Quem sou eu

Minha foto
Santa Cruz do Capibaribe/ Caruaru, NE/PE, Brazil
Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

SEGUIDORES

sábado, 9 de julho de 2011

J. Borges, homenageado da Fenearte, prevê vida longa ao cordel

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
09/07/2011




Um grupo de alunos da rede pública estadual, beneficiados pelo Projeto Travessia, tiveram na tarde deste sábado lições de vida e de arte vindas do principal nome da gravura popular brasileira, o cordelista J. Borges. Imagem: Josué Nogueira/DP/D.A Press
Imagem: Josué Nogueira/DP/D.A Press


Um grupo de alunos da rede pública estadual, beneficiados pelo Projeto Travessia, tiveram na tarde deste sábado lições de vida e de arte vindas do principal nome da gravura popular brasileira. O cordelista J. Borges, em visita a Unidade Móvel do Artesanato, instalada na XII Feira de Negócios do Artesanado - Fenearte, trocou experiências com os jovens que durante os 10 dias de feira expuseram no espaço cordéis, cujo mote foi o artesanato e a cultura popular das regiões de origem de cada um.

No estande do Projeto, J. Borges deu dicas, algumas broncas, chamou atenção para a rima e métrica dos versos escritos nos cordéis, mas sobretudo elogiou a iniciativa do Governo do Estado, que na XII Fenearte homenageia a literatura de cordel. "Esto muito satisfeito. Acho que por iniciativas como esta o cordel deve viver por muitos e muitos anos", afirmou este artista popular nascido em Bezeros, no Agreste pernambucano.
Na ocasião, J. Borges lembrou ainda que, quando era jovem todo mundo queria sair da cidade, mas ele manteve-se firme em não abandonar o lugar em que nasceu e foi criado. "Acreditei na arte e no meu ofício e hoje sou reconhecido no mundo inteiro", assegura.

Não à toa, este cordelista que optou por usar madeira como pinho e imburana na impressão da xilogravura, conquistou artistas e acadêmicos do mundo inteiro. Ganhou prêmios nacionais e internacionais e foi um dos 13 artistas escolhidos para ilustrar o calendário anual da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2002. Desde 2006, J. Borges é considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco. O Travessia é uma ação do Governo do Estado, em parceria com a Fundação Roberto Marinho , que trabalha pela erradicação da distorção idade-série entre jovens - Participam do Projeto cerca de 1.400 alunos de mais de 70 turmas de toda rede pública estadual escreveram e ilustraram cordéis .

Nenhum comentário: