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Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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domingo, 22 de janeiro de 2012

“Roberta Sá faz novo disco com atmosfera de carnaval

Cantora deixa o recato de lado em ‘Segunda pele’, no qual realiza sonho de gravar com orquestra de sopros

Nem parece, mas lá se vão quase dez anos desde que a cantora Roberta Sá debutou para o grande público no “reality show de calouros” “Fama”. Agora, ao lançar o seu quarto álbum autoral de estúdio (“Segunda pele”, que vai para as lojas no dia 24), aquela moça da TV definitivamente deu lugar à mulher dos palcos.

— Fazer 30 anos é uma maravilha, dá uma liberdade! — festeja ela, que, aos 31 recém-completados, dá adeus ao recato e evoca memórias de movimentados carnavais.

— Eu sempre fui bem-humorada, mas não conseguia mostrar isso no palco. Aí, no finzinho da turnê do meu DVD (“Pra se ter alegria”, de 2009), comecei a ter vontade de pular com as pessoas, de viver uma energia diferente daquela do “todo mundo quieto, vamos me ouvir cantar”.

Com canções de antigos colaboradores (o marido, Pedro Luís, Lula Queiroga, Moreno Veloso) e autores que não havia gravado ainda (Caetano Veloso, João Cavalcanti, Dudu Falcão, Gustavo Ruiz), “Segunda pele” é um disco que Roberta gosta de resumir nos versos de Rubinho Jacobina na balançada “Bem a sós”: “Olha todo mundo ao nosso lado / corre para chegar na frente / é nós dois aqui atrás.”

— Esse disco fala disso, da sensação do primeiro olhar, do primeiro encontro, da sedução. E o carnaval tem muito essa atmosfera, de beijo na boca, de luxúria — explana.

Roberta vinha do CD “Quando o canto é reza” (2010), todo de canções de Roque Ferreira, no qual foi acompanhada pelo Trio Madeira Brasil.

— Achei que a gente ia fazer uma turnê curta, um show de teatro, mas fui surpreendida pela reação do público. Acabamos tocando em praça pública, para 20 mil pessoas, todas cantando e dançando tudo.

Depois de ganhar um patrocínio da Natura Musical em edital público, Roberta viu que era a hora de levar adiante um antigo sonho: um disco com uma orquestra de sopros. Realizou-o com o auxílio do violonista Rodrigo Campello, produtor de seus dois primeiros discos, que agora volta ao posto em “Segunda pele”.

— Os limites de orçamento nos obrigavam a ser criativos, mas os processos eram sempre sofridos. Dessa vez, foi muito confortável — conta.

Mas, por causa do patrocinador, Roberta tinha prazo para acabar o disco. E sofreu para fechar o repertório.

— Eu queria principalmente que fosse um disco de inéditas, dos meus compositores usuais, mas que trouxesse novidades — conta ela, que tinha uma certeza: depois do disco de Roque Ferreira, não queria gravar mais nenhum samba.

Mas, aí, João Cavalcanti, do Casuarina, veio com “O nego e eu”, samba sobre a dama que flerta com todo mundo, mas depois passa batida, deixando um rastro de perfume.

— O samba é o meu nego, é pra onde eu volto, é a minha zona de conforto — admite.

Roberta mostra “Segunda pele” em uma turnê por dez capitais, “a preços populares”, também com patrocínio da Natura. Começa em Salvador, no dia 1 de março, e chega ao Rio no dia 10, na Fundição Progresso.”

Nesta segunda (16), a coluna da Mônica Bergamo, no jornal Folha de S. Paulo, fala sobre a nova fase de Roberta:

COBRA CORAL

A cantora Roberta Sá lança seu quinto CD, “Segunda Pele”, com apenas uma faixa de samba. “É como se eu tivesse trocando a pele de sambista, me renovando. O disco vem com algo mais sensual, mais tropical.” A potiguar, que mora desde criança no Rio de Janeiro, acaba de fazer 31 anos -e dez de carreira.

Depois da parceria que resultou na música “No Bolso”, ela e o marido, o compositor Pedro Luis, agora pensam na família. ‘Estou esperando o desejo da maternidade ficar incontrolável.’”


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