Quem sou eu

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Santa Cruz do Capibaribe/ Caruaru, NE/PE, Brazil
Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

CLEPSIDRA - TEMPO LÍQUIDO (O que tenho ouvido nos últimos dias...)


Formada em meados de 2001 pelos músicos Renato Torres (vocal e guitarra) e Maurício Panzera (contrabaixo), a banda Clepsidra vem de Belém, cidade referencial na Amazônia, capital do segundo maior estado do Brasil, o Pará. Cidade que tem uma história roqueira recente mas que rendeu bons frutos, como o Stress, primeira banda de Thrash Metal do mundo. Isso no final dos anos 70.

Mais de vinte anos depois, a banda Clepsidra surgiu, integrando uma nova (e criativa) leva de artistas que fazem o rock paraense despontar. A banda já se tornou uma das grandes revelações da cena. Não é para menos. Além do baixo, guitarra e bateria, o som do Clepsidra encara o desafio de misturar ao formato básico do bom e velho rock n’ roll, instrumentos como cello, sax, trompete e teclado. E deu certo! A banda sempre recebeu a atenção por parte dos principais produtores e jornalistas da cidade e, principalmente, do público.

Desde sua formação, os músicos participaram de uma série de festivais, eventos e shows em teatro, destacando-se a seleção para a abertura do show “Vagabundo”, de Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede, pelo Circuito Cultural Banco do Brasil, em 2004, e a participação na Mostra de Música da IV Bienal de Cultura e Arte da UNE, em fevereiro de 2005, na cidade de São Paulo. Rock, MPB, música eletrônica e muito experimentalismo... Tudo entra no caldeirão sonoro da banda. Mas não se engane! O som tem sim os pés fincados no século XXI, mas não soa over-pop, pecando pelo excesso de referências.

A preocupação maior é em ter qualidade musical, não em ser “novidade”. Aliás, a principal referência do som dos caras, a mitológica banda Fellini, uma das mais importantes do cenário underground do país nos anos 80, já engendrava uma mistura de rock, música eletrônica e MPB. É nessa fonte que o Clepsidra bebe para simplesmente fazer música. .: O CD :. O Clepsidra já nasceu com canções próprias e logo colocou em prática o projeto de gravar seu primeiro CD. Lançado em outubro de 2004, pelo selo independente Ná Figueredo Records, o disco "Bem Musical", vem com cinco faixas, todas compostas por Renato Torres e Maurício Panzera, algumas em parceria com outros músicos paraenses. "Bem Musical" revela uma trajetória que passa pela vivência cotidiana dos músicos. As canções variam do rock básico, passando pela tradicional canção popular brasileira, flerta com a música eletrônica e, ao mesmo tempo, fundem-se a conceitos musicais mais refinados. Sotaque? O Clepsidra é paraense sim, mas não se apropria de regionalismos para tentar soar universal. Existem, claro, referências locais, mas de uma Amazônia urbana, cosmopolita e de suas sonoridades diversas.

O disco surge da vontade de fazer música, despretensiosamente, e é nisso que guarda sua força, por ser acima de tudo um disco de canções, com letras bem elaboradas, bem musical.





* Helaine Martins (jornalista - Assessora de Imprensa)
http://musicaparaense.blogspot.com/2006/08/clepsidra-formada-em-meados-de-2001.html

Um comentário:

Presente de Anjo disse...

Estou fascinada pelas letras e a melodia.

Os dois álbuns são fantásticos.

Existem dias que acordamos querendo ouvi algo novo diferente das que estamos acostumados.

Algo que vibre e diga boas mentiras e verdades nunca ditas. Mas, o costume é algo fabuloso! Quando menos nos damos conta voltamos a cantarola as mesmas velhas cantigas... das mentiras nao ditas e das verdades glamourosas que fazem um bem danado ao coração.

Entao chega de tolices.
Todos juntos no mesmo reprodutor de musica. Horas canto as mesmices e outras vezes me encanto com o novo que me entre pelos ouvidos e enche minha mente de novas fantasias.

O bom é ouvi música!!!!