A ONU, na sua Conferência Geral para a Educação, a Ciência e a Cultura, de 1996, estabeleceu o dia 23 de Abril como o “Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais” [Em memória de dois nomes decisivos da Literatura universal – William Shakespeare e Miguel de Cervantes]. Esta celebração, propiciadora de uma atenção multiplicada à descoberta do prazer de ler, tornou inevitável a nomeação de uma “Capital Mundial do Livro” que, todos os anos, confere a uma cidade diferente a possibilidade de se destacar pela via da promoção da leitura e do livro.
Em 2009, a cidade de Buenos Aires apresentou a sua candidatura, baseada na ideia comummente aceite de que se trata de uma cidade de livros, de livrarias e de múltiplas actividades em seu redor.
Em Junho de 2009, o Comité de Selecção da Capital do Livro, que integra os representantes da Unesco, da Associação Internacional de Editores [IPA], a Federação Internacional de Livreiros [IBF] e a Federação Internacional de Associações de Bibliotecas [IFLA] nomeou a cidade de Buenos Aires como Capital Mundial do Livro de 2011.
Em reforço à sua já intensa actividade cultural, [ há mais de 300 livrarias por toda a cidade que tem uma rede de 28 Bibliotecas Públicas; há programas municipais de incentivo à leitura cujo paradigma é “Yo Leo en el Bar” com um conjunto identificado de cafés que aderem à iniciativa da troca de livros e de leituras; um esquema idêntico mas cujo destinário são as crianças funciona em esquema alargado pelos parques infantis da cidade, etc] durante este ano estão programados numerosos eventos de cariz literário, como seminários, debates, tertúlias literárias, leitura digital, semanas das livrarias, festivais de literatura fantástica, leituras públicas…
Nenhum comentário:
Postar um comentário