Quem sou eu

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Santa Cruz do Capibaribe/ Caruaru, NE/PE, Brazil
Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Livro - A Fúria da Beleza - Elisa Lucinda


Poesia é coisa que se faz para procurar Beleza. E essa procura é diária e furiosa. Elisa Lucinda alisa a luz linda. E essa lisa luz, antes enrugada, encarquilhada, encrespada, cheia de dobras e desvios, em suas mãos parecem que se tornam planas, prontas pro afago de nossas almas. Criados em datas e lugares diferentes, os poemas foram organizados de tal bela forma em seus sete capítulos que a sensação é de que eles já foram escritos por temas. A infância, a família, os lugares, as pessoas, os amores, a saudade, o sexo, o olhar, a natureza? o que é a Beleza? Como ela explode? Quanto ela nos afeta? A Beleza é bonita? A morte também não é bela? E a sorte também não é dela? Do acaso da Beleza? De sua fúria? De sua corrente de maremoto, de sua brisa de furação, de sua carícia de terremoto, de seu suspiro de explosão? A Beleza nos assusta? Nos liberta ou nos aprisiona? Nos acerta ou nos impressiona? Nos confunde ou nos soluciona? Beleza tem rosto? Tem gosto? Beleza chora? Mora? Ou é coisa que vai embora? Tem idade a Beleza? Pede licença? Desculpa? Invade ou é invadida? Nos encontra ou é o nosso olhar que a inventa? E se ela venta? E quando ela despenca? E quando ela é violenta? E quando ela é ao mesmo tempo rápida e lenta? Cheia e vazia? Noite e dia? A Beleza é tristeza e alegria quando ela é poesia. Palavras para lavrá-la, lavando sua lava. Sentidos consentidos por cada encontro de sílaba que a música da poesia nos oferece. Cada letra é litro, cada calo é kilo. A quantidade se torna qualidade. E vício o verso. Como separar a Beleza da sua fúria? Como distinguir Eliza e luz? Beleza e Eliza? Luz e fúria? Beleza e luz? Elisa e fúria? Fusões de confusões... amor, morte e eternidade. Vida, poesia e liberdade. Levantem as taças e dêem as graças: a fúria que a Beleza brinda é a própria Elisa.

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