Quem sou eu

Minha foto
Santa Cruz do Capibaribe/ Caruaru, NE/PE, Brazil
Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

SEGUIDORES

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Adriana Calcanhotto virou boneca e põe Partimpim para cantar em Tlês

Repertório reúne inéditas da gaúcha e clássicos de Caymmi, Chico, Gonzaguinha e Jorge Ben Jor, entre outros
Portal Uai - Associados
Publicação: 21/10/2012 19:30 Atualização: 21/10/2012 20:41
Cantora Adriana Calcanhotto volta a ser Adriana Partimpim, pela terceira vez. Foto: Catarina Henriques/Divulgação
Cantora Adriana Calcanhotto volta a ser Adriana Partimpim, pela terceira vez. Foto: Catarina Henriques/Divulgação
Enquanto Adriana Calcanhotto segue com a vitoriosa turnê do CD O micróbio do samba, registrada no surpreendente DVD Micróbio vivo, Adriana Partimpim está de volta ao disco com Tlês. Provavelmente o mais denso da série – ainda que o segundo CD inclua O trenzinho do caipira, de Villa-Lobos –, o novo trabalho infantojuvenil da cantora gaúcha prima novamente pela qualidade.

Apenas para ter ideia do repertório, vale ressaltar que ele traz duas pérolas de Dorival Caymmi: Tia Nastácia, da trilha do seriado Sítio do Pica-Pau Amarelo, e Acalanto, com direito a vocalise poderoso de Alice Caymmi, neta do mestre. A filha de Danilo Caymmi, coincidentemente, estreia promissora carreira solo fonográfica.

O repertório não é o único detalhe primoroso do terceiro disco de Partimpim. A banda é destaque à parte: praticamente coautora do projeto, lançado por Adriana Partimpim em 2004, a formação reúne Davi Moraes, Domenico Lancellotti, Alberto Continentino, Berna Ceppas, Moreno Veloso e Pedro Moraes. Agora recebeu o reforço de Rodrigo Amarante (Los Hermanos).

Dá para imaginar a festa em que se transformou o estúdio durante as gravações. Dos instrumentos tradicionais – guitarra, baixo, violão e piano – aos mais contemporâneos, o que inevitavelmente inclui sintetizadores, o disco, com seus arranjos criativos, é um prazer para ouvintes de todas as idades.

Entre as boas canções, destacam-se as de ninar. Há inéditas (Salada russa, de Partimpim com letra de Paula Toller; Por que os peixes falam francês?, de Alberto Continentino e Domenico Lancellotti; e Também vocês, de João Callado e Partimpim) e regravações (Taj Mahal, de Jorge Ben Jor; Lindo lago do amor, de Gonzaguinha; O pato, de Jayme Silva e Nelson Teixeira; Criança crionça, de Cid e Haroldo Campos; Passaredo, de Francis Hime e Chico Buarque; e De onde vem o baião, de Gilberto Gil, entre outras).

A ideia inicial de Partimpim – heterônimo de Adriana Calcanhotto – era gravar um disco de músicas de ninar, com destaque para Acalanto, de Caymmi. “Acontece que fiquei muito acordada, muito animada para brincar, e aí fui gostando daquelas canções que já existiam”, explica Partimpim, bem ao modo das crianças, a quem o trabalho é destinado.

Posteriormente, ela percebeu que a maioria do repertório falava de bichos (menos De onde vem o baião, de Gilberto Gil). Amadurecida, Adriana Partimpim – que agora se tornou boneca, em bela criação de Clara Zuñiga – não tem planos de fazer shows com Tlês. Com certeza, vai deixar a garotada temporariamente triste. Mas a garantia de qualidade musical permanece.

Nenhum comentário: