Quem sou eu

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Santa Cruz do Capibaribe/ Caruaru, NE/PE, Brazil
Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Filmes para assistir nas férias - DRAMA (algumas dicas)

Melancolia
Melancolia - De Lars von Trier. 2011 (Califórnia).
Com Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg. O dinamarquês Lars von Trier volta ao seu território habitual, dissecando os alicerces de uma família. No centro da história está a relação difícil de duas irmãs, a emocional Justine (Kirsten Dunst, prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes deste ano) e a racional Claire (Charlotte Gainsbourg) - que não tardarão a trocar de papéis, em plena festa de casamento da primeira, à medida que se torna claro que nada restará na Terra depois do choque contra o planeta Melancolia.
>Um sonho de amor
Um sonho de amor - De Luca Guadagnino. 2009 (Paris).
Com Tilda Swinton, Alba Rohrwacher. Indicado ao Oscar de figurino, o drama revela a impressionante segurança do diretor italiano Luca Guadagnino (de 100 Escovadas Antes de Dormir, 2005), amparado numa trama familiar que homenageia Luchino Visconti, inclusive por se ambientar em Milão, terra natal do diretor de O Leopardo (1963). Nada melhor, porém, do que a magnética atriz londrina Tilda Swinton no papel da matriarca Emma Recchi, que tudo arrisca na paixão por um jovem amigo de seu filho caçula.
A árvore da vida
A árvore da vida
De Terrence Malick. 2011 (Imagem). Com Sean Penn, Brad Pitt. A Palma de Ouro obtida no Festival de Cannes neste ano não impediu que o trabalho do bissexto diretor norte-americano dividisse as opiniões. Há quem ame e quem deteste este longa, que se apóia numa narrativa nada linear para navegar nas memórias familiares de Jack, imbuídas da extrema divisão de valores incutidos por uma mãe mais espiritual e um pai violento e pragmático. De quebra, em belas imagens, o cineasta insere uma discussão sobre a origem da vida e a existência de Deus
Jean de Florette/ A vingança de Manon
Jaen de Florette/ A vingaça de Manon
De Claude Berri. 1986 (Versátil). Com Gérard Depardieu, Yves Montand. Baseado na obra do escritor Marcel Pagnol, o diretor Claude Berri desdobrou em dois filmes um drama de fortes tintas sociais. Jean de Florette introduz a história de Jean, homem da cidade que herda uma propriedade na Provença. Muda-se para lá com a família, dedicando-se à agricultura. Ele se arruína porque os vizinhos bloquearam a nascente oculta nas terras dele. Anos mais tarde, sua filha dá o troco em A Vingança de Manon.
O mágico
O mágico
De Sylvain Chomet. 2010 (PlayArte). Partindo de um roteiro do diretor francês Jacques Tati (1907-1982), o cineasta também francês Sylvain Chomet criou uma animação que colecionou prêmios e foi indicado ao Oscar de 2011. Diretor de As Bicicletas de Belleville (2003), Chomet permitiu-se mudanças na história original, transferindo o cenário de Praga para Paris, Londres e Edimburgo. É por essas cidades que viaja o protagonista, um mágico desastrado, calcado na imagem e semelhança do Tati da vida real, acompanhado por um coelho mal-humorado.
Um caminho para dois
Um caminho para dois
De Stanley Donen. 1967 (Versátil). Com Audrey Hepburn, Albert Finney. Diretor do clássico Cantando na Chuva (1952), Stanley Donen eleva o patamar das histórias românticas nessa crônica múltipla de um amor, cujo roteiro original, do norte-americano Frederic Raphael, foi indicado ao Oscar. Mark (Albert Finney) se apaixona por Joanna (Audrey Hepburn), integrante de um coro feminino em viagem pela Europa. Indo e vindo nessa narrativa de mais de uma década da vida a dois, o filme detalha essa atração e alguns percalços.
O vencedor
O vencedor
De David O. Russell. 2010 (Imagem). Mark Wahlberg, Christian Bale, Melissa Leo, Amy Adams. Os atores Christian Bale e Melissa Leo levaram merecidos Oscar de coadjuvantes nesse saga familiar, baseada em personagens reais. Micky (Mark Wahlberg) é o irmão caçula de um clã irlandês, em que um irmão mais velho, Dicky (Christian Bale), já brilhou nos ringues, mas queimou sua chance de um grande título. Com o peso da expectativa e a marcação da mãe (Melissa Leo), Micky oscila, mas ganha força com uma namorada valente (Amy Adams).
London River - Destinos Cruzados
London River - Destinos Cruzados
De Rachid Bouchareb. 2009 (Califórnia). Com Brenda Blethyn, Sotigui Kouyaté. A atriz inglesa Brenda Blethyn e o ator malinês Sotigui Kouyaté formam a dupla improvável que se encontra na Londres de 2005, abalada pelos atentados terroristas. De culturas diferentes, eles têm em comum o desaparecimento de seus respectivos filhos. O diretor francês é um exímio intérprete de assuntos polêmicos, como visto no seu recente drama Fora da Lei (2010), em que aborda questões da comunidade argelina na França.
Minha terra, África
Minha terra, África
De Claire Denis. 2009 (Imovision).Com Isabelle Huppert, Christopher Lambert. Os efeitos do colonialismo em um país africano são o pano de fundo desse drama denso, em que a diretora francesa Claire Denis coloca em primeiro plano seu conhecimento direto da África, onde passou parte de sua adolescência. A também francesa Isabelle Huppert está à vontade na pele da protagonista, Maria Vidal, a administradora de uma fazenda pertencente a uma família europeia que é confrontada pelas ameaças crescentes de uma guerra civil.
Whity
Whity
De Rainer Werner Fassbinder. 1971 (Lume). Com Günther Kaufmann, Hanna Schygulla. Filme menos conhecido do celebrado diretor alemão, cujo nome é mais associado à minissérie Berlim Alexanderplatz (1980) e a dramas como O Casamento de Maria Braun (1979). Nesa obra, ambientada nos EUA, em 1878, ele subverte o clima de faroeste para retratar o clã disfuncional dos Nicholson. O protagonista é seu mordomo, o mulato conhecido como Whity (Günter Kaufmann). Tentando cumprir todas as ordens, ele se vê diante de uma escolha criminosa.
A vida durante a guerra
A vida durante a guerra
De Todd Solondz. 2009 (Imagem). Com Dylan Riley Snyder, Shirley Henderson. Um dos nomes consagrados do circuito independente dos EUA, o diretor Todd Solondz retorna ao melhor de seu estilo, revisitando personagens do premiado Felicidade (1998). O protagonista é um menino de 11 anos, Timmy (Dylan Riley Snyder), que se mostra sempre capaz de fazer as perguntas mais inquietantes. Questões como pedofilia, terrorismo e paranoia emergem do relacionamento dos personagens, seguindo uma sagaz construção dramatúrgica.
Vincere
Vincere
De Marco Bellocchio. 2009 (Imovision). Com Giovanna Mezzogiorno, Filippo Timi. Remanescente de uma das mais brilhantes gerações do cinema italiano, ao lado de Federico Fellini e Ettore Scola, Marco Bellocchio retorna à política, tema que abordou no premiado filme Bom Dia, Noite (2003). Mergulha no passado e na figura carismática de um Benito Mussollini ainda jovem. O enredo procura as pistas de Ida Dalser, amante e mãe de um filho do futuro ditador, que, por sua recusa em permanecer na sombra, foi condenada a desaparecer da história oficial
Salmo vermelho
Salmo vermelho
De Miklós Jancsó. 1972 (Lume). Com József Madaras, Tibor Orbán. Ganhador do prêmio de melhor direção no Festival de Cannes de 1972, o filme do diretor húngaro impressiona pela maestria visual, pelo vulto da produção (que se valeu do trabalho de cerca de 1,5 mil atores) e um peculiar uso da música para definir os personagens dessa curiosa parábola política, ambientada em 1890. O enredo gira em torno dos diversos momentos de uma revolta camponesa, desvelando, pouco a pouco, o funcionamento dos mecanismos do poder e da opressão.
Os primos
Os primos
De Claude Chabrol. 1959 (Lume). Com Gérard Blain, Jean-Claude Brialy. O segundo filme do diretor francês - falecido no ano passado - é um dos mais típicos representantes da renovação introduzida pela Nouvelle Vague no cinema francês. A história de dois primos, o interiorano Charles e o descolado parisiense Paul, transforma-se num retrato de geração ao traduzir os sentimentos conflitantes dos dois. A inocência de Charles, confrontada com a displicência de Paul, sustenta a tensão dramática, contando com o cinismo de Chabrol na condução da trama.
Biutiful
Biutiful
De Alejandro González Iñárritu. 2010. (Paris). Com Javier Bardem, Maricel Álvarez. O ator espanhol Javier Bardem cravou a sua terceira indicação ao Oscar pela interpretação de Uxbal, um agenciador de imigrantes clandestinos em Barcelona, atormentado por problemas de saúde e conflitos familiares. Quem equilibra essa mistura, plena de sentimentos e profundamente enraizada na realidade contemporânea, é o diretor e roteirista mexicano Alejandro Iñárritu, em seu primeiro filme sem o parceiro habitual, o conterrâneo Guillermo Arriaga (Babel, 2006).
Reencontrando a Felicidade
Reencontrando a Felicidade
De John Cameron Mitchell. 2010 (Paris). Com Nicole Kidman, Aaron Eckhart. Este drama familiar rendeu à norte-americana Nicole Kidman sua terceira indicação ao Oscar de melhor atriz (já vencedora do prêmio em 2002 por As Horas). Com notável sobriedade, ela interpreta Becca, cuja vida mergulhou num profundo impasse depois da morte do filho pequeno por um descuido, pelo qual ela e o marido sentem-se culpados. A originalidade da história está nos desdobramentos do inusitado relacionamento entre Becca e o rapaz envolvido no acidente com seu filho.
A Rainha Margot
A Rainha Margot
De Patrice Chéreau. 1994 (Versátil). Com Isabelle Adjani, Daniel Auteuil. Ator e diretor tão bem-sucedido no teatro quanto no cinema, o francês Patrice Chéreau imprime energia única neste vibrante drama histórico, baseado no livro de Alexandre Dumas e vencedor dos prêmios do júri e de melhor atriz em Cannes. Nesta versão do diretor, em DVD duplo com 11 minutos a mais do que a original, ressurge a potência do drama da princesa Margot. Irmã do rei católico Carlos IX, ela é forçada a um casamento de conveniência com o nobre protestante Henrique de Navarra.
A minha versão do amor
A minha versão do amor
De Richard J. Lewis. 2010 (Califórnia). Com Paul Giamatti, Dustin Hoffman. Paul Giamatti levou um merecido Globo de Ouro por sua interpretação de Barney Panofsky - o protagonista dúbio desta comédia dramática. Produtor de TV, boêmio e mulherengo, Barney vive o turbilhão dos anos 60 e se apaixona pela mulher de sua vida, Miriam, bem no dia em que se casa com outra. Equilibrando ternura e humor - não raro, bem negro -, sustenta-se um filme bem agradável, valorizado com a participação de Dustin Hoffman, na pele do pai policial e cafona do protagonista.
O Concerto
O Concerto
De Radu Mihaileanu. 2009 (Paris). Com Aleksey Guskov, Mélanie Laurent, Dmitri Nazarov. A história reúne comédia e drama na mesma tomada para contar a aventura de um maestro russo, caído em desgraça no governo de Leonid Brezhnev. Por se recusar a demitir os músicos judeus, ele foi rebaixado a faxineiro no mesmo prédio da orquestra Bolshoi que regia antes. Um acidente do destino oferece-lhe a oportunidade de uma revanche, liderando um concerto em Paris - onde espera acertar contas de uma história sentimental, ligada a uma jovem violinista.
Poesia
Poesia
De Lee Chang-dong. 2010 (Imovision). Com Jeong-hie Yun, Hira Kim, Nae-sang Ahn. Vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes de 2010, o drama é um primor de delicadeza na sua narrativa. A avó Mija tenta lidar com uma realidade que lhe escapa não só pela dificuldade de enfrentar o envolvimento do neto no suicídio de uma garota, como também pelos primeiros sinais do mal de Alzheimer. Matricula-se num curso de poesia, o que a leva a uma nova percepção. Simples na superfície, a história amplia seu alcance no desempenho sutil da protagonista.
A montanha dos 7 abutres
A montanha dos 7 abutres
De Billy Wilder. 1951 (Paramount). Com Kirk Douglas, Jan Sterling. Só agora lançado em DVD este que é um dos dramas mais envolventes sobre os pecados do sensacionalismo na imprensa. Chuck Tatum, um repórter demitido de um grande jornal, se frustra num pequeno emprego até o dia em que lhe cai no colo a cobertura de um acidente numa mina, onde um homem ficou preso. Colocando em primeiro plano sua agenda pessoal de vingança contra os antigos patrões, o jornalista manipula a mulher da vítima e as autoridades, preparando uma tragédia.
Bonequinha de luxo
Bonequinha de luxo
De Blake Edwards. 1961 (Paramount). Com Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal. Audrey Hepburn, a mais pop das divas de Hollywood - e a que mais tem a dizer aos dias atuais - incorpora aqui sua personagem mais marcante, a Holly Golightly, criada por Truman Capote. Essa sonhadora, que oscila entre a ingenuidade e a amoralidade, na busca de um casamento rico entre as vitrines luxuosas de Nova York, valeu-lhe uma indicação ao Oscar. Entre os extras desta edição, making of, cópia do script, fotos e carta do diretor.
Cisne negro
Cisne negro
De Darren Aronofsky. 2010 (Fox). Com Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel. Natalie Portman, vencedora do Oscar de melhor atriz de 2010, é a principal razão para ver este drama sobre os delírios de uma bailarina, Nina, em sua procura da perfeição. Mas não é a única. O diretor e corroteirista, Darren Aronofsky (Leão de Ouro em Veneza de 2008 com o drama O Lutador), humaniza a trajetória da personagem, contrapondo-a a uma rival, a colega Lily (Mila Kunis, indicada ao Oscar de coadjuvante). O conflito compensa os clichês do roteiro previsível.
O leopardo
O leopardo
De Luchino Visconti. (1963) (Versátil).Com Burt Lancaster, Claudia Cardinale. Vencedora da Palma de Ouro em Cannes, esta desconcertante adaptação do romance de Giuseppe Tomasi di Lampedusa é relançada em edição dupla, com diversos extras, numa versão remasterizada. A história mostra a passagem do poder, no século 19, das mãos da nobreza arruinada, simbolizada pelo príncipe de Salina (Burt Lancaster), para a de uma burguesia rica, ainda que sem refinamento, encarnada pelo ex-camponês Don Calogero Sedara (Paolo Stoppa).
O discurso do rei
O discurso do rei
De Tom Hooper. 2010 (Paris).Com Colin Firth, Helena Bonham Carter, Geoffrey Rush. Assentada a poeira da vitória em quatro modalidades do Oscar - melhor filme, diretor, ator (Colin Firth) e roteiro original -, o filme pode agora ser reavaliado. Ficam mais distantes as acusações de pouca fidelidade histórica e saltam à vista as maiores qualidades da produção e a fluência da narrativa. Agrada ainda mais o jogo da atuação entre o inglês Colin Firth, no papel do rei George VI, e o australiano Geoffrey Rush, no papel do seu nada ortodoxo terapeuta de fala.
Dois irmãos
Dois irmãos
De Daniel Burman. 2010 (Imovision). Com Graciela Borges e Antonio Gasalla. Contando com a entrega e o empenho de seus dois refinados protagonistas, Susana (Graciela Borges) e Marcos (Antonio Gasalla), o experiente diretor argentino constrói uma inspirada espiral de situações cômicas, baseadas no amor e ódio insuperáveis entre dois irmãos solteirões. Depois da perplexidade que enfrenta diante da morte da mãe, com quem vivia, Marcos se dispõe a ousar novos rumos. Isso incomoda Susana, acostumada a manipular o irmão em proveito próprio.
Abutres
Abutres
De Pablo Trapero. 2010 (Paris). Com Ricardo Darín, Martina Gusman. Cheio de adrenalina e impressionantes acidentes de automóvel, esse drama argentino une a denúncia social ao romance desesperado. A paramédica Luján (Martina Gusman) trabalha num pronto-socorro. Ela conhece Sosa (Ricardo Darín, de O Segredo de Seus Olhos, 2009), um advogado que perdeu sua licença e agora vive de esquemas fraudulentos de seguros. Darín abandona sua imagem de galã, compondo o personagem mais ambíguo e contraditório de sua carreira.
Neste mundo e no outro
Neste mundo e no outro
De Michael Powell e Emeric Pressburger. 1946 (Versátil).Com David Niven, Kim Hunter. Conhecidos pelo apuro visual de suas produções, os diretores britânicos superam-se nesse trabalho. Misturando romance, comédia e suspense, acompanham-se as peripécias de um piloto britânico, cujo avião é atingido na Segunda Guerra Mundial. Ele devia ter morrido, mas quando um emissário vem buscá-lo, ele se rebela e ganha a chance de brigar por sua vida num tribunal celeste. Um ponto alto está no visual do paraíso, concebido pelo desenhista de produção Alfred Junge.
Namorados para sempre - De Derek Cianfrance. 2010 (Paris).
A atriz norte-americana Michelle Williams conquistou a segunda indicação ao Oscar neste drama romântico.

As lágrimas amargas de petra von kant - De Rainer W. Fassbinder. 1972 (Cult Classic) Este melodrama disseca a paixão da estilista Petra por uma jovem.

Um momento, uma vida - De Sydney Pollack. 1977 (Lume) Al Pacino interpreta o corredor Bobby Deerfield e vive um romance com uma mulher misteriosa e doente.

As lágrimas amargas de petra von kant - De Rainer W. Fassbinder. 1972 (Cult Classic) Este melodrama disseca a paixão da estilista Petra por uma jovem.

Estamos juntos - De Toni Venturi. 2011 (Imagem) O drama do diretor paulistano Toni Venturi faz justiça ao talento da atriz Leandra Leal, como uma médica diante da própria doença.

Minhas Tardes Com Margueritte - De Jean Becker. 2010 (Imovision). Sucesso cult nos cinemas, equilibra-se na delicada amizade entre um homem rude e uma doce velhinha.

Vips - De Toniko Melo. 2010 (Universal). Com sua interpretação magistral, o ator Wagner Moura revela novas camadas da personalidade intrigante de um estelionatário.

Tetro - De Francis Ford Coppola. 2009 (Imovision). O diretor de O Poderoso Chefão (1972) renova sua perícia narrativa ao contar a história de dois irmãos distantes.

Incêndios - De Denis Villeneuve. 2010 (Imovision). A sobriedade da direção e o talento da atriz belga Lubna Azabal dão consistência ao drama canadense, indicado ao Oscar de 2011.

A Viagem - De Michel Deville. 1980 (Lume). A condição feminina entra em foco neste delicado road movie de duas amigas de infância (Dominique Sanda e Geraldine Chaplin).

Malu de bicicleta - De Flávio Ramos Tambellini. 2010 (Paris). Os altos e baixos do amor numa comédia romântica em que o encanto de Fernanda de Freitas supera o azedume de Marcelo Serrado.

Boneca de carne - De Elia Kazan. 1956 (Lume). Tensão sob medida nessa história de dois rivais (Karl Malden e Eli Wallach) e uma jovem (Carroll Baker), roteirizada por Tennessee Williams.

Umberto D - De Vittorio De Sica. 1952 (Versátil). Indicado ao Oscar de roteiro (de Cesare Zavattini), traduz com maestria o drama de um aposentado (Carlo Battisti) acossado pela pobreza.

O reencontro - De Lawrence Kasdan. 1983 (Lume). Os norte-americanos Kevin Kline, Glenn Close e William Hurt estão neste que foi um dos mais emblemáticos filmes dos anos 80 sobre o amadurecimento.

Sentimento de culpa - De Nicole Holofcener. 2010 (Sony). Uma rica comerciante que quer ajudar a todos sustenta nessa trama a fina ironia sobre o politicamente correto.

Homens em fúria - De John Curran. 2010 (Swen). Os atores norte-americanos Robert De Niro e Edward Norton sustentam um duelo de interpretações impregnado de ambiguidade moral.

Wall Street - O dinheiro nunca dorme - De Oliver Stone. 2010 (Fox). Duas décadas depois do primeiro filme, aparecem os novos vilões da atualidade, no auge da crise financeira mundial.

Antes que o mundo acabe - De Ana Luiza Azevedo. 2009 (Imagem). Humor na medida certa e elenco afinado no retrato de família que marca a estreia da curta-metragista gaúcha em longa-metragem.

Cabeça a prêmio - De Marco Ricca. 2009 (Europa). O romance policial do paulista Marçal Aquino ganha uma versão à altura na tela, em que o diretor Marco Ricca extrai interpretações pulsantes de seus atores.

Pecado de carne - De Haim Tabakman. 2009 (Paris). Contando com o ótimo desempenho do ator israelense Zohar Strauss, esse drama fala sobre a intolerância numa comunidade ortodoxa de Israel.

A classe operária vai ao paraíso - De Elio Petri. 1971 (Versátil). Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, o filme tem no ator italiano Gian Maria Volonté o intérprete ideal das contradições do personagem.

O refúgio - De François Ozon. 2009 (Imovision). O diretor francês, um dos melhores da nova geração, consegue compor um retrato alternativo da família por meio de temas polêmicos, como o uso de drogas.

A Informante - De Larysa Kondracki. 2010 (Swen). A atriz inglesa Rachel Weisz estrela este drama contundente sobre a exploração feminina na Bósnia pós-guerra dos anos 90.

Caminho da Liberdade - De Peter Weir. 2010 (Califórnia). Baseado em história real, filme recupera a memória da fuga a pé de prisioneiros de uma cadeia siberiana até a Índia.

Bróder - De Jeferson de. 2009 (Sony). O diretor paulista explora a questão social e racial com um drama sólido, filmado no Capão Redondo paulistano e premiado em vários festivais.

A História de Adèle H. - De François Truffaut. 1975 (Versátil). A atriz francesa Isabelle Adjani brilha como a filha do escritor Victor Hugo, enlouquecendo por uma paixão.

Hotel Atlântico - De Suzana Amaral. 2009 (Lume). A veterana diretora paulistana atinge excelência pelo despojamento da narrativa da jornada pelo país de um ator desempregado.

Lenny - De Bob Fosse. 1974 (Versátil). A biografia recupera a trajetória do comediante Lenny Bruce (1925-1966), um rebelde que chegou a ser condenado por obscenidade em 1964.

Conduzindo Miss Daisy - De Bruce Beresford. 1989 (Versátil). Jessica Tandy e Morgan Freeman desmontam clichês sobre racismo neste filme vencedor de quatro Oscar.

Corações perdidos - De Jake Scott. 2010 (Imagem). Os atores James Gandolfini e Kirsten Stewart apostaram e venceram nesta investida por uma mudança de imagem.

Mulheres apaixonadas - De Ken Russell. 1969 (Versátil). Glenda Jackson venceu o Oscar de melhor atriz com esta versão de O Amante de Lady Chatterley, de D.H. Lawrence.

Inverno da alma - De Debra Granik. 2010 (Califórnia). A tensão criativa da história e o talento da atriz norte-americana Jennifer Lawrence transformam em programa obrigatório este drama intimista.

Baleias de agosto - De Lindsay Anderson. 1987 (Lume). O encontro luminoso entre Lillian Gish e Bette Davis, interpretando velhas irmãs viúvas testemunhando a passagem do tempo em sua casa de verão.

Tetro - De Francis Ford Coppola. 2009 (Imovision). O premiado diretor de O Poderoso Chefão (1972) revisita a fotografia em preto-e-branco para narrar a história de dois irmãos separados há anos.

A grande guerra - De Mario Monicelli. 1959 (Versátil). Os italianos Alberto Sordi e Vittorio Gassman dão um show de interpretação neste drama pacifista, que venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza.

A rede social - De David Fincher. 2010 (Sony). A cinebiografia do Facebook salva-se pela oportunidade do tema e pelo desempenho do ótimo protagonista, o ator norte-americano Jesse Eisenberg.

FONTE:
http://revistaescola.abril.com.br/ferias/filmes.shtml

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