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Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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domingo, 24 de abril de 2011

Adriana Calcanhotto


Adriana da Cunha Calcanhotto, mais conhecida por Adriana Calcanhotto ou Adriana Partimpim, (Porto Alegre, 3 de outubro de 1965) é uma cantora e compositora brasileira.

É filha de um baterista de uma banda de , Carlos Calcanhotto, e de uma bailarina. Aos seis anos ganha do avô o primeiro instrumento: um violão. Aprendeu a tocar o instrumento e também, mais tarde, a cantar. Logo imergiu nas influências musicais () e literárias (Modernismo Brasileiro). Ficou fascinada pela Antropofagia de Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e outros nomes daquele movimento cultural.

A vida artística iniciou-se em bares, também trabalhou em peças teatrais e depois se lançou em concertos e festivais por todo o país no estilo voz e violão. O primeiro disco, Enguiço, lançado em 1990 pela gravadora CBS, foi muito elogiado e o primeiro sucesso foi Naquela estação, no repertório deste, que também trouxe músicas de sua autoria (a faixa-título e Mortaes) e regravações de clássicos da MPB (Sonífera Ilha, do grupo Titãs, Caminhoneiro de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, Disseram Que Eu Voltei Americanizada, que fez sucesso na voz de Carmem Miranda, e Nunca, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues). Nessa época, chegou a ser comparada a Elis Regina.

Naquela estação, por sua vez, integrou a trilha sonora da telenovela global Rainha da Sucata, de Sílvio de Abreu (1990). No ano seguinte, recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina. No segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas canções de sua autoria, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta última foi incluída na trilha da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.

Em 1994, a fórmula dá sinais de cansaço e desgaste devido à exposição excessiva na mídia. Por isso, nesse mesmo ano lançou o LP A Fábrica Do Poema, com algumas doses de experimentalismo (poemas de Augusto de Campos, Gertrude Stein, textos do cineasta Joaquim Pedro de Andrade e parcerias com Waly Salomão, Arnaldo Antunes, Antônio Cícero e Jorge Salomão). No terceiro disco, que também foi o último a ter versão em vinil, os destaques foram Metade e Inverno. Prosseguiu com o álbum Maritmo, que simulou uma incursão pela music (Pista de dança, Parangolé Pamplona), (Vamos comer Caitano), e a regravação de Quem vem pra beira do mar, de Dorival Caymmi. O maior sucesso do disco foi Vambora, que incluída na trilha de Torre de Babel, de Sílvio de Abreu, obteve enorme repercussão.

Uma das participações foi uma perfomance na livraria Argumento, no Rio de Janeiro, musicando poemas do poeta português Mário de Sá Carneiro em 1996. Um deles, O outro acabou por entrar no álbum Público (2000), que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas e também rendeu um DVD, lançado no ano seguinte pela gravadora bmg.

Em 2004 a cantora lança o álbum Adriana Partimpim (2004), uma seleção de canções para crianças, adotando-o como seu novo nome artístico. Em 2007 participou da cerimônia de abertura dos Jogos Panamericanos, ocorridos no Rio de Janeiro.

Seu trabalho Maré (2008), o segundo da trilogia que teve início com Marítimo. Um dado curioso é que a música Vidas Inteiras, que não consta no último CD, é trilha do filme Polaróides Urbanas, primeiro longa de Miguel Falabella.

No fim de 2008, lança seu primeiro livro, Saga Lusa - O relato de uma viagem, no qual conta em primeira pessoa o surto psicótico sofrido durante a turnê em Portugal do álbum, Maré.

Recentemente lançou Micróbio do Samba Apesar do título, não estamos falando de um disco de samba. Não o samba tradicional, que estamos habituados a ouvir, com o ritmo frenético das grandes escolas de samba. É um disco leve, calmo, que tem melodias e letras deliciosas que vão surpreender os fãs de Adriana Calcanhotto. Adriana apresenta um disco totalmente inédito. As 12 canções têm uma sonoridade gostosa, num “samba” que acalma e que ressalta ainda mais a voz cristalina e inconfundível da cantora. Certamente temos música brasileira da melhor qualidade. E a Adriana sabe fazer isso muito bem! Um destaque importante neste disco, para as dedicatórias especiais da Adriana a duas cantoras que também tem o micróbio da samba em seus trabalhos. A faixa “Beijo Sem” é dedicada a Marisa Monte, que a gravou juntamente com Teresa Cristina, e já esteve em algumas rádios do segmento adulto. A faixa “Vai saber?” é para Martinália, outro grande nome da música brasileira. Este novo álbum é um grande presente para os fãs. Quem acompanha os sucessos da cantora, identificará em seu novo disco o seu grande talento nas letras, na sonoridade e que certamente terá o seu destaque na mídia em geral.

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