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Posso ser séria, brincalhona, distraída, chata, abusada, legal,ótima, travosa (como diz um grande amigo) isso depende de você, de mim, do dia ou da situação. Quer mesmo saber quem sou eu? Precisa de mais proximidade. Gosto de ler e escrever, embora nem sempre tenha tempo suficiente para tais práticas. Gosto de tanta coisa e de tantas pessoas que não caberiam aqui se a elas fosse me referir uma por uma. Acho a vida um belo espetáculo sem ensaios onde passeamos dia a dia a procura da felicidade. Para falar mais de mim profissionalmente: Sou professora. Graduada em Letras-FAFICA. Atualmente estudo sobre Leitura Literária no Ensino Fundamental. Atuo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Jorge Luís Borges 112 anos de seu nascimento,

Escritor argentino

24 /08/1899 Buenos Aires, Argentina.
14/07/1986, Genebra, Suíça.

[creditofoto]

O escritor Jorge Luís Borges expressou emoções por meio de fábulas e símbolos

"Não criei personagens. Tudo o que escrevo é autobiográfico. Porém, não expresso minhas emoções diretamente, mas por meio de fábulas e símbolos. Nunca fiz confissões. Mas cada página que escrevi teve origem em minha emoção".

O escritor Jorge Luis Borges nasceu na capital argentina, Buenos Aires. Bilíngüe desde a sua infância, aprendeu a ler em inglês antes que em castelhano, por influência de sua avó materna de origem inglesa.

Aos seis anos disse a seu pai que queria ser escritor e aos sete escreveu, em inglês, um resumo de literatura grega. Aos oito, inspirado num episódio de "Dom Quixote" de Cervantes, fez seu primeiro conto: "La Visera Fatal". Aos nove anos, traduziu do inglês "O Príncipe Feliz" de Oscar Wilde.

Em 1914, devido à quase cegueira total, seu pai decide passar uma temporada com a família na Europa. Em Genebra, Jorge escreveu alguns poemas em francês enquanto estudava o bacharelado (1914-1918). Sua primeira publicação registrada foi uma resenha de três livros espanhóis para um jornal de Genebra.

Em 1919, mudou-se para a Espanha e publicou poemas e manifestos na imprensa. Em 1921, retornou a Buenos Aires e redescobriu sua cidade natal, na efervescência dos anos 20. Nesse clima escreveu seu primeiro livro de poemas, "Fervor em Buenos Aires", publicado em 1923.

A partir de 1924, publicou algumas revistas literárias e, com mais dois livros, "Luna de Enfrente" (poesia) e "Inquisiciones" (ensaios), ganhou em 1925 a reputação de chefe da jovem vanguarda de seu país. Nos anos seguintes, ele se transformou num dos mais brilhantes e polêmicos escritores da América Latina.

Inventando um novo tipo de regionalismo, acrescentou uma perspectiva metafísica da realidade, mesmo em temas como o subúrbio portenho ou o tango. Nesta fase escreveu "Cuaderno San Martin" e "Evaristo Carriego". Mas logo se cansou desses temas e começou a especular sobre a narrativa fantástica, a ponto de produzir durante duas décadas, de 1930 a 1950, algumas das mais extraordinárias ficções do século, nos contos de "Historia Universal de la infâmia" (1935); "Ficciones" (1935-1944) e "El Aleph" (1949), entre outras.

Em 1937, Borges foi nomeado diretor da Biblioteca Pública Nacional, o que foi seu primeiro e único emprego oficial. Saiu nove anos depois, indignado com a inclinação fascista que estava tomando a Argentina.

No que se refere ao amor, o caso mais quente do escritor argentino foi com Estela Canto, que depois lançou o livro de memórias "Borges a Contraluz". Ele conta em sua biografia que a pediu em casamento. Moderna e liberada para a época, Estela respondeu: "Eu aceitaria, Georgie, mas não podemos casar sem antes dormir juntos". Borges ficou assustado e desapareceu.

Aos 50 anos, o escritor já havia perdido parcialmente a visão. Com o passar dos anos, quando a cegueira se fez completa, sua mãe, Leonor, passou a cuidar dele, lendo e escrevendo o que ditava.

O reconhecimento literário de Borges se solidificou em 1961 com a conquista do prêmio concedido pelo Congresso Internacional de Editores, que dividiu com Samuel Beckett. Logo receberia também prêmios e títulos por parte dos governos da Itália, França, Inglaterra e Espanha.

Em 1967, Borges casou-se com uma amiga de infância, Elsa Astete. O casamento durou três anos e acabou com Borges fugindo de casa, sem coragem para discutir a separação. Sua mãe, Leonor, morreu em 1975. Seu segundo casamento foi com a sua ex-aluna Maria Kodama que se tornou sua secretária particular em 1981. Kodama era de origem japonesa e tornou-se a herdeira de seus direitos autorais.

Em 1983, Borges publicou no diário "La Nación" de Buenos Aires o relato "Agosto 25, 1983", em que profetizava seu suicídio. Perguntado depois porque não havia se suicidado na data anunciada, respondeu: "Por covardia". Borges afirmava freqüentemente o seu ateísmo e falava da solidão como uma espécie de segunda companheira.

Bibliografia

Poesia

  • Elemento de lista com marcas
  • Fervor de Buenos Aires (1923)
  • Luna de enfrente (1925)
  • Cuaderno San Martín (1929)
  • Poemas (1923-1943)
  • El hacedor (1960)
  • Para las seis cuerdas (1967)
  • El otro, el mismo (1969)
  • Elogio de la sombra (1969)
  • El oro de los tigres (1972)
  • La rosa profunda (1975)
  • Obra poética (1923-1976)
  • La moneda de hierro (1976)
  • Historia de la noche (1976)
  • La cifra (1981)
  • Los conjurados (1985)

Contos

  • El jardín de senderos que se bifurcan (1941)
  • Ficciones (1944)
  • El Aleph (1949)
  • La muerte y la brújula (1951)
  • El informe Brodie (1970)
  • El libro de arena (1975)

Ensaios

  • Inquisiciones (1925)
  • El tamaño de mi esperanza (1926)
  • El idioma de los argentinos (1928)
  • Evaristo Carriego (1930)
  • Discusión (1932)
  • Historia de la eternidad (1936)
  • Aspectos de la poesía gauchesca (1950)
  • Otras inquisiciones (1952)
  • El congreso (1971)
  • Libro de sueños (1976)

Não-classificados

  • Historia universal de la infamia (1935)
  • El libro de los seres imaginarios (1968)
  • Atlas (1985)

Em colaboração com Adolfo Bioy Casares

  • Seis problemas para don Isidro Parodi (1942)
  • Un modelo para la muerte (1946)
  • Dos fantasías memorables (1946)
  • Los orilleros (1955). Roteiro cinematográfico
  • El paraíso de los creyentes (1955). Roteiro cinematográfico
  • Nuevos cuentos de Bustos Domecq (1977

Fontes: Uol e Wikipédia (adaptado)

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