Quem sou eu

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Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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sábado, 20 de agosto de 2011

Absurdo (Vanessa da Mata)



Havia tanto pra lhe contar
A natureza
Mudava a forma o estado e o lugar
Era absurdo

Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está

Tapetes fartos de folhas e flores
O chão do mundo se varre aqui
Essa idéia do natural ser sujo
Do inorgânico não se faz

Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto
Nunca pensei que chegasse aqui

Auto-destrutivos,
Falsas vitimas nocivas?

Havia tanto pra aproveitar
Sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores
Capins dourados

Havia tanto pra respirar
Era tão fino
Naqueles rios a gente banhava

Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão

Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro

Cores, tantas cores
Tais belezas
Foram-se
Versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi

Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar

do Cd SIM
Ano de Lançamento: 2007
Gravadora: Sony BMG Brasil

Vanessa da Mata - Biografia

Vanessa da Mata nasceu em 1976, em Alto Garças, no Mato Grosso – uma pequena cidade 400 quilômetros de Cuiabá, cercada de rios e cachoeiras. De formação autodidata, ouviu de tudo na infância. De Luiz Gonzaga a Tom Jobim, de Milton Nascimento a Orlando Silva. Ouviu também de ritmos regionais como o carimbó, dos discos trazidos das viagens de um tio à Amazônia. Ouviu samba, música caipira e até música brega italiana, sons que chegavam pelas ondas da rádio AM.
Aos 14 anos, Vanessa se mudou para Uberlândia, em Minas Gerais, cidade a mil e duzentos quilômetros de distância de Alto da Graça. Foi para lá sozinha, morar em um pensionato: se preparava, então, para prestar vestibular de medicina. Mas já sabia o queria: cantar. Aos 15, começou a se apresentar em bares locais.
Em 1992, foi para São Paulo, onde começou a cantar na Shalla-Ball, uma banda de reggae de mulheres. Três anos depois, excursionou com a banda jamaicana Black Uhuru. Em seguida, fez parte do grupo de ritmos regionais Mafuá. Neste período, ainda dividia seu tempo entre as carreiras de jogadora de basquete e de modelo.

Em 1997, conheceu Chico César: com ele, compôs "A força que nunca seca". A música foi gravada por Maria Bethânia, que a colocou como título de seu disco, em 1999. A gravação concorreu ao Grammy Latino e também foi gravada no CD de Chico, “Mama Mundi”. O Brasil descobria uma grande compositora. Bethânia voltou a gravar Vanessa: “O Canto de Dona Sinhá” esteve no CD “Maricotinha” – com participação de Caetano Veloso - e em sua versão ao vivo. Já “Viagem” foi gravada por Daniela Mercury em “Sol da Liberdade”. Com Ana Carolina compôs “Me Sento na Rua”, do CD “Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001).
A voz e a presença de Vanessa começavam também a chamar atenção. Fez participações em shows de Milton Nascimento, Bethânia e nas últimas apresentações de Baden Pawell: estava pronta para estrear em carreira solo.
Em 2002, lançou seu primeiro CD, “Vanessa da Mata” (Sony) – que teve produção conjunta de Liminha, Jaques Morelenbaum, Luiz Brasil, Dadi e Kassin. Entre os sucessos deste disco estão “Nossa Canção” (trilha sonora da novela “Celebridade”), “Não me Deixe só” - que estourou nas pistas com remix de Ramilson Maia - e “Onde Ir” (que esteve na trilha da novela “Esperança”)

O segundo disco, “Essa boneca tem manual” (Sony), foi lançado em 2004 e teve produção de Liminha, como quem também dividiu as composições. Além de suas próprias canções – como "Ai ai ai...", ''Ainda bem'' e "Não chore homem", regravou “Eu sou Neguinha” (Caetano Veloso, versão que integrou a trilha da novela “A Lua me disse”) e "História de uma gata" (Chico Buarque, de "Saltimbancos"). Como “Ai ai ai..”, música nacional mais executada nas rádios em 2006, o álbum chegou a Disco de Platina.

“Sim”, o terceiro disco, lançado em 2007, foi produzido por Mario Caldato e Kassin. O álbum foi gravado entre a Jamaica e o Brasil. Das 13 faixas, cinco tem a participação de Sly & Robbie, dois ícones da música jamaicana. “Sim” é definido, pelo seu título, como “uma resposta positiva à vida, uma resposta de luta”. E conta com participações de Bem Harper, João Donato, Wilson das Neves, Don Chacal e um time da nova geração da música brasileira,como o baterista Pupillo (Nação Zumbi) e os guitarristas Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Pedro Sá e Davi Moraes, entre outros.

Em 2009 Vanessa lançou seu primeiro DVD e CD ao vivo, o “Multishow Ao Vivo - Vanessa da Mata”.

Gravado em Paraty e dirigido por Joana Mazzucchelli, o projeto registrou músicas de seus três trabalhos: "Sim", "Essa Boneca tem manual" e "Vanessa da Mata".

No palco, além de sua banda, Vanessa foi acompanhada pela dupla de jamaicanos Sly Dunbar (bateria) e Robbie Shakespeare (baixo).

Em 2010, Vanessa lança "Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias", seu quinto disco. Produzido por Kassin e mixado por Mario Caldato, o cd tem 12 faixas inéditas, uma parceria com Lokua Kanza ("Vá") e outra com Gilberto Gil ("Quando Amanhecer").

FONTE: http://www.vanessadamata.com.br/bio

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