Quem sou eu

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Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

O que você vai ler nas férias? DICAS DO SITE DA OLIMPÍADA DA LÍNGUA PORTUGUESA - ESCREVENDO O FUTURO


Foi pensando no período mais aguardado de todo final de semestre que nós, da Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro, resolvemos procurar colegas aqui do Cenpec para pedir sugestões de leituras de férias. Foram muitas e variadas indicações, todas devidamente apresentadas e comentadas. Nesta semana publicamos a primeira parte da lista. Aproveite para também deixar a sua sugestão.


Anna Helena Altenfelder, superintendente do Cenpec.

2786_riofloresRio das Flores, Miguel Sousa Tavares (Cia. das Letras, 2008)

“O que mais gosto nas férias é a oportunidade de ‘mergulhar’ na leitura de um livro. Uma das boas coisas da vida, em minha opinião, é passar um dia inteiro, enredada em uma boa história, vivendo as emoções de personagem em tempos e espaços diferentes do cotidiano. Assim, um dos meus gêneros preferidos para ler nesta época é o romance histórico no qual o autor, para compor sua narrativa, cria tramas ao mesmo tempo em que resgata ficticiamente acontecimentos, costumes e personagens históricos, procurando reconstruir um dado momento social e cultural.

Rio das Flores, de Miguel Sousa Tavares é um destes livros. Por um lado traz uma minuciosa reconstituição do contexto de Portugal, Espanha e Brasil, na primeira metade do século passado resgatando fatos como a ditadura de Salazar, a guerra civil espanhola, o Rio de Janeiro dos anos 30 e a Segunda Guerra Mundial. Por outro, encanta o leitor ao narrar as aventuras de dois irmãos, seus amores, encontros e desencontros, conflitos e confrontos de idéias na relação com a terra em que nasceram e a manutenção ou mudança das tradições.” AHA


Antonio Gomes Batista, coordenador de desenvolvimento de pesquisas do Cenpec e professor da UFMG.

2786_ahumilhaHomem Comum, Philip Roth (Cia. das Letras, 2007) A Humilhação, Philip Roth (Cia. das Letras, 2010) Ensaios, Michel de Montaigne (Ed. Martins Fontes, 2002)

“Eu sou meio bagunçado em minhas leituras de férias e não faço muitos planos. Minha mulher é mais organizada e acabo lendo o que ela compra. Não sei ainda o que ela está pretendendo ler para as próximas, mas nas férias passadas eu gostei muito de dois livros dentre os que ela tinha escolhido, ambos do escritor norte-americano Philip Roth: Homem Comum (Cia. das Letras, 2007) e A Humilhação (Cia. das Letras, 2010). São romances curtos difíceis de serem lidos impunemente. Os dois falam da velhice e da morte. Os dois contam em detalhes o fracasso repetido e anunciado de dois homens: um publicitário que se aposenta (e revê sua vida) e um ator que repentinamente não consegue mais atuar (e perde suas referências). Eu tenho de confessar que os livros me deixaram bem deprimido. Nessas horas, eu sempre recorro a um “companheiro”, que está sempre comigo e que leio ao acaso: Montaigne (Ensaios- Ed. Martins Fontes, 2002). Nele eu sempre encontro a esperança de, ao contrário dos dois personagens dos romances de Roth, manter a lucidez, a dignidade e buscar constantemente evitar o auto-engano na nossa rápida passagem por esse mundo estranho.” (AGB)


Ana Luiza Marcondes Garcia, ou simplesmente Iza. Professora de Linguística da PUCSP, participa de ações do Cenpec nas Olimpíadas de Língua Portuguesa. Em 2011 coordenou a elaboração do curso online Sequências didáticas: aprendendo por meio de resenhas.

2786_marinquietoMar Inquieto, Yukio Mishima (Cia. das Letras, 2002)

“Para os que querem descansar um pouco do trabalho, indico a leitura de uma história de amor, linda, leve e literária. O livro chama-se Mar Inquieto (Cia. das Letras, 2002) e foi escrito por Mishima, um autora japonês, mas que conta uma história de amor universal, quase uma fábula. Quem quiser, pode ler a resenha neste link

http://www.ciadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11252

O livro é pequeno, fácil para carregar em uma viagem. Foi assim que o li: acompanhou-me em um início de férias e me transportou para um universo muito diverso do da sala de aula, correção das provas, médias etc.” (ALMG)


Maria Alice Armelin, coordenadora do Projeto Entre na roda, que forma mediadores de leitura.

2786_boaciaBoa companhia – haicai, Rodolfo Gutilla (org.) (Cia das Letras 2009)

“Férias sugerem descanso e lazer, sobretudo em boa companhia. Por isso indico para aqueles que querem incluir em suas férias uma leitura bastante interessante e agradável, a obra Boa companhia – haicai, da Cia das Letras 2009. Nela, o organizador Rodolfo Gutilla apresenta uma seleção primorosa de haicais, de autoria de diferentes poetas brasileiros, como Monteiro Lobato, Guilherme de Almeida, Millôr Fernandes, Paulo Leminski, Alice Ruiz e outros, mostrando como essa forma poética se aclimatou entre nós.

Na introdução, há um breve histórico onde Gutilla nos apresenta informações sobre o haicai, poema tradicional japonês, composto geralmente de 3 versos com 5, 7 e 5 sílabas poéticas, no qual se busca a aproximação entre a natureza e o espírito humano. Matsuó Bashô (1644-94), o guerreiro que virou poeta, foi o seu maior expoente.” (MAA)


América A. C. Marinho: professora de Língua Portuguesa e formadora do Cenpec.

2786_olivrodasO livro das ignorãças, Manoel de Barros (Record, 1997)

“Manoel de Barros, em mais este livro, como em tantos outros, revela com rara sensibilidade como as “coisas grandes” da poesia estão nas “coisas mais miúdas”, quando a gente olha bem no fundo da vida. Por isso, para esse grande poeta, ler e fazer poesia é ‘Como pegar na voz de um peixe’ ou descobrir e saber ‘Usar algumas palavras que ainda não tem no idioma’.”(AACM)





2786_vocejurouVocê jurou que eu ia ser feliz
, Sônia Nolasco (Ed. Global, 1987).

“Esses contos de Sônia Nolasco mostram o que aconteceu com todos os sonhos, conquistas, dúvidas e inquietações das mulheres que, na década de 1960, lutaram para se libertar de séculos de opressão e para serem felizes. Li esse livro há mais de 20 anos e adorei, parecia que ele tinha sido escrito pra mim. Recentemente, quando o reli, senti de novo o mesmo impacto.” (AACM)




2786_ascemmelhoresAs cem melhores crônicas brasileiras, Joaquim Ferreira Santos (Org.) (Objetiva, 2007). “A crônica é tão expressiva na formação da literatura brasileira e atende tanto aos mais diversos interesses e expectativas do leitor, que não é exagero afirmar que no Brasil nós encontramos os melhores cronistas do mundo. Nesse livro, você vai poder conviver com literatura da melhor qualidade: do lirismo ao humor, da confissão intimista à crítica social, do drama à comédia, da política à metafísica. E se deliciar!” (AACM)





2786_ovinhoO vinho da juventude
, John Fante (Ed. José Olympio, 2010)

“Só há pouco mais de um mês conheci esse autor. E me apaixonei. Tanto, que este já é o terceiro livro dele que leio e, em minha opinião, o mais belo. São treze contos, líricos, tristes e engraçados, que mostram a vida de uma família italiana em Denver, na década de 1930, pelos olhos de um menino.” (AACM)




Ana Regina Carrara - historiadora, coordenadora do Núcleo de Cultura do Cenpec

2786_asmontanhasAs montanhas de Buda, Javier Moro (Ed. Planeta do Brasil, 2010).

“Livro escrito pelo espanhol Javier Moro, narra fatos verídicos e diálogos fictícios sobre a história de duas jovens monjas tibetanas. O romance aborda com muita sensibilidade o sofrimento do povo tibetano e apresenta com ricos detalhes uma cultura muito diversa da nossa. É uma viagem pelas montanhas do Himalaia.” (ARC)


A Comunidade Virtual está acompanhando o que de melhor acontece na 9ª. Feira Literária Internacional de Paraty. Acesse a página oficial da FLIP para acompanhar os principais eventos transmitidos ao vivo pela internet. Na próxima semana publicaremos relatos de Maria Aparecida Laginestra, da equipe da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro que está em Paraty participando do encontro.

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