Educadores de escolas de Arcos aderem aos recursos interativos e recorrem a outras tecnologias como aliados para tornar as aulas mais interessantes e produtivas
Fotos: Roberta Ormenzinda
O acesso às mídias sociais e outras tecnologias estão adentrando as portas das escolas e os professores precisam se adaptar a essa nova realidade. A professora e técnica em informática Elisângela Teixeira já recorria às ferramentas digitais desde a época em que era universitária, para apresentar seus trabalhos na faculdade. Após se formar em Biologia e Matemática, quis levar esse conhecimento para sala de aula.
Neste ano lecionou no 7º e 9º anos da escola estadual ‘Yolanda Jovino Vaz’, e usava diversos recursos interativos para atrair a atenção dos alunos. “É impossível dizer que os alunos de hoje não têm acesso a um computador ou não sabem como usar a internet, e é importante que o professor acompanhe os alunos nesse sentido; pois caso contrário, de uma certa forma eles ficarão para trás e terão dificuldades em adaptar a matéria para a realidade deles”, enfatiza.
A professora comenta que muitas pessoas confundem redes sociais com mídias sociais. “Vivemos numa era onde nosso conhecimento pode ser compartilhado com diversas pessoas. As redes sociais, conhecidas também por sites de relacionamentos, são sites onde se concentram um grande número de membros que compartilham fotos e informações diversas, a exemplo do Facebook, Orkut e Myspace. Estes sites nos permitem compartilhar diferentes informações e podem ser utilizados pelo professor, se ele desejar. Sites como Twitter, Youtube, ou compartilhamento de slides, o Slideshare, são as novas mídias, e tudo isso junto se tornam as mídias sociais”, explica.
Elisângela Teixeira também recorre ao envio de e-mails para os alunos. “Na escola, os professores têm uma cota de fotocópias, o que de certa forma nos limita. Então, sempre que quero enviar atividades extras para os alunos eu envio via e-mail; eles imprimem e depois me entregam”, conta.
O Prof. Paulo Henrique Oliveira de Souza, Mestre em Física, leciona na escola estadual ‘Vila Boa Vista’ e também recorre às novas tecnologias. Além de usar o Facebook para compartilhar com seus alunos diversas informações relacionadas à aula, ele também usa de recursos audiovisuais. “Dentro de sala de aula, o uso dessas mídias é muito restrito devido às leis impostas. Porém, o professor pode utilizar das mídias sociais com o intuito de trocar informações com os alunos dentro e fora do horário de aula”, explica.
Ezequiela Geralda Barbosa leciona Português e Literatura para alunos do ensino médio e cursos técnicos de uma escola particular de Arcos, e ressalta a importância de se pensar na diversidade cultural e no ambiente de aprendizagem dos alunos. “É inegável que o acesso às mídias sociais oferece praticidade e, consequentemente, o aproveitamento de tempo para o professor. Oferece, também, inúmeros recursos e informações que auxiliam nas atividades pedagógicas, enriquecem e facilitam o processo de aprendizado”, avalia.
Ezequiela precisou se adaptar ao advento das novas mídias, principalmente devido a influência na forma como o aluno se expressa ao escrever. “No início foi complicado lidar com o “internetês” em sala de aula, pois a injúria diante de tantas abreviações e erros de ortografia foi inevitável. Sem dúvida há uma distância considerável entre a fala, que é totalmente espontânea, e a escrita que deve ser bem planejada. Esse fato deve ser respeitado e a escola deve ensinar ao aluno a norma – padrão da linguagem, mas também procurar conhecer esse novo código”, observa a professora.
Segundo a professora Elisângela, o uso desses recursos em sala de aula influencia os alunos mais do que se possa imaginar. “A partir de aulas dinâmicas já presenciei casos de alunos que, após assistirem minhas aulas, despertaram o desejo de serem biólogos, pois através do compartilhamento de informações pude mostrar pra eles que a biologia vai muito além do que se vê nos livros; e eu podia mostrar tudo o que eu explicava, usando vídeos do Youtube, poemas, músicas relacionadas à aula”, relata, acrescentando que os alunos se tornavam muito mais participativos.
Elisângela lembra que no início, quando o uso de recursos digitais e das mídias sociais em sala de aula não eram tão populares em escolas, ela sofreu uma certa repressão de professores que ainda eram adeptos apenas aos meios convencionais de ensinar. Ela recomenda que todos os professores não percam a oportunidade de utilizar ao máximo o poder das novas mídias e os recursos digitais, pra chamar a atenção do aluno.
fonte:
http://www.jornalcco.com.br/noticia/953/Professores-que-recorrem-as-midias-sociais-inovam-o-processo-educacional
Neste ano lecionou no 7º e 9º anos da escola estadual ‘Yolanda Jovino Vaz’, e usava diversos recursos interativos para atrair a atenção dos alunos. “É impossível dizer que os alunos de hoje não têm acesso a um computador ou não sabem como usar a internet, e é importante que o professor acompanhe os alunos nesse sentido; pois caso contrário, de uma certa forma eles ficarão para trás e terão dificuldades em adaptar a matéria para a realidade deles”, enfatiza.
A professora comenta que muitas pessoas confundem redes sociais com mídias sociais. “Vivemos numa era onde nosso conhecimento pode ser compartilhado com diversas pessoas. As redes sociais, conhecidas também por sites de relacionamentos, são sites onde se concentram um grande número de membros que compartilham fotos e informações diversas, a exemplo do Facebook, Orkut e Myspace. Estes sites nos permitem compartilhar diferentes informações e podem ser utilizados pelo professor, se ele desejar. Sites como Twitter, Youtube, ou compartilhamento de slides, o Slideshare, são as novas mídias, e tudo isso junto se tornam as mídias sociais”, explica.
Elisângela Teixeira também recorre ao envio de e-mails para os alunos. “Na escola, os professores têm uma cota de fotocópias, o que de certa forma nos limita. Então, sempre que quero enviar atividades extras para os alunos eu envio via e-mail; eles imprimem e depois me entregam”, conta.
O Prof. Paulo Henrique Oliveira de Souza, Mestre em Física, leciona na escola estadual ‘Vila Boa Vista’ e também recorre às novas tecnologias. Além de usar o Facebook para compartilhar com seus alunos diversas informações relacionadas à aula, ele também usa de recursos audiovisuais. “Dentro de sala de aula, o uso dessas mídias é muito restrito devido às leis impostas. Porém, o professor pode utilizar das mídias sociais com o intuito de trocar informações com os alunos dentro e fora do horário de aula”, explica.
Ezequiela Geralda Barbosa leciona Português e Literatura para alunos do ensino médio e cursos técnicos de uma escola particular de Arcos, e ressalta a importância de se pensar na diversidade cultural e no ambiente de aprendizagem dos alunos. “É inegável que o acesso às mídias sociais oferece praticidade e, consequentemente, o aproveitamento de tempo para o professor. Oferece, também, inúmeros recursos e informações que auxiliam nas atividades pedagógicas, enriquecem e facilitam o processo de aprendizado”, avalia.
Ezequiela precisou se adaptar ao advento das novas mídias, principalmente devido a influência na forma como o aluno se expressa ao escrever. “No início foi complicado lidar com o “internetês” em sala de aula, pois a injúria diante de tantas abreviações e erros de ortografia foi inevitável. Sem dúvida há uma distância considerável entre a fala, que é totalmente espontânea, e a escrita que deve ser bem planejada. Esse fato deve ser respeitado e a escola deve ensinar ao aluno a norma – padrão da linguagem, mas também procurar conhecer esse novo código”, observa a professora.
Segundo a professora Elisângela, o uso desses recursos em sala de aula influencia os alunos mais do que se possa imaginar. “A partir de aulas dinâmicas já presenciei casos de alunos que, após assistirem minhas aulas, despertaram o desejo de serem biólogos, pois através do compartilhamento de informações pude mostrar pra eles que a biologia vai muito além do que se vê nos livros; e eu podia mostrar tudo o que eu explicava, usando vídeos do Youtube, poemas, músicas relacionadas à aula”, relata, acrescentando que os alunos se tornavam muito mais participativos.
Elisângela lembra que no início, quando o uso de recursos digitais e das mídias sociais em sala de aula não eram tão populares em escolas, ela sofreu uma certa repressão de professores que ainda eram adeptos apenas aos meios convencionais de ensinar. Ela recomenda que todos os professores não percam a oportunidade de utilizar ao máximo o poder das novas mídias e os recursos digitais, pra chamar a atenção do aluno.
fonte:
http://www.jornalcco.com.br/noticia/953/Professores-que-recorrem-as-midias-sociais-inovam-o-processo-educacional
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