a chuva mais revolta, sem adormecer diante da chuva mais branda. Meu maior medo é a necessidade de ligar a tevê enquanto tomo banho. Meu maior medo é conversar com o rádio em engarrafamento. Meu maior medo é enfrentar um final de semana sozinho depois de ouvir os programas de meus colegas de trabalho. Meu maior medo é a segunda-feira e me calar para não parecer estranho e anti-social. Meu maior medo é escavar a noite para encontrar um par e voltar mais solteiro do que antes. Meu maior medo é não conseguir acabar uma cerveja sozinho. Meu maior medo é a indecisão ao escolher um presente para mim. Meu maior medo é a expectativa de dar certo na família, que não me deixa ao menos dar errado. Meu maior medo é escutar uma música, entender a letra e faltar uma companhia para concordar comigo. Meu maior medo é que a metade do rosto que apanho com a mão seja convencida a partir com a metade do rosto que não alcanço. Meu maior medo é escrever para não pensar.
Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.
É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".
Por ter crescido na África do Sul, para onde foi aos seis anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu a língua inglesa. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa dedicou-se também a traduções desse idioma.
Ao longo da vida trabalhou em várias firmas como correspondente comercial. Foi também empresário, editor, crítico literário, comentador político, tradutor, jornalista, inventor, astrólogo, publicitário e publicista, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterônimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".
Fernando Pessoa morreu de doença hepática ou, segundo um recente estudo médico, de pancreatite aguda aos 47 anos, na cidade onde nasceu. Sua última frase foi escrita em Inglês, na cama do hospital, em 29 de Novembro de 1935: "I know not what tomorrow will bring" ("Não sei o que o amanhã trará").
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
PROGRAMAÇÃO: Confira os horários e as atrações de cada Polo |
A Secretaria de Turismo de Arcoverde divulgou as atrações dos outros polos do São João dos Sertões. Além do polo central, aonde se apresentam cantores como Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Santana, Dominguinhos e Renato Teixeira, os outros sete polos de animação promete muita festa e alegria para turistas e visitantes.
No polo do forró pé de serra estão confirmados, entre outros, Giovani do Acordeom, Forró Cintura de Pilão, Arte Nordestina, Românticos do Forró, Paulinho do Forró e Tempero Nordestino. Na palhoça das artes vão subir o palco atrações como: Coco Malhada, Coco Trupé de Arcoverde, Grupo Afro Kijani, entre outros. Ainda tem o polo multimusical, multicultural, gospel e alto do cruzeiro que você pode conferir, um a um, logo abaixo.
Polo Multimusical – Praça da Bandeira
17/06 – 6ª-FEIRA
22h00 -Os Pariceiros e a Feira – Homenagem ao Tema
00h00 – DOMINGUINHOS
02h00 – Forró da Curtição
18/06 – SÁBADO
22h00 – Forró Sabor de Café
00h00 – Petrúcio Amorim
02h00 – FORRÓ SAIA RODADA
19/06 – DOMINGO
22h00 – Arnaldo Farias – Tributo A Gonzagão
00h00 – Geraldinho Lins
02h00 – GAROTA SAFADA
20/06 – 2ª-Feira
22h00 – Banda Arrocha Morena
00h00 – CALCINHA PRETA
02h00 – Banda Oásis
21/06 – 3ª-Feira
22h00 – banda Pinga Fogo
00h00 – Maciel Melo
02h00 – BANDA MAGNÍFICOS
22/06 – 4ª-Feira
22h00 – Faringes da Paixão
00h00 – SANTANA
02h00 – Forró Santroppê
23/06 – 5ª-Feira
23h00 – Coco Trupé de Arcoverde com Cícero Gomes
00h00 – Banda Sertão com Clayton Barros (Ex-Cordel do Fogo Encantantado)
01h00 – GERALDO AZEVEDO
03h00 – Vilões do Forró
24/06 – 6ª-Feira
22h00 – Mazinho de Arcoverde
00h00 – VICENTE NERY & Forró Cheiro de Menina
02h00 – FORRÓ 3 DESEJOS
25/06 – Sábado
23h00 – RENATO TEIXEIRA
01h00 – Josildo Sá
03h00 – FORRÓ GATINHA MANHOSA
26/06 – Domingo
22h00 – Wagner Carvalho
00h00 – NANDO CORDEL
02h00 – Eliane
27/06 – 2ª-Feira
22h00 – CAVALEIROS DO FORRÓ
00h00 – Valdinho Paes
02h00 – Arreio de Ouro
28/06 – 3ª-Feira
23h00 – ZÉ RAMALHO
01h00 – FALAMANSA
03h00 – Campeões do Forró
Grade do Polo de Arte & Cultura.
17/06 – 6ª-feira
22h00 – Coco da Malhada
23h00 – Rogério e os Cabra
18/06 – Sábado
21h00 – Grupo de Danças Folclóricas Elizabeth Freire
22h00 – Teatro: Beco do Buique, uma Feira, uma Vida… Uma História!
23h00 – Noé Lira e Leandro Vaz – Outras Falas…
01h00 – Coco Trupé de Arcoverde com Cícero Gomes
19/06 – Domingo
22h00 – Teatro: Beco do Buique, uma Feira, uma Vida… Uma História!
23h00 – Grupo Afro Kijani
02h00 – Jó Silva
20/06 – 2ª-feira
22h00 – Quebra-Coco Aliança
23h00 – Orquestra Sertão com o Maestro Lula Moreira.
21/06 – 3ª-feira
22h00 – Poetas Repentistas Lídio Vaz e Manoel de Lima
22h30 – Poetas Aboiadores Jailson & Veronês
23h00 – Os Pariceiros
22/06 – 3ª-feira
22h00 – Teatro: Beco do Buique, uma Feira, uma Vida… Uma História!
23h00 – Coco das Irmãs Lopes
01h00 – Tenório, Baião de Viola.
23/06 – 5ª-feira
22h00 – Poetas Aboiadores Jailson & Veronês
22h30 – Poetas Repentistas Lídio Vaz e Manoel de Lima
23h00 – Reisado Encanto de Caraíbas
00h00 – Teatro: Beco do Buique, uma Feira, uma Vida… Uma História!
01h00 – Samba de Coco do Mestre Goitá
02h00 – Coco Trupe de Arcoverde com Cícero Gomes
24/06 – 6ª-feira
22h00 – Teatro: Beco do Buique, uma Feira, uma Vida… Uma História!
23h00 – Coco das Irmãs Lopes
00h00 – Grupo Poesia de Cabeça
01h00 – Banda Ki-Xote
25/06 – Sábado
21h00 – Grupo de Danças Folclóricas Elizabeth Freire
22h00 – Poetas Aboiadores Carlinhos e Anselmo
22h30 – Poetas Repentistas Maximino Bezerra e Adailto Oliveira
23h00 – Reisado Encanto de Caraíbas
00h00 – Teatro: Beco do Buique, uma Feira, uma Vida… Uma História
01h00 – Quebra-Coco Aliança
02h00 – Forró Balaio de Cheiro
26/06 – Domingo
22h00 – Teatro: Beco do Buique, um Feira, uma Vida… Uma História!
23h00 – Grupo Afro Kijani
01h00 – Larissa, Flor & Mandacaru.
27/06 – 2ª-Feira
22h00 – Coco da Malhada
23h00 – Noé Lira e Leandro Vaz. – Outras Falas…
28/06 – 3ª-feira
22h00 – Teatro: Beco do Buique, uma Feira, uma Vida… Uma História
23h00 – Projeto Facheiro
01h00 – Tenório, Baião e Viola
Polo ForroGospel – Parceria com Igrejas Evangélicas de Arcoverde.
17/06 – 6ª-feira
20h00 – IABV Arcoverde.
18/06 – Sábado
21h00 – IBMI – Querubins do Louvor – Venturosa
19/06 – Domingo
20h00 – Igreja do Nazareno – Arcoverde.
20/06 – 2ª-feira
20h00 – IABV Forró Gospel – Arcoverde
21/06 – 3ª-feira
20h00 – Toinho de Irapibu – Recife
22/06 – 3ª-feira
20h00 – Grupo Sal da Terra – Garanhuns
23/06 – 5ª-feira
21h00 – Sílvio Rogério e Banda – Monteiro/PB.
24/06 – 6ª-feira
20h00 – IBBV Igreja Batista da Boa vista – Arcoverde
25/06 – Sábado
21h00 – IABV – Recife
26/06 – Domingo
20h00 – Igrejas Evangélicas de Arcoverde.
27/06 – 2ª-Feira
20h00 – Igrejas Evangélicas de Arcoverde.
28/06 – 3ª-feira
21h00 – IABV – Arcoverde.
Polo Pé de Serra – Parceria com o SESC PE
17/06 – 6ª-feira
22h00 – GIOVANI DO ACORDEOM.
18/06 – Sábado
22h00 – FORRÓ CINTURA DE PILÃO COM FERNANDO MAMEDE.
19/06 – Domingo
22h00 – TENÓRIO BAIÃO DE VIOLA.
20/06 – 2ª-feira
22h00 – Quadrilha Junina do CAPS e FORRÓ AGUA DE COCO
21/06 – 3ª-feira
22h00 – São João da Melhor Idade e FORRÓ ARTE NORDESTINA.
22/06 – 3ª-feira
22h00 – CÍCERO DO ACORDEOM.
23/06 – 5ª-feira
22h00 – ROMÂNTICOS DO FORRÓ
01h00 – ZEZITO SANTOS A ALEGRIA DO FORRÓ
24/06 – 6ª-feira
22h00 – PAULINHO DO FORRÓ
25/06 – Sábado
22h00 – FORRÓ TEMPERO NORDESTINO
01h00 – CÍCERO DO ACORDEOM.
26/06 – Domingo
22h00 – MACIEL CIGANO E FORRÓ DA CAROLINA.
27/06 – 2ª-Feira
22h00 – FORRÓ DE ALLAN MAIA
28/06 – 3ª-feira
22h00 – CIÇÃO, FORRÓ & BANDA.
Polo Budega da Poesia.
17/06 – 6ª-feira
15h00 – Forró Tempero Nordestino
18h00 – Poetas Repentistas Lídio Vaz e Manoel de Lima
19h00 – Cícero do Acordeom.
18/06 – Sábado
16h00 – Banda de Pífano de Arcoverde
17h00 – Coco Trupé de Arcoverde com Cícero Gomes
19h00 – Forró Cintura de Pilão com Fernando Mamede
19/06 – Domingo
15h00 – Forró Cintura de Pilão com Fernando Mamede
18h00 – Declamadores da Budega
19h00 – Giovani do Acordeom.
22/06 – 3ª-feira
16h00 – Declamadores da Budega
17h00 – Forró Arte Nordestina com Pé de Gréia.
23/06 – 5ª-feira
15h00 – Paulinho do Forró
18h00 – Declamadores da Budega
19h00 – Forró Arte Nordestina com Pé de Gréia.
24/06 – 6ª-feira
15h00 – Maciel Curé
18h00 – Poetas Repentistas Lídio Vaz e Manoel de Lima
19h00 – Românticos do Forró.
25/06 – Sábado
15h00 – Noé Lira e Leandro Vaz – Outras Falas…
18h00 – Banda de Pífano de Arcoverde
19h00 – Zezito Santos a Alegria do Forró
26/06 – Domingo
15h00 – Juninho Saigon no Forró
18h00 – Declamadores da Budega
19h00 – Quebra-Coco Aliança
Polo Multimusical (Antigo Forrock).
17/06 – 6ª-feira
22h00 – SOS Brasil – Arcoverde
18/06 – Sábado
23h00 – Projeto Diaton – Recife
01h00 – Isabela Moraes – Caruaru
19/06 – Domingo
22h00 – Bandeira de Cristo – Arcoverde
00h00 – In Bloom – Arcoverde.
22/06 – 3ª-feira
22h00 – Torment – Arcoverde
00h00 – L. Retrete – Recife
23/06 – 5ª-feira
01h00 – BCR – Arcoverde
03h00 – Balão Popular – Arcoverde
24/06 – 6ª-feira
23h00 – The Bluz – Caruaru
01h00 – Caravana do Delírio – Recife
25/06 – Sábado
23h00 – Vertin Moura – Recife
01h00 – Pablo Patriota – Arcoverde.
26/06 – Domingo
22h00 – Isotopia – Arcoverde
00h00 – Diphusa – Pesqueira
28/06 – 3ª-feira
23h00 – Fetus – Arcoverde
01h00 – Projeto Bateria – Arcoverde.
Polo Alto do Cruzeiro… Raízes do Coco!
18/06 – Sábado
15h00 – Grupo de Coco da Malhada
17h00 – O Forró de MARIA DAPAZ
19h00 – Mourinha do Forró
19/06 – Domingo
15h00 – Fofinho do Arrocha
17h00 – JÓ SILVA
19h00 – Beto Dantas
22/06 – 3ª-feira
17h00 – Giovani do Acordeom.
19h00 – BENIL, forró na medida!
23/06 – 5ª-feira
15h00 – Grupo Afro Kijani
16h00 – Juninho Saigon no Forró
18h00 – SAMBA DE COCO DO MESTRE GOITÁ
19h00 – Quebra-Coco Aliança
24/06 – 6ª-feira
15h00 – Paulinho do Forró
17h00 – COCO TRUPÉ DE ARCOVERDE com Cícero Comes.
19h00 – Banda Ki-Xote
25/06 – Sábado
15h00 – Poetas Aboiadores Carlinhos e Anselmo
15h30 – Poetas Repentistas Maximino Bezerra e Adailto Oliveira
16h00 – Pablo Patriota
17h00 – NADIA MAIA
19h00 – Forró Balaio de Cheiro.
26/06 – Domingo
15h00 – Forró Tempero Nordestino
16h00 – Coco das Irmãs Lopes
17h00 – EDY CARLOS
17h00 – Larissa, Flor & Mandacaru
Felicidade clandestina - Clarice Lispector
10 anos sem o maior geógrafo brasileiro
Uma homenagem ao geógrafo Milton Santos
No De Lá Para Cá deste domingo (12), às 18h, a história do geógrafo Milton Santos. Para falar dessa personalidade do mundo acadêmico, os entrevistados do programa são: o cineasta Silvio Tendler, autor de Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá; a professora da UFBA Maria Auxiliadora da Silva; o historiador Pedro Cunca Bocayuva; e a professora Ana Clara Torres Ribeiro, que trabalhou com o geógrafo.
Milton Santos foi um dos intelectuais mais importantes do país e também foi o maior geógrafo brasileiro. Escreveu mais de 40 livros. Publicou seu trabalho na França, na Inglaterra, nos Estados Unidos, no Canadá, no Japão, em Portugal e na Espanha. Deu aula nas principais universidades do mundo. Recebeu prêmios e foi o único pensador, fora do mundo anglo-saxão, a ganhar o Vautrim Lud, uma espécie de Nobel da Geografia.
Durante toda a sua vida acadêmica, Milton Santos buscou agregar a Geografia às contribuições de outras disciplinas: Economia, Sociologia, História, Filosofia. Nos últimos anos de vida, seu trabalho mostrava uma clara preocupação com a Globalização. Crítico dos processos econômicos que excluíam as nações mais pobres, Milton Santos acreditava num mundo mais humano, mais solidário e justo.
José Oswald de Sousa Andrade nasceu em São Paulo em 1890. Presenciar a virada do século, aos 10 anos, foi marcante, como relembra o poeta já adulto: "Havíamos dobrado a esquina de um século. Entrávamos em 1900... " . São Paulo despertava para a industrialização e a tecnologia. Abria-se um novo mundo urbano, que Oswald logo assimilaria fascinado: o bonde elétrico, o rádio, o cinema, a propaganda com sua linguagem-síntese...
| Oswald tinha 22 anos quando fez a primeira de várias viagens à Europa (1912), onde entrou em contato com os movimentos de vanguarda. Mas só depois de dez anos empregaria as técnicas desses movimentos. De qualquer forma, divulgou o Futurismo e o Cubismo. O terceiro casamento, com Tarsila do Amaral, em 1926, forjou o casal responsável pelo lançamento da Antropofagia. Mário os chamava de "Tarsiwald"... Com Tarsila voltou à Europa algumas vezes. A crise de 29 abalou as finanças do escritor. Vem a separação de Tarsila e uma nova relação: Patrícia Galvão (Pagu), escritora comunista. Oswald passou a participar de reuniões operárias e ingressou no Partido Comunista. Casou-se mais uma vez, depois de separado de Pagu, até que, já com 54 anos, conheceu Maria Antonieta d'Alkmin. Permaneceram juntos até a morte do poeta, em 1954. |
Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.
Em Pau-Brasil, põe em prática as propostas do manifesto do mesmo nome. Na primeira parte do livro, "História do Brasil", Oswald recupera documentos da nossa literatura de informação, dando-lhe um vigor poético surpreendente.
Na segunda parte de Pau-Brasil - "Poemas da colonização" -, o escritor revê alguns momentos de nossa época colonial. O que mais chama a atenção nesses poemas é o poder de síntese do autor. No Pau-Brasil há ainda a descrição da paisagem brasileira, de cenas do cotidiano, além de poemas metalingüísticos.
A poesia de Oswald é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, recuperadas também na década de 60, reaparecem com roupagem nova no Tropicalismo.
Memórias sentimentais de João Miramar chama a atenção pela linguagem e pela montagem inédita. O romance apresenta uma técnica de composição revolucionária, se comparado aos romances tradicionais: são 163 episódios numerados e intitulados, que constituem capítulos-relâmpago - tudo muito influenciado pela linguagem do cinema - ou, mais precisamente, como se os fragmentos estivessem dispostos num álbum, tal qual fotos que mantêm relação entre si. Cada episódio narra, com ironia e humor, um fragmento da vida de Miramar. "Recorte, colagem, montagem", resume o crítico Décio Pignatari.
O material narrativo segue esta ordem: infância de Miramar, adolescência e viagem à Europa a bordo do navio Marta; regresso ao Brasil, motivado pela morte da mãe; casamento com Célia, e um romance paralelo com a atriz Rocambola; nascimento da filha; divórcio e morte de Célia; falência de Miramar.
Em 1937 publicou-se O rei da vela, peça que focaliza a sociedade brasileira dos anos 30. Pelo seu caráter pouco convencional, só foi levada a cena trinta anos depois, integrando o movimento tropicalista.