
Neste livro, a poesia revela uma "dicção" sentimental. Por meio dela Bruna parece criar um diálogo com a música popular brasileira. Alguns de seus versos podem remeter os leitores, por exemplo, a canções de Lupicínio Rodrigues. Conciliando - os por meio do rigor que toda poesia exige, encontram - se diversos aspectos díspares em Balés - o clássico e o popular, o tradicional e o renovador, o tom contido e o exagerado, entre outros. Daí a possibilidade de a sua obra também remeter os leitores à poesia de Manuel Bandeira e de Mário de Andrade.
"Bruna Beber nasceu no Rio de Janeiro, em 1984. Autora de A fila sem fim dos demônios descontentes, de 2006. Seus poemas também foram publicados na Alemanha, Argentina, Espanha, Itália, México e Portugal. Participou das antologias Caos portátil - poesia contemporánea del Brasil; Poesia do dia - poetas de hoje para leitores de agora; Traçados diversos - uma antologia de poesia contemporânea; BLABLAblogue - crônicas e confissões; Enter - antologia digital e Otra Línea de Fuego - Quince poetas brasileñas ultracontemporáneas. Fez parte da quinta edição do projeto Portfólio, do Itaú Cultural, a convite do escritor Nelson de Oliveira, e escreveu o conto "As irmãs passionistas para a instalação fotográfica do artista plástico Alexandre Siqueira. Participou também da Mostra Sesc de Artes de 2008 no projeto Poema Passageiro, de Ricardo Silveira, que colocou em circulação poemas de dez escritores contemporâneos brasileiros em mais de quinhentas televisões de aeroportos, livrarias, metrô e ônibus da cidade de São Paulo. Fez a curadoria da exposição Blooks - Letras na rede, ao lado do poeta Omar Salomão, em setembro de 2007, no Oi Futuro do Rio de Janeiro, sob a coordenação de Heloisa Buarque de Hollanda"
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