Quem sou eu

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Santa Cruz do Capibaribe/ Caruaru, NE/PE, Brazil
Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

"O Que Você Quer Saber De Verdade" - Clipe Oficial



Ouçam essa preciosidade da Marisa Monte.
Linda canção!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Esqueça o filtro solar e acredite no conhecimento

Tema da redação do Enem 2011 é 'Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado'


RIO - O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio 2011, o Enem, é "Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado". Os textos de referência são os artigos "Liberdade sem fio", da revista "Galileu" e "A internet tem ouvidos e memória", do portal Terra. Há ainda uma tirinha do cartunista André Dahmer, da série "Quadrinhos dos anos 10".

Candidatos que fizeram prova neste domingo no campus da Uerj, no Rio, consideraram fácil o tema proposto para a redação.

- Achei um tema simples e bastante atual. Não enfrentei dificuldades por vivenciar diariamente com isso - diz Eduardo Santos, 19 anos.

Karina Barcellos, 18 anos, também achou o tema fácil

- Todo mundo sabe falar sobre isso. Principalmente minha geração que vive conectada. Meu texto era mais sobre o Facebook e os avanços da tecnologia - comentou.

A informação contraria o boato de que o tema da redação teria vazado neste sábado (22). Segundo estudantes de Petrolina, em Pernambuco, a proposta da banca relacionava "o povo indígena e a Justiça brasileira". O Ministério da Educação (MEC) já havia negado, ontem, o vazamento. O órgão assegurou que as provas estavam lacradas sob a proteção do Exército.

Em 2010, duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal em Juazeiro pelo vazamento de um dos temas motivadores da prova de redação do Enem. Os pais do estudante Eduardo Ferreira Afonso Júnior confessaram ter passado a informação. A mãe, Marenilde Afonso, era fiscal de prova em Remanso e conseguiu ver um dos temas durante a abertura da prova destinada a deficientes visuais, duas horas antes do início do exame. Ela repassou a informação ao marido, Eduardo Afonso, que avisou ao filho em Petrolina, sem contar a fonte da informação.

Redação exige cuidados extras

A prova de redação - a única do Enem onde é impossível chutar - merece atenção especial. Conforme o edital do exame deste ano, o candidato deve fazer um texto dissertativo-argumentativo de no máximo 30 linhas, desenvolvido a partir de uma situação-problema e de subsídios oferecidos para permitir o desenvolvimento de uma reflexão escrita. Para que o texto seja corrigido, deve ser transcrito na Folha de Redação.

Cada texto passará por dois corretores, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final - até mil pontos - corresponderá à média aritmética simples das notas dadas pelos dois corretores. Em caso de discrepância de 300 ou mais pontos na nota atribuída pelos corretores, a redação passará por uma terceira verificação, a cargo de um supervisor. A nota por ele atribuída substituirá a dos demais corretores.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem, lembra aos candidatos que o edital do exame define uma série de situações que podem resultar em nota zero na redação, tais como não atender à proposta solicitada no enunciado ou fazer o texto em uma estrutura que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo. Além disso, o candidato não pode escrever menos de sete linhas ou mais de 30. A apresentação de impropérios e desenhos provoca anulação.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/mat/2011/10/23/tema-da-redacao-do-enem-2011-viver-em-rede-no-seculo-xxi-os-limites-entre-publico-o-privado-925637773.asp#ixzz1bhifrNBM
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Adpatações: Conceição

Veja aqui o exemplo de uma boa redação com base no tema da prova do Enem 2011 feita pelo professor Rafael Pinna do Colégio de A_Z

Quinze minutos de privacidade

Quando afirmou que, no futuro, todos teriam direito a quinze minutos de fama, Andy Warhol indicou o desejo pela fama como uma tendência da sociedade de massa. A famosa frase foi cunhada no fim da década de 1960, quando a internet só existia como uma rede acentrada ainda com objetivos militares. Hoje, a grande rede se faz presente em boa parte das atividades cotidianas, como as próprias relações interpessoais, uma "'evolução" que transformou a crítica do conhecido artista plástico em uma espécie de profecia a ser seguida. O problema, nesse caso, é que a vida virtual muitas vezes elimina a tênue fronteira entre o público e o particular.

Basta ter uma conta de e-mail ou navegar eventualmente pela internet para perceber os perigos que ela oferece. De fato, invasões de contas e crimes de diversas naturezas tornam a rotina em banda larga pouco segura, transformando informações sigilosas em conteúdo público com a mesma velocidade da comunicação em tempo real. Embora haja uma discussão acerca da correção do caso, o trabalho da organização conhecida como "Wikileaks" evidencia como nem mesmo empresas e governos, com suas redes de seguranças supostamente seguras, estão imunes a esses riscos.

Nem sempre, porém, o problema é fruto de invasões e crimes: o desejo pela exposição e pelo reconhecimento virtual tem levado a perigosos exageros na vida real. Por trás de perfis em redes sociais e de pseudônimos em chats e blogs, muitas pessoas expõem suas intimidades, com frases ou fotografias comprometedoras profissional e socialmente. Prova disso são os casos de demissões e processos causados pela publicação de conteúdos considerados inapropriados, mesmo que isso tenha sido feito em ambientes tipicamente "pessoais". Assim, trata-se de uma ilusão imaginar que a vida em bytes, revelada no interior de um quarto fechado, possa ser dissociada da vida em carne e osso, em ruas e calçadas.

Diante de um panorama complexo, repleto de variáveis, é fundamental buscar caminhos para o estabelecimento de limites entre o público e o privado na grande rede. O primeiro passo deve ser dado pelos governos, com a criação e o aprimoramento de legislações específicas e mecanismos de identificação e punição capazes de inibir crimes relacionados a invasões de privacidade e manifestações preconceituosas. Afinal, o que é sociamente ilegal e imoral na vida real também o é na internet. Na mesma perspectiva, a mídia pode divulgar - tanto no noticiário quanto em dramaturgias - os perigos da exposição na internet, de modo a sensibilizar a sociedade.

Fica claro, portanto, que são necessárias medidas urgentes para evitar uma confusão danosa entre o particular e o público na internet. Contudo, a transformação profunda deve ser feita na nova geração de crianças e adolescentes, que já nasceu e vem crescendo em um ambiente paralelamente real e virtual. Por isso, o trabalho de ONGs e, sobretudo, de escolas parece ser a solução mais eficaz. Com aulas e palestras sobre o uso seguro e socialmente adequado da internet, é possível imaginar um futuro em que menos pessoas se prejudiquem com a vida em banda larga, e mais indivíduos usem esse recurso para, por exemplo, compreender melhor a frase de Andy Warhol.

AMIZADES DIGITAIS

Amizades digitais
Após sete anos de soberania no Brasil, o Orkut está perdendo espaço para o Facebook, que aumentou em 479% o número de usuários em 2010. A plataforma de rede social inventada por Mark Zuckerberg deverá dominar o país ainda este ano. Saiba o que há por trás dessa tendência da internet

Por Maíra Lie Chao




A internet tem ouvidos e memória

Redes sociais são ótimas para disseminar ideias, tornar alguém popular e também arruinar reputações. Um dos maiores desafios dos usuários de internet é saber ponderar o que se publica nela. Especialistas recomendam que não se deve publicar o que não se fala em público, pois a internet é um ambiente social e, ao contrário do que se pensa, a rede não acoberta anonimato, uma vez que mesmo quem se esconde atrás de um pseudônimo pode ser rastreado e identificado. Aqueles que, por impulso, se exaltam e cometem gafes podem pagar caro. Um exemplo escandaloso foi o da universitária paulista Mayara Petruso. Após o resultado das eleições brasileiras em 2010, ela publicou em seu Twitter mensagens extremamente ofensivas aos nordestinos de São Paulo. O resultado foi um processo na Justiça, perda de emprego e uma péssima reputação. Apagar as mensagens e os perfis na rede não basta para deletar um deslize na web. No caso de Mayara Petruso ainda havia um agravante: a jovem estudava direito.

A ideia das redes sociais, como Facebook e Orkut, é fazer os usuários passar a maior parte do seu tempo navegando na plataforma

Jacqueline Alé ressalta que, se o Facebook fosse um país e seus usuários os habitantes, seria o quarto maior do globo: "O país Facebook uniu, em uma única plataforma, tudo o que interessa a uma pessoa na internet: compartilhar conteúdo, se comunicar com os outros, se divertir jogando, expressar ideias, conhecer e procurar novos horizontes." Lima complementa que o Facebook não quer apenas que os usuários voltem à rede, mas que permaneçam o maior tempo possível nela.

"A rede social é uma plataforma que reúne tudo o que o usuário gosta. É como se fosse um sistema operacional, como o Windows. Quando usamos o computador, estamos o tempo todo no Windows. A ideia das plataformas é agregar mecanismos online que atendam às necessidades dos usuários. Antes, as redes conectavam pessoas. Hoje, conectam pessoas a notícias e fatos - tanto que os principais veículos de comunicação já possuem páginas no Facebook.

"Futuramente, o Facebook conectará sites e objetos reais, como produtos na prateleira de um supermercado. A estratégia é transformar todas as coisas em 'objetos sociais' e conectálas por meio da plataforma, mantendo, assim, o usuário mais dependente dela", explica o diretor da e.Life.

O crescimento das redes sugere que as plataformas de interação não são moda passageira. O MSN Messenger - que hoje é sinônimo de bate-papo e endereço de internet - é uma rede que permanece viva por facilitar o dia a dia das pessoas. Além disso, a utilização crescente das redes sociais por empresas reforça a sua seriedade. Twitter, Facebook e Orkut estão sendo cada vez mais incorporados às estratégias online das companhias.

Atualizações do Orkut

Os programadores do Orkut trabalharam muito em 2010, promovendo mudanças importantes. No novo Orkut é mais fácil visualizar os aplicativos e as atualizações de amigos. Surgiu uma nova ferramenta de edição de fotos, apareceram selos (com ícones que representam troféus conquistados por alguma atitude) e criouse o aplicativo "Sorte do Dia", com frases aleatórias na página inicial. O site também investiu em jogos sociais. Um exemplo é a "Colheita Feliz", jogo de administrar uma fazenda, muito semelhante ao "FarmVille" presente no Facebook.

Outra novidade foi o Milmo, com gráficos em 3D e estilo de game multiplayer, em que se pode interagir com outros jogadores em tempo real. Os orkuteiros também podem selecionar temas, ou seja, layouts prontos, para personalizar seu perfil. O Google investiu em aplicativos para facilitar a atualização de dados. Agora, é possível acessar rapidamente o Orkut através do Google Chrome (o navegador da empresa) e atualizar status por meio do celular. Os programadores do Orkut trabalharam muito em 2010, promovendo mudanças importantes. No novo Orkut é mais fácil visualizar os aplicativos e as atualizações de amigos.

Texto: maira@planetanaweb.com.br

FONTE:
http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/462/artigo213110-4.htm

Liberdade sem fio

Liberdade sem fio

Internet aberta e gratuita para todos é uma ideia que ganha força ao redor do mundo. Pessoas comuns, organizações ativistas e governos se mobilizam para que o cadeado no sinal de wi-fi seja aberto de vez

por Guilherme Rosa e Priscilla Santos

Ricardo Toscani
Crédito: Ricardo Toscani

É cada vez mais comum: você está caminhando pela rua e, de repente, seu celular avisa: rede wi-fi disponível. Você tenta acessá-la, mas descobre que precisa de senha. Provavelmente, também já sacou o laptop ou smartphone ao ler o aviso “zona de wi-fi” em um aeroporto, mas caiu em uma página de pagamento. Mesmo sendo uma de nossas principais formas de relacionamento com o mundo hoje, a internet ainda não é livre e irrestrita. Ainda.

A ONU acaba de declarar o acesso à rede um direito fundamental do ser humano — assim como saúde, moradia e educação. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus sinais privados de wi-fi, organizações e governos se mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões onde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito. Em meados de maio, voluntários do NYCWireless, grupo que trabalha pela internet aberta em Nova York, instalaram os primeiros roteadores do recém-lançado plano da prefeitura para conectar de vez a cidade. “Chegaremos ao ponto de abertura total do wi-fi”, diz Clotilde Perez, pesquisadora do Observatório de Tendências da USP. “Mas ainda há um caminho a ser feito.”

Até setembro de 2010, 3 vizinhos do bairro Dirceu Arcoverde, o mais populoso de Teresina, Piauí, compartilhavam uma assinatura de banda larga. Como nenhum poderia bancar sozinho a mensalidade de R$ 180, contrataram uma conexão Oi/Velox e dividiam o valor igualmente. Mas a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não gostou. Apreendeu o equipamento e multou em R$ 3 mil o dono da assinatura. A alegação é de que ele havia instalado um provedor de internet ilegal — embora não tivesse lucro. “Em vez de cobrarem o barateamento de preço e uma oferta abundante de banda larga, penalizaram o cidadão que estava se virando para acessar a internet”, diz o cientista político e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Sérgio Amadeu.

Navegar na web não é simples por aqui. Menos de um quarto da população do país tem internet em casa ou no trabalho. Nossa banda larga é uma das mais caras do mundo — média de R$ 70 por 500 MB, enquanto no México sai por menos de R$ 30. No Reino Unido, um pacote de 3 GB custa cerca de R$ 40. Para ajudar a espalhar internet por aí, sem depender do governo ou da iniciativa privada, algumas pessoas têm simplesmente tirado as senhas de seus sinais de wi-fi. “Sou a favor de uma reforma agrária do ar. O espaço eletromagnético é um bem público, comum a todos. Infelizmente, acaba sendo loteado para poucos que podem pagar”, diz a produtora cultural gaúcha Elenara Cariboni Iabel, 47 anos.

Quem acha uma temeridade wi-fi sem senha levanta 3 principais argumentos. Primeiro, a queda na velocidade de conexão. “Nunca tive problema com isso. Se tivesse, estabeleceria regras com meus vizinhos para o compartilhamento do sinal”, diz o cientista político e programador Pedro Belasco, 29 anos, de São Paulo, que sempre deixou sua rede escancarada. Muita gente também receia que um hacker invada seu computador (o que ele poderia fazer mesmo se a rede tiver senha) ou que alguém cometa um crime virtual, como acessar pornografia infantil, dentro da rede. “Aí a investigação começará por você, que corre o risco de passar por uma busca ou apreensão”, diz o advogado especializado em direito digital Rony Vainzoff. “Risco corremos até ao atravessar a rua. Mas sou contra o sistema como a internet é distribuída e acho que vale a pena”, diz Pedro Belasco.

O criptógrafo americano Bruce Schneier — um dos maiores especialistas mundiais em segurança na internet, que já foi reconhecido pela revista The Economist como um guru da área — também diz não ligar para esses perigos. Alegando “boas maneiras”, ele deixa a rede wi-fi de casa aberta. “Se alguém cometer um crime em minha conexão, a melhor defesa será o fato de que ela era aberta.”

Por via das dúvidas, há usuários que liberam sua internet, mas tentam criar um clima de intimidade com quem a está usando. O desenvolvedor de sistemas de informática Eduardo de Brito Castro, 29 anos, de São Paulo, colocou seu número de celular no nome da rede. Ele não fica em casa durante o dia, mas deixa o sinal aberto para os outros. Mais que segurança, o que o impulsionou a querer conhecer quem está usando seu wi-fi foi uma espécie de troca de favores. “Se um dia eu não tiver mais internet, por exemplo por não poder pagar mais, espero que quem estiver acessando hoje passe a compartilhar também”, diz. O que Eduardo propõe de maneira informal é um sistema que só deve crescer no mundo da internet livre: o de cooperativa.

JUNTOS PELA WEB

Abrir a rede wi-fi para quem quiser usá-la — e não pensar duas vezes antes de se conectar na rede alheia — foi apelidado nos EUA de wi-fi squatting. Uma referência ao hábito de se ocupar imóveis fora de uso sem pedir autorização (em inglês, squatting). Está lá, livre, você ocupa. Mas uma nova maneira de dividir a rede pode resolver temores de velocidade e segurança. Seu maior representante é um roteador criado pela empresa espanhola Fon que divide o sinal em dois: um privado e outro (uma pequena parcela de sua conexão) aberto a visitantes. Só pode usar essa segunda linha um membro previamente registrado, o que aumenta a segurança. A ideia do Fon é compartilhar a conexão com quem também compartilha, criando uma espécie de cooperativa. “É o que chamamos de crowdsourced wi-fi, porque é construído por várias pessoas”, diz Jen Allerson, chefe de comunicação da empresa, que já chegou a 150 países (planeja vir para o Brasil em breve) e tem 3,5 milhões de roteadores espalhados pelo mundo. Se o modelo vingar, poderemos ter cidades mais conectadas, como acontece com Tóquio, um dos locais com mais adesão ao Fon. “Você monta nuvens sobrepostas de sinais e consegue ficar online em vários pontos”, diz Sérgio Amadeu. A lógica é parecida à do celular, em que o sinal passa de uma antena para outra e você continua falando quando se desloca.

O programador catarinense radicado na Alemanha Alexandre Strube tem 6 roteadores Fon. “Não há força maior que um geek sem acesso à internet. A ideia de ter uma conexão disponível em qualquer lugar era sedutora demais”, diz, se referindo à grande vantagem do sistema: poder se conectar à web mesmo fora de casa — e até fora do país. Porém, um Fon custa US$ 50 e é provável que você já tenha um roteador em casa. Fica outra alternativa: a banda larga grátis em espaços públicos.

Ricardo Toscani
SEM TRAVAS: O cientista político e programador Pedro Belasco deixa seu wi-fi sem senha, livre para uso
Crédito: Ricardo Toscani

REDE NA PRAÇA

Ativistas pela internet livre ao redor do mundo vêm batendo nesta tecla: levar wi-fi para parques, praças, rodoviárias e bibliotecas. Essa é uma das causas da organização sem fins lucrativos Wireless Toronto, no Canadá, que também trabalha para ajudar pequenos comércios a oferecer wi-fi livre para seus clientes e divulga em mapas os pontos de internet livre na cidade. “Nós amamos os espaços públicos e queremos vê-los sendo ocupado e usado de novos modos”, diz Gabe Sawhney, fundador do grupo.

O wi-fi aberto e gratuito em áreas verdes como o Bryant Park, o Madison Square e o Wagner Park já são atrativos para quem mora ou passa por Nova York. Em parte, graças ao trabalho de organizações ativistas como a NYCWireless, que instala roteadores a pedido de quem quer financiar wi-fi em uma área de uso comum da cidade. Mas isso é apenas parte do trabalho. Outra importante parcela é a atuação política. “Transformamos a internet pública em uma questão primária para a administração de Nova York”, diz Dana Spiegel, diretor do grupo.

Os membros da NYCWireless estiveram envolvidos em discussões na Comissão Federal de Comunicação e no Conselho de Tecnologia da Cidade. Mas a maior evidência de seu diálogo com o governo foi o convite para instalar, na região entre as pontes Brooklyn e Manhattan, os primeiros roteadores do plano lançado pela prefeitura para tornar Nova York a cidade digital número 1 dos EUA. O projeto foi anunciado em meados de maio depois de uma pesquisa revelando que os nova-iorquinos estavam sedentos por mais internet aberta pela cidade. Provê-la seria um papel do governo.

Ricardo Toscani
LIGADO EM POLÍTICA: O ativista Pedro Markun acredita que o governo deve fornecer internet para seus cidadãos
Crédito: Ricardo Toscani

PREFEITURA.COM
No ano passado, a Finlândia passou a distribuir internet grátis em casa para todos os seus cidadãos. É a ação mais concreta de um governo no sentido de reconhecer o acesso à internet como direito fundamental do ser humano, por ser uma ferramenta para a liberdade de expressão, como declarou a ONU em maio. “O direito à comunicação é um direito humano. Se um dia esteve ligado à imprensa, hoje passa pela internet”, diz Daniela Silva, co-fundadora da Casa de Cultura Digital, que reúne projetos ligados à tecnologia em São Paulo. A rede também permite acesso a outros direitos civis, como cultura e educação. “Não queremos internet para todos porque é bacana, mas porque é um meio pelo qual as pessoas se conectam, trabalham e realizam coisas”, diz Pedro Markun, da Casa de Cultura Digital.

Seguindo o caminho de países como Israel, EUA e Austrália, o governo brasileiro tem se movimentado para aumentar o alcance da rede. No ano passado, lançou o Plano Nacional de Banda Larga com foco em levar sinal para as áreas menos favorecidas. A meta até 2014 é ter 100 milhões de acessos à banda larga no país. No final de 2008, logo antes do início do projeto, esse número não ia muito além de 10 milhões.

Cidades brasileiras também fizeram seus planos para expansão da internet. Belo Horizonte tem hoje 25 locais de acesso fornecidos pela prefeitura em praças, parques e rodoviária. Santos (SP) tem 3 pontos wi-fi na orla da praia. Mas isso deve ser apenas parte do trabalho. “Também é papel do governo levar internet para a casa das pessoas. Imagine ter que ir a um banheiro público tomar banho, é a mesma coisa”, diz Pedro Markun. Nesse sentido, o Estado do Rio de Janeiro foi além: implantou redes gratuitas não só na praia de Copacabana, mas abriu o sinal de wi-fi para cobrir bairros carentes como Santa Marta, Cidade de Deus e Rocinha. Da rua ou de casa é possível se conectar livremente à internet — e aos cursos profissionalizantes que fazem parte do projeto. Hoje já são 800 mil acessos por mês. O próximo passo é chegar ao Morro do Alemão, onde devem ser instalados 280 rádios para transmitir o sinal para toda a comunidade.

Quando a internet aberta for difundida em todos os cantos, a ação de quem tira a senha do próprio wi-fi, dos ativistas que colocam internet na praça e dos planos da administração pública para ampliar a rede terão se feito valer. “Quando se rompe com o ideal do passado de controle, fragmentação e poder sobre a informação, um novo mundo se abre”, afirma Clotilde Perez. A pesquisadora acredita que o ser humano é investigativo por natureza, e com livre acesso ao conhecimento pode fazer de tudo. É como o menino da comunidade carente carioca que montou uma bicicleta de sucata depois de baixar na internet um tutorial feito por outro garoto na Índia. “As pessoas vão usar a internet para transformar a própria vida.”

FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI244238-17773,00-LIBERDADE+SEM+FIO.html

domingo, 23 de outubro de 2011

A menina e o pássaro encantado - RUBEM ALVES



Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
Tenho de ir dizia.
Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
Eu também terei saudades dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
Que bom pensava ela o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

FAFICA REALIZA ENCONTRO PARA DEBATER NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE LITERATURA



Voltado para os estudantes do curso de Letras, o encontro terá a presença da professora doutora da UFPE, Lívia Suassuna

A FAFICA realiza, no próximo dia 26 de outubro, um encontro para debater as novas perspectivas para o ensino da Literatura no Ensino Médio da Educação Básica. Voltado para os estudantes do curso de Letras, o encontro terá a presença da professora doutora da UFPE, Lívia Suassuna, que explorará os gêneros textuais como articuladores do ensino de Literatura.

Esta será a segunda edição do evento, que em seu primeiro momento contou com a participação do professor Edson Tavares e de Ana Escurra (Representante da Brigada Leitora).

O evento será realizado no auditório do Centro Pastoral, a partir das 19h30. Segundo o professor Adriano Ricardo, "o encontro representa um espaço de formação extraclasse, que ressalta a importância da Literatura no contexto dos estudos da Linguagem e contribui para o reconhecimento da Literatura como área de atuação dos egressos do curso de Letras".

Fonte: Giovana Mesquita, assessoria de imprensa da FAFICA

sábado, 22 de outubro de 2011

Hábito Nacional - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO



Por uma destas coincidências fatais, várias personalidades brasileiras, entre civis e militares, estão no avião que começa a cair. Não há possibilidade de se salvarem. O avião se espatifá – e, levando-se em consideração o caráter dos seus passageiros, “espatifar” é o termo apropriado – no chão. Nos poucos instantes que lhes restam de vida, todos rezam, confessam seus pecados, em versões resumidas, e entregam sua alma à providência divina. O avião se espatifa no chão.

São Pedro os recebe de cara amarrada. O porta-voz do grupo se adianta e, já esperando o pior, começa a explicar quem são e de onde vêm. São Pedro interrompe com um gesto irritado.

- Eu sei, eu sei.

Aponta para uns formulários em cima de sua mesa e diz:

- Recebemos suas confissões e seus pedidos de clemência e entrada no céu.

O Porta-voz engole em seco e pergunta:

- E… então?

São Pedro não responde. Olha em torno, examinando a cara dos suplicantes. Aponta para cada um e pede que se identifiquem pelo crime:

- Torturador.
- Minha financeira estourou. Enganei milhares.
- Corrupto. Menti para o povo.
- Sabe a bomba, aquela? Fui o responsável.
- Roubei.
- Me locupletei.
- Matei.

Etcétera. São Pedro sacode a cabeça. Diz:

- Seus requerimentos passaram pela Comissão de Perdão e foram rejeitados por unanimidade. Passaram pelo Painel de Admissões, uma mera formalidade, e foram rejeitados por unanimidade. Mas como nós, mais que ninguém, termos que ser justos, para dar o exemplo, examinamos os requerimentos também na Câmara Alta, da qual eu faço parte. Uma maioria esmagadora votou contra. Houve só um voto a favor. infelizmente, era o voto mais importante.
- Você quer dizer…
- É. Ele. Neste caso, anulam-se todos os pareceres em contrário e prevalece a vontade soberana d’Ele. Isto aqui ainda é o Reino dos Céus.
- E nós podemos entrar?

São Pedro suspira.

- Podem. Se dependesse de mim, iam direto para o Inferno. Mas…

Todos entram pelo Portão do Paraíso, dando risadas e se congratulando. Um querubim que assistia à cena vem pedir explicações a São Pedro.

- Mas como é que o Todo-Poderoso não castiga essa gente?

E São pedro, desanimado:

- Sabe como é, Brasileiro…

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Especial Nelson Rodrigues

Uma análise da obra e da carreira do grande dramaturgo brasileiro


O dramaturgo Nelson Rodrigues

O dramaturgo Nelson Rodrigues

No “Arte com Sérgio Britto” de sábado (22), às 20h (Horário de Brasília) um programa inteiro dedicado à obra do maior dramaturgo brasileiro, Nelson Rodrigues.

Sérgio Britto levou Nelson para a televisão nos anos 60. Nessa mesma época ele escreveu o clássico O Beijo no Asfalto para o Teatro dos Sete, grupo formado por Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Fernando Torres e Sérgio Britto.

Além de contar essas e muitas outras histórias importantes de sua parceria com o escritor e jornalista, com quem ia assistir aos jogos do Fluminense, o time de coração dos dois homens de teatro, Sérgio faz uma verdadeira análise da obra e da carreira do dramaturgo. Como o processo criativo desse gênio e as influências do Teatro Expressionista alemão, aclimatadas à realidade brasilieira.

O programa mostra suas peças mais importantes e encenações mais marcantes, com um farto material de arquivo e comentários do Sérgio Britto. Uma verdadeira aula de Teatro Brasileiro, ministrada por um de seus grandes mestres.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

Somos Professores - Jéssyca Mônica de Lima


Poucos trabalhos e posições sociais podem usar o verbo "ser" de maneira tão apropriada, pois o tempo da escola invade todos os outros tempos de nossa vida. Assisti a uma entrevista esta semana onde uma atriz de teatro era questionada sobre o que ela tinha a ver com o seu personagem... Em nosso caso, como tirar a máscara de professora e de professor. Quando termina o espetáculo da docência? A máscara virou um modo de ser, e por isso essa relação de amor e ódio permeia nossa vida profissional, pois ela envereda pela nossa própria existência em momentos de euforia e cansaço.
Hoje estamos aqui para celebrar mais um dia do professor, e o que estamos celebrando mesmo?
Sabemos o que nossos governantes pensam sobre os professores, as políticas implantadas pelas Secretarias de Educação estaduais e municipais, as condições de trabalho que nos são impostas, os baixos salários pagos.
E nós o que pensamos de nós mesmos?
Uma coisa é certa, ultimamente os professores não são apenas notícias no seu dia, quase todo dia é dia do professor na mídia, nas paralisações e nos confrontos de rua, incomodando governantes, prefeitos, secretárias e revelando a falta de ética na condução do público e enfim, se afirmando como sujeitos políticos e também pedagógicos.
E nesses confrontos nós professores vamos construindo a escola possível, um pouco diferente da escola sonhada. No cotidiano nos deparamos como muitos que não acreditam no potencial da escola, pois dizem que a transformação só acontecerá com a revolução, tão utópica e distante. Portanto tenho mais dúvidas do que certezas, mas me deixo contaminar pelo momento que vivo e encontro sentido na reivenção das práticas pedagógicas e quebrando tabus mesmo sob milhares de críticas, e para acalentar as minhas inquietações perceber que outras instituições copiam nossas carteirinhas, nossa Noite de Talentos, nosso Folclore, me fazem crê que se somos incapazes de transformar o mundo, pelo menos influenciamos o nosso entorno.
Hoje tento o privilégio de estar homenageando tantos mestres de outrora, revivendo lembranças nos faz refletir nesta noite sobre o nosso próprio percurso profissional, e sobretudo, humano. Reencontrar-nos com tantos outros e outras que fizeram e fazem percursos tão idênticos, pois o magistério é uma referência onde se cruzam muitas histórias de vidas tão diversas e tão próximas. Reencontrar colegas e antigos mestres, é lembrar de projetos, greves, reuniões de transgressões pedagógicas, nas quais reinventamos o sentido para o cotidiano de nosso ofício, às vezes tão sem sentido!
Portanto faço referência a um pensamento, pois ele reflete exatamente o que sinto todos os dias da minha profissão: "Sim minha vida... houve três coisas: a impossibilidade de falar, a impossibilidade de calar e a solidão", este sentimento de impotência que quase sempre me toma nos embates do dia a dia de minha docência, mas tenho uma certeza nesta profissão tão dual: estarei sempre disposta para todos os dias de manhã acordar ir para a escola lutar para que ela seja menos injusta, menos excludente e que sempre celebre a VIDA!

Jéssyca Mônica é gestora da Escola Dr Adilson Bezerra
e educadora santacruzense

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SEMANAL - CONCEIÇÃO GOMES


SEMANAL

Domingo,

Dia triste

Com uma falsa monotonia

Quando na verdade

Está tudo iniciando a ebulição

Para a segunda-feira.

Segunda-feira,

Dia fervendo.

Tudo parece adquirir

Uma responsabilidade

Sólida

Que é amenizada na terça-feira.

Terça-feira,

Com as coisas sendo postas

Em seus devidos lugares

Pernas, mãos, braços e

Cabeças apressadas

Movem a engrenagem

Para a quarta-feira.

Quarta-feira,

Metade...

Pausa par

Entre pares e ímpares.

Dia gasoso

Que traz consigo

Simultaneamente

Relativa tranquilidade

E ímpeto.

Quinta-feira,

A ânsia se aproximando,

Velocidade diária,

Horas que comandam o relógio

Sempre apressado

A nos apressar.

Sexta-feira,

Dia luminoso,

A espreita

Da liberdade

E tudo parece caminhar

Ainda mais rápido,

Mais sólido, líquido e gasoso.

Sábado,

Dia preguiçoso

Um belo dia

O mais alegre.

Devaneio...

Divagações...

Até mesmo

Para relógios apressados,

Mesmo para os sólidos.

Assim entre relógios loucos,

Passos apressados,

Fugacidades

Contamos o tempo,

Contamos a vida

Nos cantos,

Contos

E contas

Em nosso “diariamente”.

Conceição Gomes 20/02/2011.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Problemas - Exposição Ensaio de Cores de Ana Carolina

ELIANA PRINTES - CINEMA GUARANY - SEU MAIS RECENTE CD



Sétimo álbum de carreira de Eliana, “Cinema Guarany” ressalta ainda mais o lado compositor da artista: seis das dez faixas do álbum levam assinatura de Eliana e Adonay, entre elas “A cidade e o luar”, que faz referência a Manaus. De maneira geral, o repertório do novo CD de Eliana dá um aceno para a terra natal da cantora, com um tom de saudade.

“De todos os meus discos, esse é o que mais tem um olhar para Manaus. Tem duas canções compostas por mim e por Adonay que são dedicadas à cidade, além de ‘Festa’, uma canção do Sergio Souto, que é um compositor acreano, portanto da região; e uma outra intitulada ‘Amazonas’, de João Donato e Lysias Ênio. Tudo tem um tom de saudade”, resume a artista.

O novo disco chega em meio a outros pontos altos na trajetória de Eliana, entre eles um concerto na Alemanha e sua presença na trilha do filme nacional “Qualquer gato vira-lata...”. “Estou num momento superfeliz de minha carreira, vindo desse concerto na Alemanha, o filme, o lançamento desse disco novo. Estou curtindo essa capa, essa atmosfera cinematográfica”, declara ela, com entusiasmo. “Fiquei muito feliz com o resultado desse trabalho”.

O CD Cinema Guarany – Eliana Printes vem com dez canções, das quais oito inéditas, sendo seis da própria Eliana em parceria com Adonay Pereira e duas releituras. Com destaques para a faixa de abertura; A cidade e o luar (Eliana Printes e Adonay Pereira) Festa de (Sergio Souto) e a famosa canção Amazonas (João Donato e Lisyas Ênio).

CD CINEMA GUARANY – ELIANA PRINTES


CD Cinema Guarany – Eliana Printes

Faixas do CD Cinema Guarany

1. A cidade e o luar
2. O próximo beijo
3. Preciso de você
4. Anjo de prata
5. Todo mundo sabe
6. Poema
7. Amazonas
8. Festa
9. Não fico mais sem teu carinho
10. Estou bem

MARISA MONTE "O Que Você Quer Saber De Verdade"


Prepare-se: a partir de amanhã começa a pré-venda do novo álbum, "O Que Você Quer Saber De Verdade". Confira o repertório. ^EMM



1. O Que Você Quer Saber De Verdade
2. Descalço No Parque
3. Depois
4. Amar Alguém
5. O Que Se Quer
6. Nada Tudo
7. Verdade, Uma Ilusão
8. Lencinho Querido (El Panuelito)
9. Ainda Bem
10. Aquela Velha Canção
11. Era Óbvio
12. Hoje Eu Não Saio Não
13. Seja Feliz
14. Bem Aqui

fonte: página do Facebook da cantora

http://www.facebook.com/profile.php?id=100002119836336#!/marisamonteoficial

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DIA DAS CRIANÇAS



Há também o que se comemorar no dia das crianças! Vejo filas em lojas e adultos a procura de presentes para suas crianças. Parques de diversão para que elas brinquem, pulem, se divirtam e tenham um dia da sua sequência de dias felizes. Bom demais ver crianças felizes, sorridentes, espontâneas alegrando nossos dias. Crianças em boas escolas, bem alimentadas, recebendo amor e carinho. FELIZES!

Lamentavelmente boa parte de nossas crianças são as vítimas de um sistema que não as proporciona condições para que sejam e cresçam em condições adequadas.

Altos índices de todo tipo de violência: abuso sexual, falta de moradia, condições básicas de sobrevivência. Educação de má qualidade, merendas escolares vencidas, em péssimas condições. Violência doméstica... e tantos outros problemas que tiram o direito a dignidade.

Se nossas crianças podem comemorar, infelizmente não são todas. Como pais, educadores, sociedade em geral devemos fazer valer a constituição, o ECA, a LDB e tantos outros documentos que sendo aplicados na prática podem fazer com que possamos almejar um país que tenham crianças com oportunidades de felicidade.

Professora Conceição Gomes

Legiao Urbana - Que Pais é Esse? (original)

CHAMADA DE TRABALHOS PARA X ENCONTRO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA FAFICA

A submissão de trabalhos segue até o dia 22 de outubro.

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (FAFICA) está com inscrições abertas para os interessados em submeter trabalhos para o X Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade.

Este ano, o tema do Encontro é "Desenvolvimento Regional: desafios de gestão, tecnologia e educação". A submissão de trabalhos segue até o dia 22 de outubro. Serão aceitos para apresentação trabalhos acadêmicos variados, tais como relatos de experiência, textos científicos, relatórios finais ou parciais de projetos de pesquisa ou extensão, projetos de disciplinas, entre outros. No entanto, é de fundamental importância que o trabalho tenha sido desenvolvido sob a orientação de um professor(a) / pesquisador(a) / profissional da área. Os trabalhos devem ser encaminhados sob a forma de artigos no formato doc ou docx para apreciação pela Comissão Científica do evento. Resumos com problemas de formatação poderão ser eliminados automaticamente.

As áreas de interesse do Encontro são: Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciências Contábeis, Filosofia, História, Literatura, Pedagogia, Redes de Computadores, outras (desde que julgadas como relevantes ao evento, pelo comitê de avaliação). O X Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade acontece de sete a 11 de novembro, na FAFICA. As inscrições para o evento e mais informações podem ser obtidas no site http://eepe.fafica.com/

Fonte: Giovana Mesquita, assessoria de imprensa da FAFICA